sexta-feira, 14 de abril de 2017

–■COMECE O DIA FELIZ!■–“Prenderam Jesus e o amarraram.” - (Jo 18,1—19,42)


ONU 2017
ANO INTERNACIONAL DO TURISMO SUSTENTÁVEL PARA O DESENVOLVIMENTO
A    B R I L MÊS DA LITERATURA INFANTIL
GARÇA/SP, 14 DE ABRIL DE 2017 (sexta-feira) 104º dia do ano
DESEJAMOS QUE VOCÊ TENHA UM BOM DIA!
COMECE O DIA FELIZ!

Pensamento do Dia
O JEJUM É A ORAÇÃO MAIS DOLOROSA E TAMBÉM A MAIS SINCERA E COMPENSADORA.
(Mahatma Gandhi)


Datas Comemorativas Dia
Dia da Sexta-Feira Santa da Paixão de Cristo
Dia de Jejum e Oração
DIA INTERNACIONAL DO CAFÉ
DIA INTERNACIONAL DA DOENÇA DE CHAGAS
DIA FESTIVO DO EXÉRCITO BRASILEIRO
DIA PANAMERICANO
DIA do Técnico em Serviço de Saúde
DIA DO SANTOS FUTEBOL CLUBE
DIA DO FUTEBOL PAULISTANO

Dia do ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÃO DAS CIDADES (ou Município): BotucatuCaçapavaCATANDUVA - GÁLIA (São Paulo) Constantina (Rio Grande do Sul) AltamiraSenador José Porfírio (Pará) Alto do Rodrigues (Rio Grande do Norte) Palmas (Paraná)

Dia do ANIVERSÁRIO DE: JOSÉ DORIVAL SASSO (Rede Postão Garça /SP) JOÃO EDUARDO FERREIRA DA SILVA (Fazenda São José do Rio do Peixe Garça /SP) RODRIGO OLIVEIRA CORRÊA (Construtora Oliveira & Corrêa Ltda. Garça/SP) JOSÉ PASCHOAL CAMPASSI (Mecanógrafa-Garça/SPOSVALDO LUIS SCARTEZINI (Scartezini Funilaria-Garça/SPCLAUDIO AUGUSTO MANCINI (Escritório Cruzeiro-Garça /SP) JOSÉ GERALDO CARRION (Garça/SPALINE AGUIAR CARAZZATO (Garça/SP)  

Santo do Dia
Sexta-Feira Santa da Paixão de Cristo
SANTA LUDOVINA
SÃO BENEZET, ou o pequeno bento


Na liturgia diária fazemos um encontro pessoal com Deus nos colocando a disposição para ouvir seus ensinamentos.
A PALAVRA DE DEUS EM MINHA VIDA”.
Por ser fiel ao Pai e à humanidade até o fim, Jesus não foge da cruz, mas consuma nela o seu exêmplo de supremo amor. Como seus seguidores, unimo-nos a ele, servo sofredor, e o acompanhamos em seu julgamento e condenação. Comunguemos com todos os sofredores da comunidade. Despojamento e silencio marcam o dia de hoje.
 Oração
PAI, CONFIRMA MINHA CONDIÇÃO DE DISCÍPULO DO REINO INSTAURADO POR JESUS NA HISTÓRIA HUMANA, FAZENDO-ME ACREDITAR SEMPRE MAIS NA FORÇA DA JUSTIÇA E DO AMOR.
Direitos reservados - Essa oração foi retirada do link: http://liturgia.catequisar.com.br/

Oração do dia
Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, destruístes a morte que o primeiro pecado transmitiu a todos. Concedei que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho e, assim como trouxemos pela natureza a imagem do homem terreno, possamos trazer pela graça a imagem do homem novo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Direitos reservados - Essa oração foi retirada: Liturgia Diária ano XXV nº 303

Leituras
Sexta-feira - SEXTA-FEIRA SANTA DA PAIXÃO DE CRISTO - 14/04/2017
Este é o grande momento da vinda de Cristo. Jesus enfrenta as consequências de sua fidelidade ao projeto do Pai. O seu sofrimento, que também nos atinge, não é castigo nem vontade de Deus, mas causa de salvação e fonte de vida para a humanidade, como semente que morre para gerar vida nova.

1ª Leitura (Is 52,1353,12) – “Ele foi ferido por causa de nossos pecados. Leitura do Livro do profeta Isaías:

13Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau. 14Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo — tão desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano —, 15do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis se manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais ouviram.
53,1”Quem de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor? 2Diante do Senhor ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse.
3Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele.
4A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado!
5Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura.
6Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós.
7Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca.
8Foi atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se preocuparia com sua história de origem? Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu povo foi golpeado até morrer.
9Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal nem se encontrou falsidade em suas palavras.
10O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura, e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor.
11Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu Servo, o justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas.
12Por isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os valentes seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores.
Palavra do Senhor!  - Graças a Deus.



Salmos
Salmo responsorial 30(31)
Eu me entrego, Senhor, em tuas mãos/ e espero pela tua salvação!

2ª Leitura (Hb 4,14-16; 5,7-9) – “Ele aprendeu a ser obediente e tornou-se causa de salvação para todos os que lhe obedecem. Leitura da Carta aos Hebreus:

Irmãos: 14Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos.
15Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado.
16Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno.
5,7Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.
Palavra do Senhor!  - Graças a Deus.


Evangelho do dia
Sexta-feira - SEXTA-FEIRA SANTA DA PAIXÃO DE CRISTO - 14/04/2017
Prenderam Jesus e o amarraram. - (Jo 18,1—19,42)

Aleluia, Aleluia, Aleluia.
Louvor e honra a vós, Senhor Jesus.
Jesus Cristo se tornou obediente, obediente até a morte numa cruz; pelo que o Senhor Deus o exaltou e deu-lhe um nome muito acima de outro nome (Fl 2,8s).
Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
Glória a vós, Senhor.
  Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo João.
Naquele tempo, 
1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. 2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. 3Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas. 4Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:
Pres.: “A quem procurais?”
Narrador 1: 
5Responderam:
Ass.: “A Jesus, o Nazareno”.
Narrador 1: Ele disse:
Pres.: “Sou eu”.
Narrador 1: Judas, o traidor, estava junto com eles. 
6Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. 7De novo lhes perguntou:
Pres.: “A quem procurais?”
Narrador 1: Eles responderam:
Ass.: “A Jesus, o Nazareno”.
Narrador 1: 
8Jesus respondeu:
Pres.: “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem”.
Narrador 1: 
9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito:
Pres.: “Não perdi nenhum daqueles que me confiaste”.
Narrador 2: 
10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro:
Pres.: “Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?”
Narrador 1: 
12Então, os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho:
Leitor 1: “É preferível que um só morra pelo povo”.
Narrador 2: 
15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. 16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. 17A criada que guardava a porta disse a Pedro:
Ass.: “Não pertences também tu aos discípulos desse homem?”
Narrador 2: Ele respondeu:
Leitor 2: “Não”.
Narrador 2: 
18Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. 20Jesus lhe respondeu:
Pres.: “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. 
21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse”.
Narrador 2: 
22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:
Leitor 1: “É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?”
Narrador 2: 
23Respondeu-lhe Jesus:
Pres.: “Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?”
Narrador 1: 
24Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote. 25Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:
Leitor 2: “Não és tu, também, um dos discípulos dele?”
Narrador 1: Pedro negou:
Leitor 1: “Não!”
Narrador 1: 
26Então um dos empregados do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:
Leitor 2: “Será que não te vi no jardim com ele?”
Narrador 2: 
27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou. 28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa. 29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:
Leitor 1: “Que acusação apresentais contra este homem?”
Narrador 2: 
30Eles responderam:
Ass.: “Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!”
Narrador 2: 
31Pilatos disse:
Leitor 2: “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei”.
Narrador 2: Os judeus lhe responderam:
Ass.: “Nós não podemos condenar ninguém à morte”.
Narrador 1: 
32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. 33Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:
Leitor 1: “Tu és o rei dos judeus?”
Narrador 1: 
34Jesus respondeu:
Pres.: “Estás dizendo isto por ti mesmo ou outros te disseram isto de mim?”
Narrador 1: 
35Pilatos falou:
Leitor 2: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”.
Narrador 1: 
36Jesus respondeu:
Pres.: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”.
Narrador 1: 
37Pilatos disse a Jesus:
Leitor 1: “Então, tu és rei?”
Narrador 1: Jesus respondeu:
Pres.: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.
Narrador 1: 
38Pilatos disse a Jesus:
Leitor 2: “O que é a verdade?”
Narrador 2: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse-lhes:
Leitor 1: “Eu não encontro nenhuma culpa nele. 
39Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos Judeus?”
Narrador 2: 
40Então, começaram a gritar de novo:
Ass.: “Este não, mas Barrabás!”
Narrador 2: Barrabás era um bandido. 
19,1Então Pilatos mandou flagelar Jesus.
Ass.: 
2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus.
Narrador 2: Vestiram-no com um manto vermelho, 
3aproximavam-se dele e diziam:
Ass.: “Viva o rei dos judeus!”
Narrador 1: E davam-lhe bofetadas. 
4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus:
Leitor 1: “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum”.
Narrador 2: 
5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:
Ass.: “Eis o homem!”
Narrador 2: 
6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:
Ass.: “Crucifica-o! Crucifica-o!”
Narrador 2: Pilatos respondeu:
Leitor 1: “Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum”.
Narrador 2: 
7Os judeus responderam:
Ass.: “Nós temos uma Lei, e, segundo essa Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus”.
Narrador 1: 
8Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:
Leitor 2: “De onde és tu?”
Narrador 1: Jesus ficou calado. 
10Então Pilatos disse:
Leitor 1: “Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?”
Narrador 1: 
11Jesus respondeu:
Pres.: “Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior”.
Narrador 1: 
12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:
Ass.: “Se soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César”.
Narrador 1: 
13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”, em hebraico “Gábata”. 14Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
Leitor 2: “Eis o vosso rei!”
Narrador 1: 
15Eles, porém, gritavam:
Ass.: “Fora! Fora! Crucifica-o!”
Narrador 1: Pilatos disse:
Leitor 1: “Hei de crucificar o vosso rei?”
Narrador 1: Os sumos sacerdotes responderam:
Ass.: “Não temos outro rei senão César”.
Narrador 2: 
16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. 17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado “Calvário”, em hebraico “Gólgota”. 18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. 19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito:
Ass.: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”.
Narrador 2: 
20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. 21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:
Ass.: “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’”.
Narrador 2: 
22Pilatos respondeu:
Ass.: “O que escrevi, está escrito”.
Narrador 2: 
23Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto abaixo. 24Disseram então entre si:
Ass.: “Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será”.
Narrador 2: Assim se cumpria a Escritura que diz:
Ass.: “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”.
Narrador 1: Assim procederam os soldados. 
25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:
Pres.: “Mulher, este é o teu filho”.
Narrador 1: 
27Depois disse ao discípulo:
Pres.: “Esta é a tua mãe”.
Narrador 1: Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 
28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:
Pres.: “Tenho sede”.
Narrador 1: 
29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse:
Pres.: “Tudo está consumado”.
Narrador 1: E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
(Todos se ajoelham.)
Narrador 2: 31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
Ass.: 
35Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro;
Narrador 2: e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 
36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz:
Ass.: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”.
Narrador 2: 
37E outra Escritura ainda diz:
Ass.: “Olharão para aquele que transpassaram”.
Narrador 1: 
38Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus – mas às escondidas, por medo dos judeus – pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Levou uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. 40Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar.
Narrador 2: 
41No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 42Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.
Palavra da Salvação!  - Glória a vós, Senhor.


Comentário do Evangelho
Autor: Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova jornalista e colaborador do Portal Canção Nova
Conteúdo publicado em http://homilia.cancaonova.com/homilia/   
Reconheçamos no rosto de Cristo o sofrimento de muitos
Reconheçamos no Cristo Crucificado a nossa humanidade pobre, esfacelada, pisoteada!
Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele  (Isaías 52, 3).
Nesta Sexta-feira da Paixão de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, queremos olhar para a face desfigurada de Cristo. Sei que preferimos olhar para o Cristo belo, de olhos azuis, brilhante e assim por diante. Mas o Cristo que anunciamos e pregamos é o Cristo Jesus Crucificado!
O Cristo que, hoje, contemplamos pregado numa cruz não tem uma bela aparência; pelo contrário, a sua aparência é desprezível e repugnante de olharmos com os nossos olhos. Tão desprezível, desfigurado e amargurado encontra-se o corpo do Senhor. Ele foi castigado e desprezado pelos homens; Ele foi pisoteado e cuspido, foi de todas as formas dilacerado pela maldade humana. De modo que, aquele que está pregado na cruz, nem aparência humana tem.
O Cristo que está atrás de mim é belo, o Cristo que temos em nossa casa também. O crucifixo que carregamos é apenas a aparência melhorada pela arte, daquilo que de verdade é o Cristo que foi pregado na cruz. Aquilo que Isaías nos descreve mostra-nos em que condição Jesus encontrava-se.
Meus irmãos, não desviemos nosso olhar do Cristo Crucificado. Ele nos leva para a nossa própria humanidade para reconhecermos a nossa própria pobreza humana, reconhecermos que o ser humano nem sempre é bonito.
Reconheçamos no Cristo Crucificado a nossa humanidade pobre, esfacelada, pisoteada. Reconheçamos n’Ele o rosto de tantos desfigurados da humanidade; o rosto de tantos que passam fome, que são oprimidos pela violência, pela maldade humana. Reconheçamos o rosto de nossos doentes, daqueles que estão sofrendo, padecendo em nossos hospitais. Eles são para nós a expressão do Cristo vivo e crucificado!
Quando alguém é tomado por uma doença grave, o câncer, por exemplo, a pessoa fica desfigurada. Muitas vezes, nem queremos olhar para essas pessoas porque o nosso coração não têm condições, ficamos assim tão movidos. Desculpe-me, mas mais cedo ou mais tarde, quando a “irmã morte” nos visitar o nosso corpo vai se desfigurar. Por mais que coloquemos aparências boas ou usemos uma maquiagem, quando tiramos a maquiagem somos o pó da terra.
Não tenhamos medo de encarar a realidade humana que somos. Cada realidade humana desfigurada, remete-nos ao Cristo crucificado e desprezado, que veio para resgatar, libertar e levar a plenitude àqueles que nele creem, têm vida e esperança.
Deus abençoe você!
"Reflexão - Jo 18, 1 – 19, 42
 Direitos reservados: evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI) 
(Città del Vaticano, Vaticano)
 
Conhecer Jesus significa conhecer também o mistério da cruz e a grande mensagem que esse mistério nos traz: Deus amou tanto o mundo que lhe enviou seu Filho Unigênito, não para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele, e ele derramou o seu próprio sangue derramado na cruz, fazendo-se oferenda perfeita para expiação dos nossos pecados. Conhecer Jesus através do mistério da cruz significa tornar-se capaz de fazer-se também oferenda a Deus, amando até o fim, tornar-se uma perfeita oblação a Deus pela salvação da humanidade e, hoje, tornar-se oblação é antes de tudo tornar-se um missionário da vitória do Cristo sobre o pecado e a morte.


Recadinho
Autor: Pe. Geraldo Rodrigues (Redentorista)
- “Eis o lenho da Cruz do qual pendeu a salvação do mundo! Vinde, adoremos!”

Leitura Orante
Conteúdo publicado em http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/
Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte.
Oração Inicial
A Sexta-Feira Santa, ou da Paixão do Senhor, é um tempo de silêncio e meditação sobre a vida, a Paixão e a morte do Senhor Jesus Cristo.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!
“Vinde, Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai, Senhor, o vosso Espírito, e tudo será criado, e renovareis a face da terra. Oremos: Senhor, nosso Deus, que pela luz do Espírito Santo instruístes o coração dos vossos fiéis, fazei-nos dóceis ao mesmo Espírito, para apreciarmos o que é justo e nos alegrarmos sempre com a sua presença. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.”
1- Leitura (Verdade)  O que a Palavra diz? (O que diz o texto?) O que diz o texto bíblico? “Tenho sede!” Meditemos, com o Evangelho de hoje, sobre o sacrifício do Cordeiro Pascal, Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Faça a leitura do texto com bastante atenção, destaque os verbos e os personagens que aparecem durante a narrativa e procure identificar o tema central do Evangelho.
2- Meditação (Caminho) Qual palavra mais me toca o coração? (O que a Palavra me leva a experimentar?) O que o texto diz a você? A meditação do Evangelho permite que nos familiarizemos com ele. Faça a sua meditação e permita que sua vida se entrelace com a Palavra de Deus. Escute o que o Senhor tem a lhe dizer.
3- Oração (Vida) O que a Palavra me leva a dizer a Deus? (preces e orações com base no texto - O que a Palavra me leva a falar com Deus) O que o texto o(a) leva a dizer a Deus? Na oração, você se coloca na presença de Deus e, sem medo, fala diretamente ao seu coração de Pai. Aproxime-se do Senhor e faça a sua oração, apresente sua gratidão, seu louvor e suas súplicas. Sinta o grande amor que Deus tem por você.
4- Contemplação (Vida e Missão) Qual o meu novo olhar a partir da Palavra? (proposta para viver o evangelho hoje- O que a Palavra me leva a viver) Qual novo olhar nasceu em você, a partir da Palavra? O que você leva em seu coração desta oração? Como deseja viver daqui para a frente?
Bênção
– Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
– Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
– Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
– Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.