– ONU #
UNESCO –
– 2020: ANO INTERNACIONAL DA
FITOSSANIDADE –
– 2020: ANO INTERNACIONAL DA SAÚDE
VEGETAL –
– A B R I L – MÊS DA LITERATURA INFANTIL – QUARESMA –
– GARÇA/SP, 05 DE ABRIL de 2020 (domingo) 096º dia do ano –
–DESEJAMOS QUE TENHA UM BOM DIA –
–■COMECE O DIA FELIZ!■–
– PENSAMENTO DO DIA –
“SER
FELIZ SEM MOTIVO É A MAIS AUTÊNTICA FORMA DE FELICIDADE.”
(Carlos Drummond de Andrade)
– DATAS COMEMORATIVAS –
–■ Dia da Criança Palestina ■–
–■ DIA do PROPAGANDISTA FARMACEUTICO ■–
–■ DIA do FABRICANTE DE MATERIAIS DE
coNSTRUÇÃO ■–
–■ Semana de Orientação
sobre o mal de Parkinson ■–
–■Dia do ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÃO DAS CIDADES
(ou Município): ■Mococa (São Paulo) ■Araquari - Camboriú (Santa Catarina) ■Godoy Moreira (Paraná) ■Marabá - Mocajuba (Pará) ■Caetité – Anagé - Dom Basílio - Erico
Cardoso - Planalto (Bahia) ■Glorinha - Novo Hamburgo (Rio Grande do Sul) ■–
-■Dia
do ANIVERSÁRIO DE: ■ROZELI PADILHA DA SILVA (Secretária da Educação Garça-Lions Clube de
Garça – EQ 04
ENS de LOURDES Setor de Garça /SP) ■ANA PAULA FURTADO DE OLIVEIRA SADER (filha da Maria
Luiza e Diogo e Mãe da Luiza – São José dos Campos /SP) ■CLAUDIONOR DOS SANTOS (Garça /SP) ■INÊS DE LIMA GOMES (Garça /SP) ■FABIANO TOFOLLI MOREIRA (Garça /SP) ■ANTONIO FERREIRA DA SILVA (Sabor & Tom Garça /SP) ■GENEROSO
RIBEIRO XAVIER
DA CUNHA
(Empresário farmacêutico Garça /SP) ■LUIZ
EDUARDO DIAZ
TOLEDO MARTINS (Lite Telefonia-Garça /SP) ■MURILO VANDERLEI DOMINGUES MARTINS (Garça /SP) ■GIAN BOSQUETO (Garça /SP) ■PATRICIA PERON (Garça /SP) ■ELOY BARBOSA (Garça /SP) ■ARTHUR FELIPE DA SILVA VIEIRA (Lions Clube Universitário de Garça /SP) ■ARTHUR SILVA GOMES (LEO Clube Votuporanga/Nhandeara /SP) ■JOÃO CLAUDINO BARBOSA FILHO (Lions Clube de São Bento do Sapucaí /SP) ■–
–■Dia do
ANIVERSÁRIO DE CASAMENTO DO CASAL:
■SILVIA REGINA DE AGUIAR TREVISE e VANDERLEI ESMERALDO TREVISEó (Lions Clube de Pederneiras/SP) ■ELISETE LIMA DOS SANTOS ALONSO e CLEBER PINHA ALONSOó
(Marilia) ■–
– SANTO DO DIA –
–■ SANTO ISIDORO DE SEVILHA ■–
–■ Isidoro (Espanha,
560-636), homem de grandes conhecimentos e de vasta produção literária, foi
arcebispo de Sevilha e presidiu o 4º Concílio de Toledo (633). ■–
–■ SÃO CAETANO CATANOSO ■–
–■ FRANCISCO MARTO ■–
Na liturgia diária fazemos um encontro pessoal com
Deus nos colocando a disposição para ouvir seus ensinamentos através do
Evangelho.
“A PALAVRA DE DEUS EM MINHA VIDA”
- Seis dias antes da solene Páscoa,
quando o Senhor veio a Jerusalém, correram até ele os pequeninos. Trazendo em
suas mãos ramos e palmas, em voz alta cantavam em sua honra: Bendito és tu que
vens com tanto amor! Hosana nas alturas!
“VER JESUS,
CAMINHO, VERDADE E VIDA PLENA!”
–■ Com os ramos ns mãos, seguimos os
passos de Jesus em sua entrada em Jerusalém e em seu percurso à cruz. A solene
liturgia nos introduz na Semana Santa, centro do grande acontecimento de nossa
fé: o mistério da paixão, morte e ressurreição do Senhor. Acolhamos e
bendigamos aquele que vem como humilde servidor. ■–
– Oração –
“PAI, AJUDA-ME A
DESCOBRIR, NA MORTE DE JESUS, UM TESTEMUNHO CONSUMADO DE SUA
LIBERDADE, E DE FIDELIDADE A TI E AO TEU REINO.”
– Oração do dia –
–■ Deus eterno e
todo-poderoso, para dar aos homens um exemplo de humildade, quisestes que o
nosso salvador se fizesse homem e morresse na cruz. Concedei-nos aprender o
ensinamento da sua paixão e ressuscitar com ele em sua glória . Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. ■–
Direitos reservados - Essa oração foi retirada: Liturgia
Diária ano XXVII nº 323
– Leituras –
– 05 de março de 2020 – Domingo
de Ramos da Paixão do Senhor da Quaresma –
–■
Acolhamos
a Palavra que nos apresenta Jesus como o servo sofredor, aquele que se
escravizou a si mesmo, o Justo e o Filho de Deus. ■–
1ª Leitura (Is 50,4-7) – Não
desviei meu rosto das bofetadas e cusparadas; sei que não serei humilhado. – Leitura do Livro do Profeta
Isaías:
4O Senhor Deus
deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa
abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção
como um discípulo. 5O Senhor abriu-me
os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas
para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e
cusparadas. 7Mas o Senhor Deus é meu auxiliador, por isso não me deixei
abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não
sairei humilhado.
Palavra do Senhor! - Graças a Deus.
– Salmos –
Salmo responsorial 21(22)
Meu Deus, meu Deus, por
que me abandonastes?
2ª Leitura (Fl 2,6-11) – Humilhou-se
a si mesmo; por isso, Deus o exaltou acima de tudo. – Leitura da carta de são
Paulo aos Filipenses:
6Jesus Cristo,
existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas ele esvaziou-se
a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens.
Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si
mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9Por isso, Deus o
exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10Assim, ao nome de
Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua
proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai.
Palavra do Senhor! - Graças a Deus.
– Evangelho do dia –
– 05 de março de 2020 – Domingo
de Ramos da Paixão do Senhor da Quaresma –
Bendito o que vem em nome do Senhor. - (Mt 27,11-54)
Aleluia, Aleluia, Aleluia.
Salve, ó Cristo obediente! Salve, amor
onipotente, que te entregou à cruz e te recebeu na luz.
Jesus Cristo se tornou obediente,
obediente até a morte numa cruz. Pelo que o Senhor Deus o exaltou e deu-lhe um
nome muito acima de outro nome
Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus
Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Narrador 1:
Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo Mateus: Naquele tempo, 11Jesus foi
posto diante de Pôncio Pilatos, e este o interrogou:
Ass.: “Tu és o
rei dos judeus?”.
Narrador 1:
Jesus declarou:
Pres.: “É como
dizes”.
Narrador 1: 12E
nada respondeu, quando foi acusado pelos sumos sacerdotes e anciãos. 13Então
Pilatos perguntou:
Leitor: “Não
estás ouvindo de quanta coisa eles te acusam?”
Narrador 1:
14Mas Jesus não respondeu uma só palavra, e o governador ficou muito impressionado.15Na
festa da Páscoa, o governador costumava soltar o prisioneiro que a multidão
quisesse.16Naquela ocasião, tinham um prisioneiro famoso, chamado Barrabás.
17Então Pilatos perguntou à multidão reunida:
Ass.: “Quem vós
quereis que eu solte: Barrabás, ou Jesus, a quem chamam de Cristo?”
Narrador 2:
18Pilatos bem sabia que eles haviam entregado Jesus por inveja. 19Enquanto
Pilatos estava sentado no tribunal, sua mulher mandou dizer a ele:
Mulher: “Não te
envolvas com esse justo, porque esta noite, em sonho, sofri muito por causa
dele”.
Narrador 2:
20Porém, os sumos sacerdotes e os anciãos convenceram as multidões para que
pedissem Barrabás e que fizessem Jesus morrer. 21O governador tornou a perguntar:
Ass.: “Qual dos
dois quereis que eu solte?”.
Narrador 2: Eles
gritaram:
Ass.:
“Barrabás”.
Narrador 2:
22Pilatos perguntou:
Leitor: “Que
farei com Jesus, que chamam de Cristo?”.
Narrador 2:
Todos gritaram:
Ass.: “Seja
crucificado!”
Narrador 2:
23Pilatos falou:
Leitor: “Mas,
que mal ele fez?”.
Narrador 2:
Eles, porém, gritaram com mais força:
Ass.: “Seja
crucificado!”
Narrador 1:
24Pilatos viu que nada conseguia e que poderia haver uma revolta. Então mandou
trazer água, lavou as mãos diante da multidão, e disse:
Leitor: “Eu não
sou responsável pelo sangue deste homem. Este é um problema vosso!”
Narrador 1: 25O
povo todo respondeu:
Ass.: “Que o
sangue dele caia sobre nós e sobre os nossos filhos”.
Narrador 1:
26Então Pilatos soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus, e entregou-o para ser
crucificado. 27Em seguida, os soldados de Pilatos levaram Jesus ao palácio do
governador, e reuniram toda a tropa em volta dele.
Ass.: 28Tiraram
sua roupa e o vestiram com um manto vermelho;
Narrador 1:
29depois teceram uma coroa de espinhos, puseram a coroa em sua cabeça, e uma
vara em sua mão direita. Então se ajoelharam diante de Jesus e zombaram,
dizendo:
Ass.: “Salve,
rei dos judeus!”.
Narrador 2:
30Cuspiram nele e, pegando uma vara, bateram na sua cabeça. 31Depois de zombar
dele, tiraram-lhe o manto vermelho e, de novo, o vestiram com suas próprias
roupas. Daí o levaram para crucificar. 32Quando saíam, encontraram um homem
chamado Simão, da cidade de Cirene, e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus.
33E chegaram a um lugar chamado Gólgota, que quer dizer “lugar da caveira”.
Narrador 1:
34Ali deram vinho misturado com fel para Jesus beber. Ele provou, mas não quis
beber.35Depois de o crucificarem, fizeram um sorteio, repartindo entre si as
suas vestes. 36E ficaram ali sentados, montando guarda. 37Acima da cabeça de
Jesus puseram o motivo da sua condenação:
Ass.: “Este é
Jesus, o Rei dos Judeus”.
Narrador 1:
38Com ele também crucificaram dois ladrões, um à direita e outro à esquerda de
Jesus.39As pessoas que passavam por ali o insultavam, balançando a cabeça e
dizendo:
Ass.: 40”Tu, que
ias destruir o Templo e construí-lo de novo em três dias, salva-te a ti mesmo!
Se és o Filho de Deus, desce da cruz!”
Narrador 2: 41Do
mesmo modo, os sumos sacerdotes, junto com os mestres da Lei e os anciãos,
também zombavam de Jesus:
Ass.: 42”A
outros salvou... a si mesmo não pode salvar! É Rei de Israel... Desça agora da
cruz! e acreditaremos nele. 43Confiou em Deus; que o livre agora, se é que Deus
o ama! Já que ele disse: Eu sou o Filho de Deus”.
Narrador 1: 44Do
mesmo modo, também os dois ladrões que foram crucificados com Jesus o
insultavam. 45Desde o meio-dia até as três horas da tarde, houve escuridão
sobre toda a terra.46Pelas três horas da tarde, Jesus deu um forte grito:
Pres.: “Eli,
Eli, lamá sabactâni?”.
Narrador 1: Que
quer dizer:
Pres.: “Meu
Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
Narrador 1:
47Alguns dos que ali estavam, ouvindo-o, disseram:
Ass.: “Ele está
chamando Elias!”.
Narrador 1: 48E
logo um deles, correndo, pegou uma esponja, ensopou-a em vinagre, colocou-a na
ponta de uma vara, e lhe deu para beber. 49Outros, porém, disseram:
Ass.: “Deixa,
vamos ver se Elias vem salvá-lo!”.
Narrador 1:
50Então Jesus deu outra vez um forte grito e entregou o espírito. (Todos se
ajoelham.)
Narrador 2: 51E
eis que a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes, a
terra tremeu e as pedras se partiram. 52Os túmulos se abriram e muitos corpos
dos santos falecidos ressuscitaram! 53Saindo dos túmulos, depois da
ressurreição de Jesus, apareceram na Cidade Santa e foram vistos por muitas
pessoas. 54O oficial e os soldados que estavam com ele guardando Jesus, ao
notarem o terremoto e tudo que havia acontecido, ficaram com muito medo e
disseram:
Ass.: “Ele era
mesmo Filho de Deus!”
Palavra da Salvação! - Glória a vós, Senhor.
– COMENTÁRIO DO EVANGELHO –
Texto
de: Antônio
Carlos Santini
da Comunidade Católica Nova Aliança..
“Preparemos
o nosso coração para a Ressurreição do Senhor”
“As multidões que iam na frente de Jesus e
os que o seguiam, gritavam: ‘Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome
do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!”
(Mateus 21,9)
Iniciamos a Semana Maior, a Semana
Santa, a semana de graças em nossa vida, quando celebramos os ramos e a Paixão
de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
A Igreja faz questão de trazer para a
Liturgia, deste domingo, dois Evangelhos. O primeiro narra a entrada triunfal
de Jesus em Jerusalém; o segundo narra a Paixão do Senhor, porque as duas
coisas estão entrelaçadas e não podem ser separadas.
O Cristo da Glória, o Cristo que está
sendo aclamado em Jerusalém, é o Cristo que vai ser julgado por essa cidade,
vai ser condenado e crucificado, mas é também o Cristo que vai reinar e
ressuscitar glorioso. Não é com a glória humana que Ele há de reinar, mas é com
a glória do Pai.
A glória de Jesus não são as palmas dos
homens; a glória de Jesus é a vida eterna que o Pai Lhe dá e ninguém pode
tirar. Por isso, não podemos nos conter nem nos contentar com glórias humanas,
não devemos as buscar de forma nenhuma. Precisamos, realmente, glorificar
Aquele que é o Glorificado e que, em Sua vida terrena, sequer buscou qualquer
glória humana.
Precisamos ser a Igreja que glorifica o
Senhor, que O exalta e proclama como Senhor da nossa vida com palmas, cânticos,
louvores e ação de graças. Aclamemos, proclamemos e exaltemos Jesus como o
Senhor da vida. Hosana a Ele no mais alto dos Céus!
A Igreja que segue o Senhor, na Sua
glória, é a Igreja que segue o Senhor na Sua Paixão. Aqueles que querem
glorificar o Senhor não podem se esquecer de que não há glória sem Paixão e não
se chega à glória se não for pela via crucis, pela via da Paixão.
“Esta
semana, que iniciamos agora, não nos conduz à Paixão, mas à glória da
Ressurreição”
Jesus não se deixa iludir pelas palmas
nem pela aclamação dos homens, porque Ele sabe que dias duros, difíceis, cruéis
e desumanos O esperam em Jerusalém. Ele está, ali, para enfrentar tudo por amor
a cada um de nós, para nos ensinar a viver, a encarar a vida com seus dramas,
suas durezas e paixões, inclusive, encarar a morte.
É para nos ensinar que o salário
daquele que é fiel e obedece a Deus, daquele que leva a vida com dignidade, é a
glória. Por isso, essa semana que iniciamos, não nos conduz à Paixão, ela nos
conduz para a glória da Ressurreição.
Não chegamos à glória da ressurreição
sem passarmos pelas paixões. E quando digo paixões, não são as paixões humanas,
mas a paixão do viver, da entrega, a paixão de ser de Deus.
Não chegamos à glória sem enfrentarmos
a luta, o sofrimento e a dor de cada dia. Glorifiquemos e exaltemos Jesus
Cristo aclamado na Sua cidade, carreguemos a nossa cruz de cada dia e estejamos
unidos ao Senhor no mistério da Sua Paixão, da Sua Morte, da Sua Cruz, para
participarmos também da Sua Ressurreição.
Uma boa e abençoada Semana Santa para
todos nós.
Deus abençoe você!
– Reflexão - Cristo Rei: A
autoridade para servir –
Direitos reservados: REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos
textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje— a
Igreja —lendo a Paixão de Cristo— lembra suas últimas horas em Jerusalém.
Recebem-o como Rei. Mas chega montado num burrinho! Assim é nosso Rei-Jesus.
Durante essas horas nos presenteou a Eucaristia –na Última Ceia-, rezou a
Deus-Pai por nós no Horto de Getsêmani, foi injustamente maltratado e entregou
a sua vida na Cruz. Não se aborreceu; aceitou tudo com silêncio e humildade.
Jesus Cristo é Rei
para a paz. Suas "armas" são: oração, serenidade, ordem... Com essas
virtudes se chega a uma felicidade profunda. Na Cruz, Jesus Cristo sofre sem
fazer sofrer. Está sereno porque obedece ao seu Pai e porque está salvando aos
homens. Aí descobrimos o sentido da "autoridade": servir à sociedade
para o bem das pessoas.
—Hoje te peço,
Deus-Rei, que todos—pais, autoridades, professores— saibamos mandar para
servir, e que todos —filhos, cidadãos, alunos— saibamos obedecer também para
servir.
– Recadinho – Reflexão:
Autor: Pe. Luiz Miguel Duarte, ss
Jesus
se aproxima de Jerusalém pela última vez, chegando como rei manso e humilde,
montado numa jumenta. A multidão o esperava com grande alegria e acolhimento,
estendendo mantos e balançando ramos de árvores, e cantava um hino de louvor:
“Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor”. Os que vêm em
nome do Senhor são sempre benditos; nem sempre, porém, são aceitos e acolhidos.
Foi o que aconteceu com Jesus: recebido e aclamado pela multidão, logo depois,
com o incitamento das autoridades, foi rejeitado, condenado como marginal e
pregado numa cruz, como se lê no evangelho da Paixão. O Messias, em Jerusalém,
entra em conflito com as autoridades locais, as quais se armam para eliminá-lo.
O justo é julgado como traidor e levado à morte. Quantas mortes injustas
ocorrem em todos os tempos na humanidade! Lamentamos, com razão, a morte
injusta de Jesus e não nos sensibilizamos vendo tantas pessoas morrer por
defenderem a justiça e os direitos dos pobres!
ORAÇÃO
Ó
Jesus, filho de Davi, entraste em Jerusalém montado num jumentinho e foste
aclamado como o profeta de Nazaré da Galileia. Fazemos coro com aquela multidão
em festa, para te louvar e bendizer pelas imensas maravilhas que realizas em
nosso favor. Amém.
– Leitura Orante –
Autor Paulinas
Mt
26,14-27,66 - Fidelidade até o fim. É isto!
Saudação
Preparamo-nos para orar a
Palavra, invocando o Espírito Santo:
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
1 - Leitura (Verdade) – O que a Palavra diz? (O que diz o texto do dia) O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente o texto: Mt 26,14-27,66 e observamos pessoas, palavras,
relacionamentos, lugares
Mt
26,14-27,66 - Compartilhar o destino de Jesus
14 Então um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, foi aos chefes
dos sacerdotes, 15 e disse: «O que é que vocês me darão para eu entregar Jesus
a vocês?» Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16 E a partir desse
momento, Judas procurava uma boa oportunidade para entregar Jesus.
17 No primeiro dia dos ázimos, os discípulos se aproximaram de
Jesus, e perguntaram: «Onde queres que façamos os preparativos para comermos a
Páscoa?» 18 Jesus respondeu: «Vão à cidade, procurem certo homem, e lhe digam:
‘O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo, eu vou celebrar a Páscoa em
sua casa, junto com os meus discípulos.’ « 19 Os discípulos fizeram como Jesus
mandou, e prepararam a Páscoa. 20 Ao cair da tarde, Jesus se pôs à mesa, com os
doze discípulos. 21 Enquanto comiam, Jesus disse: «Eu lhes garanto: um de vocês
vai me trair.» 22 Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe
perguntar: «Senhor, será que sou eu?» 23 Jesus respondeu: «Quem vai me trair, é
aquele que comigo põe a mão no prato. 24 O Filho do Homem vai morrer, conforme
a Escritura fala a respeito dele. Porém, ai daquele que trair o Filho do Homem.
Seria melhor que nunca tivesse nascido!» 25 Então Judas, o traidor, perguntou:
«Mestre, será que sou eu?» Jesus lhe respondeu: «É como você acaba de dizer.»
26 Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e, tendo pronunciado a
bênção, o partiu, distribuiu aos discípulos, e disse: «Tomem e comam, isto é o
meu corpo.» 27 Em seguida, tomou um cálice, agradeceu, e deu a eles dizendo:
«Bebam dele todos, 28 pois isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é
derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados. 29 Eu lhes digo: de
hoje em diante não beberei desse fruto da videira, até o dia em que, com vocês,
beberei o vinho novo no reino do meu Pai.»
30 Depois de terem cantado salmos, foram para o monte das
Oliveiras. 31 Então Jesus disse aos discípulos: «Esta noite vocês todos vão
ficar desorientados por minha causa, porque a Escritura diz: ‘Ferirei o pastor,
e as ovelhas do rebanho se dispersarão’. 32 Mas depois de ressuscitar, eu irei
à frente de vocês para a Galiléia.» 33 Pedro disse a Jesus: «Ainda que todos
fiquem desorientados por tua causa, eu jamais ficarei.» 34 Jesus declarou: «Eu
garanto a você: esta noite, antes que o galo cante, você me negará três vezes.»
35 Pedro respondeu: «Ainda que eu tenha de morrer contigo, mesmo assim não te
negarei.» E todos os discípulos disseram a mesma coisa.
36 Então Jesus foi com eles a um lugar chamado Getsêmani. E
disse aos discípulos: «Sentem-se aqui, enquanto eu vou até ali para rezar.» 37
Jesus levou consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, e começou a ficar triste
e angustiado. 38 Então disse a eles: «Minha alma está numa tristeza de morte.
Fiquem aqui e vigiem comigo.» 39 Jesus foi um pouco mais adiante, prostrou-se
com o rosto por terra, e rezou: «Meu Pai, se é possível, afaste-se de mim este
cálice. Contudo, não seja feito como eu quero, e sim como tu queres.» 40
Voltando para junto dos discípulos, Jesus encontrou-os dormindo. Disse a Pedro:
«Como assim? Vocês não puderam vigiar nem sequer uma hora comigo? 41 Vigiem e
rezem, para não caírem na tentação, porque o espírito está pronto, mas a carne
é fraca.»
42 Jesus afastou-se pela segunda vez, e rezou: «Meu Pai, se este
cálice não pode passar sem que eu o beba, seja feita a tua vontade!» 43 Ele
voltou de novo, e encontrou os discípulos dormindo, porque seus olhos estavam
pesados de sono. 44 Deixando-os, Jesus afastou-se, e rezou pela terceira vez,
repetindo as mesmas palavras. 45 Então voltou para junto dos discípulos, e
disse: «Agora vocês podem dormir e descansar. Olhem, a hora está chegando.
Vejam: o Filho do Homem vai ser entregue ao poder dos pecadores. 46
Levantem-se! Vamos! Aquele que vai me trair já está chegando.»
47 Jesus ainda falava, quando chegou Judas, um dos Doze, com uma
grande multidão armada de espadas e paus. Iam da parte dos chefes dos
sacerdotes e dos anciãos do povo. 48 O traidor tinha combinado com eles um
sinal, dizendo: «Jesus é aquele que eu beijar; prendam.» 49 Judas logo se
aproximou de Jesus, e disse: «Salve, Mestre.» E o beijou. 50 Jesus lhe disse:
«Amigo, faça logo o que tem a fazer.» Então os outros avançaram, lançaram as
mãos sobre Jesus, e o prenderam. 51 Nesse momento, um dos que estavam com Jesus
estendeu a mão, puxou da espada, e feriu o empregado do sumo sacerdote,
cortando-lhe a orelha. 52 Jesus, porém, lhe disse: «Guarde a espada na bainha.
Pois todos os que usam a espada, pela espada morrerão. 53 Ou você pensa que eu
não poderia pedir socorro ao meu Pai? Ele me mandaria logo mais de doze legiões
de anjos. 54 E, então, como se cumpririam as Escrituras, que dizem que isso
deve acontecer?»
55 E nessa hora, Jesus disse às multidões: «Vocês saíram com
espadas e paus para me prender, como se eu fosse um bandido. Todos os dias, no
Templo, eu me sentava para ensinar, e vocês não me prenderam.» 56 Porém, tudo
isso aconteceu para se cumprir o que os profetas escreveram. Então todos os
discípulos, abandonando a Jesus, fugiram.
57 Aqueles que prenderam Jesus o levaram à casa do sumo
sacerdote Caifás, onde os doutores da Lei e os anciãos estavam reunidos. 58
Pedro seguiu Jesus de longe, até o pátio da casa do sumo sacerdote. Entrou, e
sentou-se com os guardas, para ver como terminaria tudo isso.
59 Ora, os chefes dos sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam
algum falso testemunho contra Jesus, a fim de o condenarem à morte. 60 E nada
encontraram, embora se apresentassem muitas falsas testemunhas. Por fim, se
apresentaram duas testemunhas, 61 e afirmaram: «Esse homem declarou: ‘Posso
destruir o Templo de Deus, e construí-lo de novo em três dias.’ « 62 Então o
sumo sacerdote levantou-se, e perguntou a Jesus: «Nada tens a responder ao que
esses testemunham contra ti?» 63 Mas Jesus continuou calado. E o sumo sacerdote
disse: «Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Messias, o Filho
de Deus.» 64 Jesus respondeu: «É como você acabou de dizer. Além disso, eu lhes
digo: de agora em diante, vocês verão o Filho do Homem sentado à direita do
Todo-poderoso, e vindo sobre as nuvens do céu.» 65 Então o sumo sacerdote
rasgou as próprias vestes, e disse: «Blasfemou! Que necessidade temos ainda de
testemunhas? Pois agora mesmo vocês ouviram a blasfêmia. 66 O que vocês acham?»
Responderam: «É réu de morte!» 67 Então cuspiram no rosto de Jesus, e o
esbofetearam. Outros lhe deram bordoadas, 68 dizendo: «Faze-nos uma profecia,
Messias: quem foi que te bateu?»
69 Pedro estava sentado fora, no pátio. Uma criada chegou perto
dele, e disse: «Você também estava com Jesus, o galileu!» 70 Mas Pedro negou
diante de todos: «Não sei o que você está dizendo.» 71 E saiu para a entrada do
pátio. Então outra criada viu Pedro, e disse aos que aí estavam: «Esse também
estava com Jesus, o Nazareno.» 72 Pedro negou outra vez, jurando: «Nem conheço
esse homem!» 73 Pouco depois, os que aí estavam aproximaram-se de Pedro, e
disseram: «É claro que você também é um deles, pois o seu modo de falar o
denuncia.» 74 Então Pedro começou a maldizer e a jurar, dizendo: «Nem conheço
esse homem!» Nesse instante, o galo cantou. 75 Pedro se lembrou então do que
Jesus tinha dito: «Antes que o galo cante, você me negará três vezes.» E,
saindo, chorou amargamente.
27
1 De manhã cedo, todos os chefes dos sacerdotes e os anciãos do
povo convocaram um conselho contra Jesus, para o condenarem à morte. 2 Eles o
amarraram e o levaram, e o entregaram a Pilatos, o governador. 3 Então Judas, o
traidor, ao ver que Jesus fora condenado, sentiu remorso, e foi devolver as
trinta moedas de prata aos chefes dos sacerdotes e anciãos, 4 dizendo: «Pequei,
entregando à morte sangue inocente.» Eles responderam: «E o que temos nós com
isso? O problema é seu.» 5 Judas jogou as moedas no santuário, saiu, e foi
enforcar-se. 6 Recolhendo as moedas, os chefes dos sacerdotes disseram: «É
contra a Lei colocá-las no tesouro do Templo, porque é preço de sangue.» 7
Então discutiram em conselho, e as deram em troca pelo Campo do Oleiro, para aí
fazer o cemitério dos estrangeiros. 8 É por isso que esse campo até hoje é
chamado de «Campo de Sangue.» 9 Assim se cumpriu o que tinha dito o profeta
Jeremias: «Eles pegaram as trinta moedas de prata - preço com que os israelitas
o avaliaram - 10 e as deram em troca pelo Campo do Oleiro, conforme o Senhor me
ordenou.»
11 Jesus foi posto diante do governador, e este o interrogou:
«Tu és o rei dos judeus?» Jesus declarou: «É você que está dizendo isso.» 12 E
nada respondeu quando foi acusado pelos chefes dos sacerdotes e anciãos. 13
Então Pilatos perguntou: «Não estás ouvindo de quanta coisa eles te acusam?» 14
Mas Jesus não respondeu uma só palavra, e o governador ficou vivamente
impressionado.
15 Na festa da Páscoa, o governador costumava soltar o
prisioneiro que a multidão quisesse. 16 Nessa ocasião tinham um prisioneiro
famoso, chamado Barrabás. 17 Então Pilatos perguntou à multidão reunida: «Quem
vocês querem que eu solte: Barrabás, ou Jesus, que chamam de Messias?» 18 De
fato, Pilatos bem sabia que eles haviam entregado Jesus por inveja. 19 Enquanto
Pilatos estava sentado no tribunal, sua mulher mandou dizer a ele: «Não se
envolva com esse justo, porque esta noite, em sonhos, sofri muito por causa
dele.» 20 Porém os chefes dos sacerdotes e os anciãos convenceram as multidões
para que pedissem Barrabás, e que fizessem Jesus morrer. 21 O governador tornou
a perguntar: «Qual dos dois vocês querem que eu solte?» Eles gritaram:
«Barrabás.» 22 Pilatos perguntou: «E o que vou fazer com Jesus, que chamam de
Messias?» Todos gritaram: «Seja crucificado!» 23 Pilatos falou: «Mas que mal
fez ele?» Eles, porém, gritaram com mais força: «Seja crucificado!» 24 Pilatos
viu que nada conseguia, e que poderia haver uma revolta. Então mandou trazer
água, lavou as mãos diante da multidão, e disse: «Eu não sou responsável pelo
sangue desse homem. É um problema de vocês.» 25 O povo todo respondeu: «Que o
sangue dele caia sobre nós e sobre os nossos filhos.» 26 Então Pilatos soltou
Barrabás, mandou flagelar Jesus, e o entregou para ser crucificado.
27 Em seguida, os soldados de Pilatos levaram Jesus ao palácio
do governador, e reuniram toda a tropa em volta de Jesus. 28 Tiraram a roupa
dele, e o vestiram com um manto vermelho; 29 depois teceram uma coroa de
espinhos, puseram a coroa em sua cabeça, e uma vara em sua mão direita. Então
se ajoelharam diante de Jesus e zombaram dele, dizendo: «Salve, rei dos
judeus!» 30 Cuspiram nele e, pegando a vara, bateram na sua cabeça. 31 Depois
de zombarem de Jesus, tiraram-lhe o manto vermelho, e o vestiram de novo com as
próprias roupas dele; daí o levaram para crucificar.
32 Quando saíram, encontraram um homem chamado Simão, da cidade
de Cirene, e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus. 33 E chegaram a um lugar
chamado Gólgota, que quer dizer «lugar da Caveira.» 34 Aí deram vinho misturado
com fel para Jesus beber. Ele provou, mas não quis beber. 35 Depois de o
crucificarem, fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas dele. 36 E
ficaram aí sentados, montando guarda. 37 Acima da cabeça de Jesus puseram o
motivo da sua condenação: «Este é Jesus, o Rei dos Judeus.» 38 Com Jesus, crucificaram
também dois ladrões, um à direita e outro à esquerda. 39 As pessoas que
passavam por aí, o insultavam, balançando a cabeça, 40 e dizendo: «Tu que ias
destruir o Templo, e construí-lo em três dias, salve-te a ti mesmo! Se é o
Filho de Deus, desce da cruz!» 41 Do mesmo modo, os chefes dos sacerdotes,
junto com os doutores da Lei e os anciãos, também zombavam de Jesus: 42 «A
outros ele salvou... A si mesmo não pode salvar! É Rei de Israel... Desça agora
da cruz, e acreditaremos nele. 43 Confiou em Deus; que Deus o livre agora, se é
que o ama! Pois ele disse: Eu sou Filho de Deus.» 44 Do mesmo modo, também os
dois bandidos que foram crucificados com Jesus o insultavam.
45 Desde o meio-dia até às três horas da tarde houve escuridão
sobre toda a terra. 46 Pelas três horas da tarde Jesus deu um forte grito:
«Eli, Eli, lamá sabactâni?», isto é: «Meu Deus, meu Deus, por que me
abandonaste?» 47 Alguns dos que aí estavam, ouvindo isso, disseram: «Ele está
chamando Elias!» 48 E logo um deles foi correndo pegar uma esponja, a ensopou
em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara, e deu para Jesus beber. 49 Outros,
porém, disseram: «Deixe, vamos ver se Elias vem salvá-lo!» 50 Então Jesus deu
outra vez um forte grito, e entregou o espírito. 51 Imediatamente a cortina do
santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo; a terra tremeu, e as
pedras se partiram. 52 Os túmulos se abriram e muitos santos falecidos
ressuscitaram. 53 Saindo dos túmulos depois da ressurreição de Jesus,
apareceram na Cidade Santa, e foram vistos por muitas pessoas.
54 O oficial e o soldados que estavam com ele guardando Jesus,
ao notarem o terremoto e tudo o que havia acontecido, ficaram com muito medo, e
disseram: «De fato, ele era mesmo Filho de Deus!» 55 Grande número de mulheres
estavam aí, olhando de longe. Elas haviam acompanhado Jesus desde a Galileia,
prestando-lhe serviços. 56 Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de
Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu.
57 Ao entardecer, chegou um homem rico de Arimateia, chamado José,
que também se tornara discípulo de Jesus. 58 Ele foi procurar Pilatos, e pediu
o corpo de Jesus. Então Pilatos deu ordem para que o cadáver fosse entregue a
José. 59 José, tomando o corpo, o envolveu num lençol limpo, 60 e o colocou num
túmulo novo, que ele mesmo havia mandado escavar na rocha. Em seguida, rolou
uma grande pedra para fechar a entrada do túmulo, e retirou-se. 61 Maria
Madalena e a outra Maria estavam aí sentadas, em frente ao sepulcro.
62 No dia seguinte, um dia depois da Preparação, os chefes dos
sacerdotes e os fariseus foram ter com Pilatos, 63 e disseram: «Senhor, nós
lembramos que aquele impostor, quando ainda estava vivo, falou: ‘Depois de três
dias eu ressuscitarei’. 64 Portanto, mande guardar o sepulcro até o terceiro
dia, para não acontecer que os discípulos venham roubar o corpo, e digam ao
povo: ‘Ele ressuscitou dos mortos!’ Então essa última mentira seria pior do que
a primeira.» 65 Pilatos respondeu: «Vocês têm uma guarda: vão e guardem o
sepulcro o melhor que puderem.» 66 Então eles foram manter o sepulcro em
segurança: lacraram a pedra, e montaram guarda.
De novo o Evangelho lembra que o traidor é um
discípulo que acompanhou Jesus o tempo todo. Na verdade, ele pode ser qualquer
um de nós que não tenha se decidido pelo Projeto de Deus, mas pelo projeto da
riqueza, que gera exploração, miséria, doença, não vida, morte.
Jesus, traído, humilhado, torturado, morto, é
fiel até o fim.
2 - Meditação (Caminho) – Qual palavra mais me toca o coração? O que o texto diz para nós, hoje?
Qual é o nosso Projeto? Perguntamo-nos: Quais são nossos valores?Identificamo-nos
com Jesus e seu Projeto?
Dizem os bispos: “Identificar-se com Jesus Cristo é também
compartilhar seu destino: “Onde eu estiver, aí estará também o meu servo” (Jo
12,26). O cristão vive o mesmo destino do Senhor, inclusive até a cruz: “Se
alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, carregue a sua cruz e me siga”
(Mc 8,34). Estimula-nos o testemunho de tantos missionários e mártires de ontem
e de hoje em nossos povos que tem chegado a compartilhar a cruz de Cristo até a
entrega de sua vida.” (DAp 140).
3 - Oração (Vida) – O que a Palavra me leva a dizer a Deus? (preces e orações
com base no texto O que o
texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações como a Via-sacra:
VIA-SACRA (diante de um crucifixo)
1. Jesus é condenado à morte por Pilatos (Mt27,26)
A cada estação, faço um momento de silêncio e depois rezo:
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
2. Jesus carrega a sua Cruz (Mt 27,31)
3. Jesus cai pela primeira vez
4. Jesus encontra a sua Mãe
5. Jesus recebe ajuda de Simão para carregar
a Cruz (Mt27.32)
6. Verônica enxuga o rosto de Jesus
7. Jesus cai pela segunda vez sob o peso da
Cruz
8. Jesus fala às mulheres de Jerusalém (Lc
23,27)
9. Jesus cai pela terceira vez sob o peso da
Cruz
10. Jesus é despojado de suas vestes (Mt
27,35)
11. Jesus é pregado na Cruz
12. Jesus morre na Cruz (Mt 27,50)
13. Jesus é descido da Cruz (Mt 27,59)
14. Jesus é sepultado (Mt27,60)
15. Jesus ressuscitou (Mt 28,5).
Termino, fazendo com muita consciência o sinal da cruz:
"Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo".
4 - Contemplação (Vida e
Missão) – Qual
o meu novo olhar a partir da Palavra? (proposta para viver
o evangelho hoje) Qual nosso novo olhar a partir da Palavra? Nosso
novo olhar é de amor para Jesus e de pedido de perdão por todas as
traições que hoje ele sofre no mundo quando as pessoas se deixam vender.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.