sexta-feira, 29 de março de 2024

COMECE O DIA 😃 FELIZ! 😃 FELIZ! ■–>>>Prenderam Jesus e o amarraram. – (Jo 18,1–19,42)<<<---

 

  


ONU # UNESCO

 2024: ANO INTERNACIONAL PARA A EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 

 2024: ANO INTERNACIONAL DAS CIÊNCIAS BÁSICAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

 2024: ANO INTERNACIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PARA GARANTIR QUE TODOS DESFRUTEM DA PAZ E PROSPERIDADE

 2024: ANO INTERNACIONAL PARA CULTURA DA P A Z

 M A R Ç O M Ê S  D A  F R A T E R N I D A D E

 M A R Ç O AZUL MARINHO  MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE PREVENÇÃO AO CÂNCER DE INTESTINO

 M A R Ç O VERMELHO - MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O CÂNCER DE RIM

 M A R Ç O MÊS COMEMORATIVO À SÃO JOSÉ e à MULHER

 GARÇA/SP, 29 de MARÇO de 2024 (sexta-feira) 89º dia do ano

DESEJAMOS QUE TENHA UM BOM DIA!!

COMECE O DIA 😃 FELIZ! 😃 FELIZ!

 

 

 

 PENSAMENTO DO DIA 

Fonte: https:// www.facebook.com/JRMUNEWS  

NUNCA ALGUÉM TÃO GRANDE SE FEZ TÃO PEQUENO PARA TORNAR GRANDES OS PEQUENOS.

(Augusto Cury)

 

 

 DATAS COMEMORATIVAS 

Pesquisa:* https://www.instagram.com/jrmunews

Paixão de Cristo

DIA do Balão Dirigível

DIA do Espelho

DIA da Fumaça

DIA da Fundação da Casa França-Brasil no Rio de Janeiro-RJ

DIA da Fundação da Estação Central do Brasil no Rio de Janeiro-RJ

semana Internacional de Solidariedade com os Povos em Luta contra o Racismo e a Discriminação Racial

 

Dia do ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÃO DAS CIDADES (ou Município): Pirajuí (São Paulo) Curitiba (Paraná) Araioses – Barreirinhas – Chapadinha – Loreto – Mirador – Monção - Nova Iorque - Porto Franco - Santa Quitéria do Maranhão - São Bernardo - São Vicente Ferrer – Tutóia - Vargem Grande (Maranhão) Salvador (Bahia) Barras – Bertolínia – Corrente – Gilbués – Parnaguá - Santa Filomena - São Miguel do Tapuio (Piauí) Caldazinha (Goiás) Monte Sião (Minas Gerais) Queimados (Rio de Janeiro) São João do Itaperiú (Santa Catarina) Soledade (Rio Grande do Sul) 

 

-■Dia do ANIVERSÁRIO DE: KARLA TRAMONTINA ARAUJO (prima Brasília/DF) OTAVIO PEREIRA CHOHFFI (primo Indaiatuba /SP) MARIA EDUARDA ‘Duda’ CAPARROZ (filha da Priscila e Eduardo-Garça / SP) ANTONIO PEREIRA DE CARVALHO (Eq 05 ENS de FÁTIMA Setor de Garça /SP) ELIANA RODRIGUES VIEIRA GONZALES (Eq 03 ENS das GRAÇAS Setor de Garça /SP) LIVIA  MAYUMI  TAKAHASHI (Lions Clube De Araçatuba /SP) ) AILTON RODRIGO DA SILVA (Lions Clube De Bauru Norte /SP) DENISE MENDES (Lions Clube São João de Meriti /RJ) MARCELO VAZ MENIN (Eletro Center-Garça /SP) PAOLO DI MASCIO (Garça /SP)ELIZA YUMIKI MITIUYE (Garça /SP)BRUNO HENRIQUE SEVERINO (Secretário Industria e Comercio Município de Garça /SP)SELMA MORAES MIDORI (Nutricionista-Garça /SP)CAIQUE ARANTES (São Paulo /SP)MARCIA BOSQUÊ SALUTTI (Garça /SP)VANDERLEI GRANADO (Macatuba /SP)LOURIVAL SANTO (Juiz de Fora /MG)RONALD (TUTI) FELTRIN (Tutisom Garça /SP)

Dia do ANIVERSÁRIO De FUNDAÇÃO DO: LIONS CLUBE DE IACRIó1987ó37 ANOSó (Distrito LC 8)  

 

 

 SANTO DO DIA 

 

SÃO EUSTÁSIO

SÃO SEGUNDO DE ASTI

SÃO JONAS Mártir

SÃO BARACHISO

SÃO GUILHERME TEMPIER

SÃO LUDOLFO

SÃO MARCOS DE ARETUSA

SÃO SATURNINO

SÃO BERTOLDO DO MONTE CARMELO

SANTO ARMOGASTO

SANTO ARQUINIMO

SANTO EUSTÁSIO

Beato Raimundo Lúlio

 

Liturgia Diária

 

A liturgia diária nos aproxima de Deus quando ouvimos o Evangelho, meditamos as leituras e colocamos em prática os seus ensinamentos.

 

“A PALAVRA DE DEUS EM MINHA VIDA”

 

Paixão do Senhor SEMANA SANTA - Jo 18,1-19,42 - Paixão e morte de Jesus - Ele me amou e se entregou por mim

Na Sexta-feira da Paixão do Senhor, Jesus assumiu nossa condição humana para nos resgatar em seu amor e misericórdia.

 

Antífona

Nós, porém, devemos gloriar-nos na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo; nele está a salvação, nossa vida e ressurreição; por ele somos salvos e libertos (Gl 6,14).

 

 

 VER JESUS, CAMINHO, VERDADE E VIDA PLENA!”

 

Acolhida

 

Fiel ao Pai e à humanidade, Jesus assume a cruz e nela consuma a própria vida. Unamo-nos a ele, Servo sofredor, e o acompanhemos em seu julgamento e condenação. A celebração, que fomenta em nós a solidariedade com os sofredores, é marcada pelo despojamento e pelo silêncio e consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração de Cristo na cruz e rito da comunhão.

 

– Oração 

 

“PAI, CONFIRMA MINHA CONDIÇÃO DE DISCÍPULO DO REINO INSTAURADO POR JESUS NA HISTÓRIA HUMANA, FAZENDO-ME ACREDITAR SEMPRE MAIS NA FORÇA DA JUSTIÇA E DO AMOR.”

Direitos reservados - Essa oração foi retirada do link: http://liturgia.catequisar.com.br/

– Oração do dia 

 

Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo destruístes a morte que o primeiro pecado transmitiu a todos. Concedei que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho e, assim como trouxemos pela natureza a imagem do homem terreno, possamos trazer pela graça a imagem do homem novo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e conosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

 Direitos reservados - Essa oração foi retirada: Liturgia Diária ano XXXII nº 384

 

 

– 29 de março de 2024 sexta-feira da Semana Santa PAIXÃO DO SENHOR  

– Liturgia da Palavra 

A liturgia da Palavra é o momento central desta celebração. Jesus enfrenta as consequências de sua fidelidade ao projeto do Pai e torna-se fonte de salvação para a humanidade.

 

 

1ª Leitura (Is 52,13–53,12) Ele foi ferido por causa de nossos pecados. Leitura Livro do profeta Isaías:

                                                                                                                                                                                                                                                                          

13Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau. 14Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo – tão desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano -, 15do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis se manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais ouviram. 53,1Quem de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor? 2Diante do Senhor, ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse. 3Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele. 4A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado! 5Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura. 6Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós. 7Foi maltratado e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca. 8Foi atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se preocuparia com sua história de origem? Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu povo, foi golpeado até morrer. 9Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal nem se encontrou falsidade em suas palavras. 10O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor. 11Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu Servo, o Justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas. 12Por isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os valentes seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores.

Palavra do Senhor!  - Graças a Deus.

 

 

– Salmos 

Salmo responsorial 31(30)

 

Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.

1. Senhor, eu ponho em vós minha esperança; / que eu não fique envergonhado eternamente! / Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, / porque vós me salvareis, ó Deus fiel! – R.

Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.

2. Tornei-me o opróbrio do inimigo, / o desprezo e zombaria dos vizinhos / e objeto de pavor para os amigos; / fogem de mim os que me veem pela rua. / Os corações me esqueceram como um morto, / e tornei-me como um vaso espedaçado. – R.

Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.

3. A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio / e afirmo que só vós sois o meu Deus! / Eu entrego em vossas mãos o meu destino; / libertai-me do inimigo e do opressor! – R.

Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.

4. Mostrai serena a vossa face ao vosso servo / e salvai-me pela vossa compaixão. / Fortalecei os corações, tende coragem, / todos vós que ao Senhor vos confiais! – R.

Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.

 

2ª Leitura (Hb 4,14-16; 5,7-9) Ele aprendeu a ser obediente e tornou-se causa de salvação para todos os que lhe obedecem. Leitura da Carta aos Hebreus:

                                                                                                                                                                                                                                                                          

Irmãos, 14temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos. 15Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. 16Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno. 5,7Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.

Palavra do Senhor!  - Graças a Deus.

 

 

 

– 29 de março de 2024 sexta-feira da Semana Santa PAIXÃO DO SENHOR

– Evangelho do dia 

 

Prenderam Jesus e o amarraram.  (Jo 18,1–19,42)

 

Louvor e honra a vós, Senhor Jesus.

 

Jesus Cristo se tornou obediente, / obediente até a morte numa cruz; / pelo que o Senhor Deus o exaltou / e deu-lhe um nome muito acima de outro nome (Fl 2,8s). – R.

 

Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

 

— Anúncio da Paixão de Cristo (Jo 18,1-19,42)

 

N (Narrador): Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. 2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. 3Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus e chegou ali com lanternas, tochas e armas. 4Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:

P (Presidente): A quem procurais?

N: 5Responderam:

G (Grupo ou assembleia): A Jesus, o Nazareno.

N: Ele disse:

P: Sou eu.

N: Judas, o traidor, estava junto com eles. 6Quando Jesus disse “sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. 7De novo lhes perguntou:

P: A quem procurais?

N: Eles responderam:

G: A Jesus, o Nazareno.

N: 8Jesus respondeu:

P: Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem.

N: 9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito: “Não perdi nenhum daqueles que me confiaste”. 10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro:

P: Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?

N: 12Então os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o sumo sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho: “É preferível que um só morra pelo povo”. 15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do sumo sacerdote e entrou com Jesus no pátio do sumo sacerdote. 16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do sumo sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. 17A criada que guardava a porta disse a Pedro:

L (Leitor): Não pertences também tu aos discípulos desse homem?

N: Ele respondeu:

L: Não!

N: 18Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o sumo sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. 20Jesus lhe respondeu:

P: Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. 21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse.

N: 22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:

L: É assim que respondes ao sumo sacerdote?

N: 23Respondeu-lhe Jesus:

P: Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?

N: 24Então Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o sumo sacerdote. 25Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:

G: Não és tu, também, um dos discípulos dele?

N: Pedro negou:

L: Não!

N: 26Então um dos empregados do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:

L: Será que não te vi no jardim com ele?

N: 27Novamente Pedro negou. E, na mesma hora, o galo cantou. 28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a Páscoa. 29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:

L: Que acusação apresentais contra este homem?

N: 30Eles responderam:

G: Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!

N: 31Pilatos disse:

L: Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei.

N: Os judeus lhe responderam:

G: Nós não podemos condenar ninguém à morte.

N: 32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. 33Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:

L: Tu és o rei dos judeus?

N: 34Jesus respondeu:

P: Estás dizendo isso por ti mesmo ou outros te disseram isso de mim?

N: 35Pilatos falou:

L: Por acaso sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?

N: 36Jesus respondeu:

P: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui.

N: 37Pilatos disse a Jesus:

L: Então tu és rei?

N: Jesus respondeu:

P: Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz.

N: 38Pilatos disse a Jesus:

L: O que é a verdade?

N: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus e disse-lhes:

L: Eu não encontro nenhuma culpa nele. 39Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos judeus?

N: 40Então, começaram a gritar de novo:

G: Este não, mas Barrabás!

N: Barrabás era um bandido. 19,1Então Pilatos mandou flagelar Jesus. 2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho, 3aproximavam-se dele e diziam:

G: Viva o rei dos judeus!

N: E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus:

L: Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum.

N: 5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:

L: Eis o homem!

N: 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:

G: Crucifica-o! Crucifica-o!

N: Pilatos respondeu:

L: Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum.

N: 7Os judeus responderam:

G: Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus.

N: 8Ao ouvir essas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:

L: De onde és tu?

N: Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse:

L: Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?

N: 11Jesus respondeu:

P: Tu não terias autoridade alguma sobre mim se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior.

N: 12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:

G: Se soltas esse homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei declara-se contra César.

N: 13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado Pavimento, em hebraico “Gábata”. 14Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:

L: Eis o vosso rei!

N: 15Eles, porém, gritavam:

G: Fora! Fora! Crucifica-o!

N: Pilatos disse:

L: Hei de crucificar o vosso rei?

N: Os sumos sacerdotes responderam:

G: Não temos outro rei senão César.

N: 16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. 17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado Calvário, em hebraico “Gólgota”. 18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. 19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito: “Jesus Nazareno, o rei dos judeus”. 20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. 21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:

G: Não escrevas “o rei dos judeus”, mas sim o que ele disse: “Eu sou o rei dos judeus”.

N: 22Pilatos respondeu:

L: O que escrevi está escrito.

N: 23Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto a baixo. 24Disseram então entre si:

G: Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será.

N: Assim se cumpria a Escritura que diz: “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”. Assim procederam os soldados. 25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:

P: Mulher, este é o teu filho.

N: 27Depois disse ao discípulo:

P: Esta é a tua mãe.

N: Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:

P: Tenho sede.

N: 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse:

P: Tudo está consumado.

N: E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.

Todos se ajoelham e faz-se breve pausa.

N: 31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e, depois, do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 35Aquele que viu dá testemunho, e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”. 37E outra Escritura ainda diz: “Olharão para aquele que transpassaram”. 38Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus – mas às escondidas, por medo dos judeus -, pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Levou uns trinta quilos de perfume, feito de mirra e aloés. 40Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar. 41No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 42Por causa da preparação da Páscoa e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.

Palavra da Salvação!  - Glória a vós, Senhor.

 

– COMENTÁRIO DO EVANGELHO –

Texto de: Padre José Ulisses da Silva

Sacerdote Missionário Redentorista.

Conteúdo publicado Rezando o Evangelho- grupo: https://web.whatsapp.com    

 

 

29 /03/24          SEXTA-FEIRA SANTA – B

 

João 19,25-30: “Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: - Mulher, este é o teu filho. Depois disse ao discípulo: - Esta é a tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:  - Tenho sede. Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. Ele tomou o vinagre e disse: - Tudo está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.”

 

Senhor, é muito difícil olhar para a cruz, contemplar seu corpo torturado, e acreditar que tudo isso se realizou pela força do amor humano-divino que brotava do seu coração.

Havia tanta maldade e tanto ódio ao redor do senhor.

Como foi possível ao senhor contrapor o amor, o perdão e o abandono nas mãos do Pai, assumindo em seu corpo a dor, o pecado e os sofrimentos de todos os seres humanos, crucificados através da nossa história e em nossos dias?

Por que nos amou tanto, se não somos capazes de lhe devolver uma parcela sequer desse amor?

Haviam lhe arrancado tudo, não somente as suas vestes, mas também os seus amigos e discípulos, e os seus sonhos de Reino de Deus, tudo estava sangrando do alto da cruz.

Restava-lhe apenas a Mãe, agarrada ao tronco da cruz, como se desejasse estar crucificada com o senhor.

E ela se tornou o seu testamento final, entregando-a a nós como nossa Mãe, para que cuidássemos dela e ela cuidasse de nós como seus filhos.

Seu grito de sede soa como um anseio profundo da nossa resposta de amor ao seu imenso amor.

O vinagre que levaram à sua boca representava bem a imperfeição do amor que temos pelo senhor.

Quando exclamou: “Tudo está consumado!”, o senhor disse ao Pai e a todos nós que havia cumprido sua missão até o fim.

Havia completado a Redenção da humanidade, porque se encarnara na existência humana do nascimento até a morte, sempre mantendo uma união profunda com a vontade do Pai.

Amou-nos até o fim e libertou a natureza humana da dependência do pecado e da morte.

Por isso, o Pai ressuscitou o seu corpo humano, martirizado e inerte, e o fez entrar na sua glória.

Assim, pelo senhor, com o senhor e no senhor, todos nós já temos a esperança da vida que a morte não pode mais vencer.

Desde já, estamos todos na comunhão da Trindade Santa, redimidos e ressuscitados.

 

Mãe de Jesus aos pés da cruz, continue cuidando de nós, curando nossas feridas, afastando-nos de todo o pecado, para que percamos essa copiosa Redenção que nos foi dada, e nossa existência não termine na sepultura da sexta-feira, mas no aleluia do Domingo da Páscoa. Amém!

 

 

 

– Recadinho  Reflexão:

Autor: Pe. Luiz Miguel Duarte, ss

https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria

O longo relato da paixão de Jesus, segundo João, é muito detalhado. O autor descreve, com pormenores, o processo de julgamento, condenação e morte de Jesus. A Páscoa da cruz, como pode ser chamada a Sexta-feira da Paixão, expressa a tristeza e o luto, pois a comunidade-noiva perde temporariamente seu noivo. O justo é julgado e condenado pelas forças do mal. A cruz, instrumento de tortura, demonstra a crueldade humana inclinada ao pecado. Participando desse ritual, a comunidade expressa a rejeição à injustiça e se solidariza com os injustiçados do mundo de hoje. Por outro lado, a celebração da Sexta-feira Santa mostra que a Páscoa foi possível através da cruz. Assim, a cruz, instrumento de tortura, torna-se sinal de vitória sobre a morte. São Cirilo de Alexandria dizia que Jesus “entregou sua alma nas mãos do Pai, para que nela e por ela nós alcancemos a luminosa esperança, sentindo e crendo firmemente que, depois de termos suportado a morte na carne, estaremos nas mãos de Deus, num estado de vida infinitamente melhor do que aquele que temos enquanto vivemos na carne”.

 

 (autor: Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ss)- fonte do texto dessa página: https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria)

 

– Leitura Orante 

Autora: Irmã Patricia Silva,fsp,

Conteúdo publicado em https://catequizar.com.br/liturgia/vos-sois-as-testemunhas-

Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte.

SEMANA SANTA - Jo 18,1-19,42 - Paixão e morte de Jesus - Ele me amou e se entregou por mim

 

LEITURA ORANTE

Oração Inicial

 

Sexta-feira Santa. Escolha um lugar, espaço onde você possa estar só para o encontro com o grande mistério da Paixão e Morte de Jesus Cristo.

 

Observando a paixão do Senhor, com o grande sofrimento que Ele enfrenta, e comparando-o com o sofrimento que, no mundo, estamos encarando, somos naturalmente levados a colher da cena apenas o aspecto doloroso e cruel, sem levar em conta que, atrás da “paixão do sofrimento e da morte”, se esconde a “paixão de um grande amor”. E, a esta, cada um de nós é destinado pelo misericordioso cuidado de nosso Deus.

 

O Verbo eterno é nossa redenção. Ele assumiu nossa condição humana para nos resgatar em seu amor e misericórdia.

 

1. Leitura (Verdade)

Na Sexta-feira da Paixão do Senhor, a Palavra nos conduz para dentro do mistério da salvação, no qual o amor e a misericórdia divina chegam à plena doação em favor da humanidade. Jesus, que saciou a fome, curou doenças, aliviou a dor humana, é acusado de ser um malfeitor. O Justo e Santo, que passou entre nós fazendo o bem, é condenado como blasfemo. Jesus, o libertador, que levantou sua voz contra os abusos da Lei e se colocou ao lado dos oprimidos, perdoou os pecadores e reergueu os abatidos, é condenado como subversivo. Por nos ter amado tanto, como só Deus pode amar, Jesus é eliminado pela ganância e crueldade humana. Neste dia, as palavras devem ceder lugar ao silêncio e à contemplação.

 

2. Meditação (Caminho)

No silêncio contemplativo deixe ressoar a palavra que cala mais forte em seu coração neste dia.

3.Oração (Vida)

Neste dia o beijo que somos convidados a depositar na Cruz da Redenção seja um beijo de amor e reparação. Faça-o com profunda devoção.

 

“Jesus, princípio e realização do homem novo, convertei a Vós os nossos corações, para que, deixando as sendas do erro, sigamos os vossos passos no caminho que conduz à vida. Fazei que, fiéis às promessas do Batismo, vivamos, com coerência, a nossa fé, testemunhando com solicitude a vossa palavra, para que, na família e na sociedade, resplandeça a luz vivificante do Evangelho.” (S. João Paulo II)

 4.Contemplação (Vida e Missão)

Partilhe com alguém o fruto desta leitura orante como testemunho de sua fé no poder de Jesus Cristo e no seu amor pela nossa humanidade.

 

Bênção

 

Benção especial da Quaresma

– Deus Pai de misericórdia, conceda a todos, como concedeu ao filho pródigo, a alegria do retorno a casa. Amém.

– O Senhor Jesus Cristo, modelo de oração e de vida, nos guie nesta jornada quaresmal a uma verdadeira conversão. Amém.

– O Espírito de sabedoria e fortaleza nos sustente na luta contra o mal, para podermos com Cristo celebrar a vitória da Páscoa. Amém.

– Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

 

 

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