domingo, 5 de abril de 2020

Refletindo a Palavra - Padre Luiz Carlos

Pe. Luiz Carlos de Oliveira
Redentorista

REMOS E CRUZ

Teu Rei vem a ti
                       A grande viagem da vida de Jesus começou em Belém, passou por Nazaré, Galiléia e agora, passando por Betfagé, indo ao Monte das Oliveiras. Pelos profetas sabemos que o Senhor virá por aí no seu terrível dia (Zc 14,4). Ali acontece sua subida aos Céus. A entrada de Jesus na cidade lembra os projetos de Deus sobre o mundo: “Dizei à filha de Sião (Jerusalém): Eis que o teu rei vem a ti, manso e montando num jumento” (Mt 21,5). Rei manso que vai destruir as armas e reunir o povo na paz. A expressão filha de Sião indica a esposa, a futura mãe de muitos filhos, esposa do rei, esposa gloriosa, esposa bendita e feliz. O rei vem pessoalmente. Ele será seu numa aliança nupcial fiel e divina. É o Grande Rei (Sl 47,3) que vem de seu trono celeste para tomar posse de sua cidade (Tomás Frederici). “Não é um rei terrível com armas, mas o maravilho rei pacífico que destrói todos os projetos de guerra”. A jumenta é mansa e está amamentando um jumentinho que acompanha a mãe na entrada solene. É um rei manso e humilde de coração. Os discípulos estendem suas vestes e os ramos para que ele passe. É aclamado como Rei Messiânico. A aclamação tem a conotação de Divindade – Aquele que vem. É nome Divino. Encontra-se presente nesse momento a aclamação do salmo 23,7 “Levantai, portas, vossos frontões, elevai-vos antigos portais, para que entre o Rei da Glória”. A entrada de Jesus em Jerusalém não pode ficar só num fato festoso, mas penetrar todo o mistério do Deus que vem tomar posse de sua cidade para constituir um novo Reino.
                                                             Fez-se escravo
           Após a festa da entrada, a liturgia assume o caráter de séria tristeza. É uma compenetração do mistério sob o prisma da dor da qual participamos pelos nossos sentimentos e atitudes durante a celebração. A leitura da “Paixão” nos leva a buscar os porquês de um momento tão doloroso. Mas é preciso reter firme que o Crucificado é o mesmo Ressuscitado. A Paixão e Morte fazem parte da vida do Messias de Deus. “Ele esvaziou-se a Si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Fl 2,7-8). A condição de escravo é a condição de todo homem que se deixa escravizar pelo mal. O sofrimento de Jesus não é somente dor física, mas dor espiritual. Sente-se tão unido ao homem que se coloca na condição de separação do Pai que “O abandona”. A primeira morte de Jesus vem em sua condição espiritual que será completada pela sua condição sofredora de homem frágil que assumiu o pecado da humanidade. “Aquele que não conhecera pecado, Deus o fez pecado por causa de nós, a fim de que, por Ele, nos tornemos justiça de Deus” (2Cor 5,21). Tornar-se pecado pode ser entendido como ser solidário com o gênero humano. O termo pecado significa também ser sacrifício e vítima pelo pecado (Biblia de Jerusalém). Temos que ir além da dor física.
Não sairei humilhado
           O profeta Isaías, no canto do servo sofredor, proclama a certeza que Jesus carrega todo seu sofrimento: “Conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não serei humilhado” (Is 50,7). Mesmo clamando “Meu Deus, por que me abandonastes” (Sl 21 –Mt 27,46), Jesus mantém a certeza na presença do Pai que O acolhe sempre, arranca um grande brado e entrega sua alma a Deus. Somente o Filho de Deus pode chegar inteiro a esse momento.  Ele leva consigo a humanidade que não perde sua esperança. É a semente da Páscoa que germina no Filho e em todos. O mundo não pode apagar essa chama.  
Leituras Mateus 21,1-12;Isaias 50,4-7; Salmo 21; Filipenses 2,6-11; Mateus, 27,11-54
Ficha nº 1950 - Homilia do Domingo de Ramos (05.04.20)

1. A entrada de Jesus em Jerusalém não é só festa, mas vem tomar posse de sua cidade.
2. A leitura da “Paixão” nos leva a buscar os porquês de um momento tão doloroso.
3. Jesus mantém a certeza na presença do Pai que O acolhe sempre.

Era mesmo?

           O final do Evangelho de Mateus traz a declaração de fé do oficial que comandara a crucifixão de Jesus: “Ele era mesmo Filho de Deus”. A fé se abre a partir do mal que fizera. Ele cumpria ordens, mas Jesus realizava sua missão. Quem não tinha a fé poderia dizer: “Ele era filho de Deus?”... Tanto que diziam: “Se tu és o Filho de Deus, desce da cruz” (Mt 27,40). É a conversa que o demônio usara nas tentações de Jesus no deserto.
           Nós podemos ficar com essa dúvida quando vemos as muitas situações que passamos: Se é tão Divino, porque não interfere em nossa vida. Ele pode responder: fui tão Divino que tive a ousadia de ser humano e passar pelo que passei. Podemos, com Jesus,assim passar por nossos problemas sem perder a direção de Deus

–■COMECE O DIA FELIZ!■–Bendito o que vem em nome do Senhor. - (Mt 27,11-54)



– ONU # UNESCO
 2020: ANO INTERNACIONAL DA FITOSSANIDADE 
 2020: ANO INTERNACIONAL DA SAÚDE VEGETAL 
 A B R I L – MÊS DA LITERATURA INFANTIL  – QUARESMA
 GARÇA/SP, 05 DE ABRIL de 2020 (domingo) 096º dia do ano
DESEJAMOS QUE TENHA UM  BOM DIA
COMECE O DIA FELIZ!

 PENSAMENTO DO DIA 
SER FELIZ SEM MOTIVO É A MAIS AUTÊNTICA FORMA DE FELICIDADE.
(Carlos Drummond de Andrade)


 DATAS COMEMORATIVAS 
Dia da Criança Palestina
DIA do PROPAGANDISTA FARMACEUTICO
DIA do FABRICANTE DE MATERIAIS DE coNSTRUÇÃO
Semana de Orientação sobre o mal de Parkinson

Dia do ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÃO DAS CIDADES (ou Município): Mococa (São Paulo) Araquari - Camboriú (Santa Catarina) Godoy Moreira (Paraná) Marabá - Mocajuba (Pará) Caetité – Anagé - Dom Basílio - Erico Cardoso - Planalto (Bahia) Glorinha - Novo Hamburgo (Rio Grande do Sul)

-■Dia do ANIVERSÁRIO DE: ROZELI PADILHA DA SILVA  (Secretária da Educação Garça-Lions Clube de GarçaEQ 04 ENS de LOURDES Setor de Garça /SP) ANA PAULA FURTADO DE OLIVEIRA SADER (filha da Maria Luiza e Diogo e Mãe da LuizaSão José dos Campos /SP) CLAUDIONOR DOS SANTOS (Garça /SP) INÊS DE LIMA GOMES (Garça /SP) FABIANO TOFOLLI MOREIRA (Garça /SP) ANTONIO FERREIRA DA SILVA (Sabor & Tom Garça /SP)GENEROSO RIBEIRO XAVIER DA CUNHA (Empresário farmacêutico Garça /SP)LUIZ EDUARDO DIAZ TOLEDO MARTINS (Lite Telefonia-Garça /SP)MURILO VANDERLEI DOMINGUES MARTINS (Garça /SP)GIAN BOSQUETO (Garça /SP)PATRICIA PERON (Garça /SP)ELOY BARBOSA (Garça /SP) ARTHUR FELIPE DA SILVA VIEIRA (Lions Clube Universitário de Garça /SP) ARTHUR SILVA GOMES  (LEO Clube Votuporanga/Nhandeara /SP)JOÃO CLAUDINO BARBOSA FILHO (Lions Clube de São Bento do Sapucaí /SP)
Dia do ANIVERSÁRIO DE CASAMENTO DO CASAL: SILVIA REGINA DE AGUIAR TREVISE e VANDERLEI  ESMERALDO  TREVISEó (Lions Clube de Pederneiras/SP)ELISETE LIMA DOS SANTOS ALONSO e CLEBER PINHA ALONSOó (Marilia)

 SANTO DO DIA 
SANTO ISIDORO DE SEVILHA
Isidoro (Espanha, 560-636), homem de grandes conhecimentos e de vasta produção literária, foi arcebispo de Sevilha e presidiu o 4º Concílio de Toledo (633).  
SÃO CAETANO CATANOSO
FRANCISCO MARTO

Na liturgia diária fazemos um encontro pessoal com Deus nos colocando a disposição para ouvir seus ensinamentos através do Evangelho.
A PALAVRA DE DEUS EM MINHA VIDA
- Seis dias antes da solene Páscoa, quando o Senhor veio a Jerusalém, correram até ele os pequeninos. Trazendo em suas mãos ramos e palmas, em voz alta cantavam em sua honra: Bendito és tu que vens com tanto amor! Hosana nas alturas!
 “VER JESUS, CAMINHO, VERDADE E VIDA PLENA!”
■ Com os ramos ns mãos, seguimos os passos de Jesus em sua entrada em Jerusalém e em seu percurso à cruz. A solene liturgia nos introduz na Semana Santa, centro do grande acontecimento de nossa fé: o mistério da paixão, morte e ressurreição do Senhor. Acolhamos e bendigamos aquele que vem como humilde servidor.
– Oração 
PAI, AJUDA-ME A DESCOBRIR, NA MORTE DE JESUS, UM TESTEMUNHO CONSUMADO DE SUA LIBERDADE, E DE FIDELIDADE A TI E AO TEU REINO.
Direitos reservados - Essa oração foi retirada do link: http://liturgia.catequisar.com.br/

Oração do dia
Deus eterno e todo-poderoso, para dar aos homens um exemplo de humildade, quisestes que o nosso salvador se fizesse homem e morresse na cruz. Concedei-nos aprender o ensinamento da sua paixão e ressuscitar com ele em sua glória . Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Direitos reservados - Essa oração foi retirada: Liturgia Diária ano XXVII nº 323

Leituras
05 de março de 2020 Domingo de Ramos da Paixão do Senhor da Quaresma
Acolhamos a Palavra que nos apresenta Jesus como o servo sofredor, aquele que se escravizou a si mesmo, o Justo e o Filho de Deus. 

1ª Leitura (Is 50,4-7) Não desviei meu rosto das bofetadas e cusparadas; sei que não serei humilhado.  Leitura do Livro do Profeta Isaías:

4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. 5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7Mas o Senhor Deus é meu auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.
Palavra do Senhor!  - Graças a Deus.

Salmos
Salmo responsorial 21(22)
Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?

2ª Leitura (Fl 2,6-11) Humilhou-se a si mesmo; por isso, Deus o exaltou acima de tudo.  Leitura da carta de são Paulo aos Filipenses:

6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai.
Palavra do Senhor!  - Graças a Deus.

Evangelho do dia
05 de março de 2020 Domingo de Ramos da Paixão do Senhor da Quaresma
Bendito o que vem em nome do Senhor.  - (Mt 27,11-54)
Aleluia, Aleluia, Aleluia.
Salve, ó Cristo obediente! Salve, amor onipotente, que te entregou à cruz e te recebeu na luz.
 Jesus Cristo se tornou obediente, obediente até a morte numa cruz. Pelo que o Senhor Deus o exaltou e deu-lhe um nome muito acima de outro nome
Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo Mateus: Naquele tempo, 11Jesus foi posto diante de Pôncio Pilatos, e este o interrogou:

Ass.: “Tu és o rei dos judeus?”.

Narrador 1: Jesus declarou:

Pres.: “É como dizes”.

Narrador 1: 12E nada respondeu, quando foi acusado pelos sumos sacerdotes e anciãos. 13Então Pilatos perguntou:

Leitor: “Não estás ouvindo de quanta coisa eles te acusam?”

Narrador 1: 14Mas Jesus não respondeu uma só palavra, e o governador ficou muito impressionado.15Na festa da Páscoa, o governador costumava soltar o prisioneiro que a multidão quisesse.16Naquela ocasião, tinham um prisioneiro famoso, chamado Barrabás. 17Então Pilatos perguntou à multidão reunida:

Ass.: “Quem vós quereis que eu solte: Barrabás, ou Jesus, a quem chamam de Cristo?”

Narrador 2: 18Pilatos bem sabia que eles haviam entregado Jesus por inveja. 19Enquanto Pilatos estava sentado no tribunal, sua mulher mandou dizer a ele:

Mulher: “Não te envolvas com esse justo, porque esta noite, em sonho, sofri muito por causa dele”.

Narrador 2: 20Porém, os sumos sacerdotes e os anciãos convenceram as multidões para que pedissem Barrabás e que fizessem Jesus morrer. 21O governador tornou a perguntar:

Ass.: “Qual dos dois quereis que eu solte?”.

Narrador 2: Eles gritaram:

Ass.: “Barrabás”.

Narrador 2: 22Pilatos perguntou:

Leitor: “Que farei com Jesus, que chamam de Cristo?”.

Narrador 2: Todos gritaram:

Ass.: “Seja crucificado!”

Narrador 2: 23Pilatos falou:

Leitor: “Mas, que mal ele fez?”.

Narrador 2: Eles, porém, gritaram com mais força:

Ass.: “Seja crucificado!”

Narrador 1: 24Pilatos viu que nada conseguia e que poderia haver uma revolta. Então mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão, e disse:

Leitor: “Eu não sou responsável pelo sangue deste homem. Este é um problema vosso!”

Narrador 1: 25O povo todo respondeu:

Ass.: “Que o sangue dele caia sobre nós e sobre os nossos filhos”.

Narrador 1: 26Então Pilatos soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus, e entregou-o para ser crucificado. 27Em seguida, os soldados de Pilatos levaram Jesus ao palácio do governador, e reuniram toda a tropa em volta dele.

Ass.: 28Tiraram sua roupa e o vestiram com um manto vermelho;

Narrador 1: 29depois teceram uma coroa de espinhos, puseram a coroa em sua cabeça, e uma vara em sua mão direita. Então se ajoelharam diante de Jesus e zombaram, dizendo:

Ass.: “Salve, rei dos judeus!”.

Narrador 2: 30Cuspiram nele e, pegando uma vara, bateram na sua cabeça. 31Depois de zombar dele, tiraram-lhe o manto vermelho e, de novo, o vestiram com suas próprias roupas. Daí o levaram para crucificar. 32Quando saíam, encontraram um homem chamado Simão, da cidade de Cirene, e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus. 33E chegaram a um lugar chamado Gólgota, que quer dizer “lugar da caveira”.

Narrador 1: 34Ali deram vinho misturado com fel para Jesus beber. Ele provou, mas não quis beber.35Depois de o crucificarem, fizeram um sorteio, repartindo entre si as suas vestes. 36E ficaram ali sentados, montando guarda. 37Acima da cabeça de Jesus puseram o motivo da sua condenação:

Ass.: “Este é Jesus, o Rei dos Judeus”.

Narrador 1: 38Com ele também crucificaram dois ladrões, um à direita e outro à esquerda de Jesus.39As pessoas que passavam por ali o insultavam, balançando a cabeça e dizendo:

Ass.: 40”Tu, que ias destruir o Templo e construí-lo de novo em três dias, salva-te a ti mesmo! Se és o Filho de Deus, desce da cruz!”

Narrador 2: 41Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, junto com os mestres da Lei e os anciãos, também zombavam de Jesus:

Ass.: 42”A outros salvou... a si mesmo não pode salvar! É Rei de Israel... Desça agora da cruz! e acreditaremos nele. 43Confiou em Deus; que o livre agora, se é que Deus o ama! Já que ele disse: Eu sou o Filho de Deus”.

Narrador 1: 44Do mesmo modo, também os dois ladrões que foram crucificados com Jesus o insultavam. 45Desde o meio-dia até as três horas da tarde, houve escuridão sobre toda a terra.46Pelas três horas da tarde, Jesus deu um forte grito:

Pres.: “Eli, Eli, lamá sabactâni?”.

Narrador 1: Que quer dizer:

Pres.: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”

Narrador 1: 47Alguns dos que ali estavam, ouvindo-o, disseram:

Ass.: “Ele está chamando Elias!”.

Narrador 1: 48E logo um deles, correndo, pegou uma esponja, ensopou-a em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara, e lhe deu para beber. 49Outros, porém, disseram:

Ass.: “Deixa, vamos ver se Elias vem salvá-lo!”.

Narrador 1: 50Então Jesus deu outra vez um forte grito e entregou o espírito. (Todos se ajoelham.)

Narrador 2: 51E eis que a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes, a terra tremeu e as pedras se partiram. 52Os túmulos se abriram e muitos corpos dos santos falecidos ressuscitaram! 53Saindo dos túmulos, depois da ressurreição de Jesus, apareceram na Cidade Santa e foram vistos por muitas pessoas. 54O oficial e os soldados que estavam com ele guardando Jesus, ao notarem o terremoto e tudo que havia acontecido, ficaram com muito medo e disseram:

Ass.: “Ele era mesmo Filho de Deus!”
Palavra da Salvação!  - Glória a vós, Senhor.


COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Texto de: Antônio Carlos Santini
da Comunidade Católica Nova Aliança..
contato: santini@novaalianca.com.br       
Conteúdo publicado http://www.novaalianca.com.br/  
Preparemos o nosso coração para a Ressurreição do Senhor”
As multidões que iam na frente de Jesus e os que o seguiam, gritavam: ‘Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!”
(Mateus 21,9)
Iniciamos a Semana Maior, a Semana Santa, a semana de graças em nossa vida, quando celebramos os ramos e a Paixão de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

A Igreja faz questão de trazer para a Liturgia, deste domingo, dois Evangelhos. O primeiro narra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém; o segundo narra a Paixão do Senhor, porque as duas coisas estão entrelaçadas e não podem ser separadas.

O Cristo da Glória, o Cristo que está sendo aclamado em Jerusalém, é o Cristo que vai ser julgado por essa cidade, vai ser condenado e crucificado, mas é também o Cristo que vai reinar e ressuscitar glorioso. Não é com a glória humana que Ele há de reinar, mas é com a glória do Pai.

A glória de Jesus não são as palmas dos homens; a glória de Jesus é a vida eterna que o Pai Lhe dá e ninguém pode tirar. Por isso, não podemos nos conter nem nos contentar com glórias humanas, não devemos as buscar de forma nenhuma. Precisamos, realmente, glorificar Aquele que é o Glorificado e que, em Sua vida terrena, sequer buscou qualquer glória humana.

Precisamos ser a Igreja que glorifica o Senhor, que O exalta e proclama como Senhor da nossa vida com palmas, cânticos, louvores e ação de graças. Aclamemos, proclamemos e exaltemos Jesus como o Senhor da vida. Hosana a Ele no mais alto dos Céus!

A Igreja que segue o Senhor, na Sua glória, é a Igreja que segue o Senhor na Sua Paixão. Aqueles que querem glorificar o Senhor não podem se esquecer de que não há glória sem Paixão e não se chega à glória se não for pela via crucis, pela via da Paixão.

Esta semana, que iniciamos agora, não nos conduz à Paixão, mas à glória da Ressurreição”

Jesus não se deixa iludir pelas palmas nem pela aclamação dos homens, porque Ele sabe que dias duros, difíceis, cruéis e desumanos O esperam em Jerusalém. Ele está, ali, para enfrentar tudo por amor a cada um de nós, para nos ensinar a viver, a encarar a vida com seus dramas, suas durezas e paixões, inclusive, encarar a morte.

É para nos ensinar que o salário daquele que é fiel e obedece a Deus, daquele que leva a vida com dignidade, é a glória. Por isso, essa semana que iniciamos, não nos conduz à Paixão, ela nos conduz para a glória da Ressurreição.

Não chegamos à glória da ressurreição sem passarmos pelas paixões. E quando digo paixões, não são as paixões humanas, mas a paixão do viver, da entrega, a paixão de ser de Deus.

Não chegamos à glória sem enfrentarmos a luta, o sofrimento e a dor de cada dia. Glorifiquemos e exaltemos Jesus Cristo aclamado na Sua cidade, carreguemos a nossa cruz de cada dia e estejamos unidos ao Senhor no mistério da Sua Paixão, da Sua Morte, da Sua Cruz, para participarmos também da Sua Ressurreição.

Uma boa e abençoada Semana Santa para todos nós.

 Deus abençoe você!


 Reflexão - Cristo Rei: A autoridade para servir
 Direitos reservados: REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje—  a Igreja —lendo a Paixão de Cristo— lembra suas últimas horas em Jerusalém. Recebem-o como Rei. Mas chega montado num burrinho! Assim é nosso Rei-Jesus. Durante essas horas nos presenteou a Eucaristia –na Última Ceia-, rezou a Deus-Pai por nós no Horto de Getsêmani, foi injustamente maltratado e entregou a sua vida na Cruz. Não se aborreceu; aceitou tudo com silêncio e humildade.

Jesus Cristo é Rei para a paz. Suas "armas" são: oração, serenidade, ordem... Com essas virtudes se chega a uma felicidade profunda. Na Cruz, Jesus Cristo sofre sem fazer sofrer. Está sereno porque obedece ao seu Pai e porque está salvando aos homens. Aí descobrimos o sentido da "autoridade": servir à sociedade para o bem das pessoas.

—Hoje te peço, Deus-Rei, que todos—pais, autoridades, professores— saibamos mandar para servir, e que todos —filhos, cidadãos, alunos— saibamos obedecer também para servir.

Recadinho Reflexão:
Autor: Pe. Luiz Miguel Duarte, ss
Jesus se aproxima de Jerusalém pela última vez, chegando como rei manso e humilde, montado numa jumenta. A multidão o esperava com grande alegria e acolhimento, estendendo mantos e balançando ramos de árvores, e cantava um hino de louvor: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor”. Os que vêm em nome do Senhor são sempre benditos; nem sempre, porém, são aceitos e acolhidos. Foi o que aconteceu com Jesus: recebido e aclamado pela multidão, logo depois, com o incitamento das autoridades, foi rejeitado, condenado como marginal e pregado numa cruz, como se lê no evangelho da Paixão. O Messias, em Jerusalém, entra em conflito com as autoridades locais, as quais se armam para eliminá-lo. O justo é julgado como traidor e levado à morte. Quantas mortes injustas ocorrem em todos os tempos na humanidade! Lamentamos, com razão, a morte injusta de Jesus e não nos sensibilizamos vendo tantas pessoas morrer por defenderem a justiça e os direitos dos pobres!

ORAÇÃO
Ó Jesus, filho de Davi, entraste em Jerusalém montado num jumentinho e foste aclamado como o profeta de Nazaré da Galileia. Fazemos coro com aquela multidão em festa, para te louvar e bendizer pelas imensas maravilhas que realizas em nosso favor. Amém.

(autor: Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ss)- fonte do texto dessa página: https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria)

– Leitura Orante 
Autor Paulinas
Conteúdo publicado em  https://leituraorantedapalavra.blogspot.com//    
Paulinas - Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte.

Mt 26,14-27,66 - Fidelidade até o fim. É isto!

Saudação
Preparamo-nos para orar a Palavra, invocando o Espírito Santo:
Espírito de verdade, 
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que  eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho. 
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
1 - Leitura (Verdade)  O que a Palavra diz? (O que diz o texto do dia) O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente o texto: Mt 26,14-27,66 e observamos pessoas, palavras, relacionamentos, lugares
Mt 26,14-27,66  - Compartilhar o destino de Jesus
14 Então um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, foi aos chefes dos sacerdotes, 15 e disse: «O que é que vocês me darão para eu entregar Jesus a vocês?» Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16 E a partir desse momento, Judas procurava uma boa oportunidade para entregar Jesus.
17 No primeiro dia dos ázimos, os discípulos se aproximaram de Jesus, e perguntaram: «Onde queres que façamos os preparativos para comermos a Páscoa?» 18 Jesus respondeu: «Vão à cidade, procurem certo homem, e lhe digam: ‘O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo, eu vou celebrar a Páscoa em sua casa, junto com os meus discípulos.’ « 19 Os discípulos fizeram como Jesus mandou, e prepararam a Páscoa. 20 Ao cair da tarde, Jesus se pôs à mesa, com os doze discípulos. 21 Enquanto comiam, Jesus disse: «Eu lhes garanto: um de vocês vai me trair.» 22 Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: «Senhor, será que sou eu?» 23 Jesus respondeu: «Quem vai me trair, é aquele que comigo põe a mão no prato. 24 O Filho do Homem vai morrer, conforme a Escritura fala a respeito dele. Porém, ai daquele que trair o Filho do Homem. Seria melhor que nunca tivesse nascido!» 25 Então Judas, o traidor, perguntou: «Mestre, será que sou eu?» Jesus lhe respondeu: «É como você acaba de dizer.»
26 Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e, tendo pronunciado a bênção, o partiu, distribuiu aos discípulos, e disse: «Tomem e comam, isto é o meu corpo.» 27 Em seguida, tomou um cálice, agradeceu, e deu a eles dizendo: «Bebam dele todos, 28 pois isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados. 29 Eu lhes digo: de hoje em diante não beberei desse fruto da videira, até o dia em que, com vocês, beberei o vinho novo no reino do meu Pai.»
30 Depois de terem cantado salmos, foram para o monte das Oliveiras. 31 Então Jesus disse aos discípulos: «Esta noite vocês todos vão ficar desorientados por minha causa, porque a Escritura diz: ‘Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão’. 32 Mas depois de ressuscitar, eu irei à frente de vocês para a Galiléia.» 33 Pedro disse a Jesus: «Ainda que todos fiquem desorientados por tua causa, eu jamais ficarei.» 34 Jesus declarou: «Eu garanto a você: esta noite, antes que o galo cante, você me negará três vezes.» 35 Pedro respondeu: «Ainda que eu tenha de morrer contigo, mesmo assim não te negarei.» E todos os discípulos disseram a mesma coisa.
36 Então Jesus foi com eles a um lugar chamado Getsêmani. E disse aos discípulos: «Sentem-se aqui, enquanto eu vou até ali para rezar.» 37 Jesus levou consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, e começou a ficar triste e angustiado. 38 Então disse a eles: «Minha alma está numa tristeza de morte. Fiquem aqui e vigiem comigo.» 39 Jesus foi um pouco mais adiante, prostrou-se com o rosto por terra, e rezou: «Meu Pai, se é possível, afaste-se de mim este cálice. Contudo, não seja feito como eu quero, e sim como tu queres.» 40 Voltando para junto dos discípulos, Jesus encontrou-os dormindo. Disse a Pedro: «Como assim? Vocês não puderam vigiar nem sequer uma hora comigo? 41 Vigiem e rezem, para não caírem na tentação, porque o espírito está pronto, mas a carne é fraca.»
42 Jesus afastou-se pela segunda vez, e rezou: «Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, seja feita a tua vontade!» 43 Ele voltou de novo, e encontrou os discípulos dormindo, porque seus olhos estavam pesados de sono. 44 Deixando-os, Jesus afastou-se, e rezou pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras. 45 Então voltou para junto dos discípulos, e disse: «Agora vocês podem dormir e descansar. Olhem, a hora está chegando. Vejam: o Filho do Homem vai ser entregue ao poder dos pecadores. 46 Levantem-se! Vamos! Aquele que vai me trair já está chegando.»
47 Jesus ainda falava, quando chegou Judas, um dos Doze, com uma grande multidão armada de espadas e paus. Iam da parte dos chefes dos sacerdotes e dos anciãos do povo. 48 O traidor tinha combinado com eles um sinal, dizendo: «Jesus é aquele que eu beijar; prendam.» 49 Judas logo se aproximou de Jesus, e disse: «Salve, Mestre.» E o beijou. 50 Jesus lhe disse: «Amigo, faça logo o que tem a fazer.» Então os outros avançaram, lançaram as mãos sobre Jesus, e o prenderam. 51 Nesse momento, um dos que estavam com Jesus estendeu a mão, puxou da espada, e feriu o empregado do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha. 52 Jesus, porém, lhe disse: «Guarde a espada na bainha. Pois todos os que usam a espada, pela espada morrerão. 53 Ou você pensa que eu não poderia pedir socorro ao meu Pai? Ele me mandaria logo mais de doze legiões de anjos. 54 E, então, como se cumpririam as Escrituras, que dizem que isso deve acontecer?»
55 E nessa hora, Jesus disse às multidões: «Vocês saíram com espadas e paus para me prender, como se eu fosse um bandido. Todos os dias, no Templo, eu me sentava para ensinar, e vocês não me prenderam.» 56 Porém, tudo isso aconteceu para se cumprir o que os profetas escreveram. Então todos os discípulos, abandonando a Jesus, fugiram.
57 Aqueles que prenderam Jesus o levaram à casa do sumo sacerdote Caifás, onde os doutores da Lei e os anciãos estavam reunidos. 58 Pedro seguiu Jesus de longe, até o pátio da casa do sumo sacerdote. Entrou, e sentou-se com os guardas, para ver como terminaria tudo isso.
59 Ora, os chefes dos sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam algum falso testemunho contra Jesus, a fim de o condenarem à morte. 60 E nada encontraram, embora se apresentassem muitas falsas testemunhas. Por fim, se apresentaram duas testemunhas, 61 e afirmaram: «Esse homem declarou: ‘Posso destruir o Templo de Deus, e construí-lo de novo em três dias.’ « 62 Então o sumo sacerdote levantou-se, e perguntou a Jesus: «Nada tens a responder ao que esses testemunham contra ti?» 63 Mas Jesus continuou calado. E o sumo sacerdote disse: «Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Messias, o Filho de Deus.» 64 Jesus respondeu: «É como você acabou de dizer. Além disso, eu lhes digo: de agora em diante, vocês verão o Filho do Homem sentado à direita do Todo-poderoso, e vindo sobre as nuvens do céu.» 65 Então o sumo sacerdote rasgou as próprias vestes, e disse: «Blasfemou! Que necessidade temos ainda de testemunhas? Pois agora mesmo vocês ouviram a blasfêmia. 66 O que vocês acham?» Responderam: «É réu de morte!» 67 Então cuspiram no rosto de Jesus, e o esbofetearam. Outros lhe deram bordoadas, 68 dizendo: «Faze-nos uma profecia, Messias: quem foi que te bateu?»
69 Pedro estava sentado fora, no pátio. Uma criada chegou perto dele, e disse: «Você também estava com Jesus, o galileu!» 70 Mas Pedro negou diante de todos: «Não sei o que você está dizendo.» 71 E saiu para a entrada do pátio. Então outra criada viu Pedro, e disse aos que aí estavam: «Esse também estava com Jesus, o Nazareno.» 72 Pedro negou outra vez, jurando: «Nem conheço esse homem!» 73 Pouco depois, os que aí estavam aproximaram-se de Pedro, e disseram: «É claro que você também é um deles, pois o seu modo de falar o denuncia.» 74 Então Pedro começou a maldizer e a jurar, dizendo: «Nem conheço esse homem!» Nesse instante, o galo cantou. 75 Pedro se lembrou então do que Jesus tinha dito: «Antes que o galo cante, você me negará três vezes.» E, saindo, chorou amargamente.
27
1 De manhã cedo, todos os chefes dos sacerdotes e os anciãos do povo convocaram um conselho contra Jesus, para o condenarem à morte. 2 Eles o amarraram e o levaram, e o entregaram a Pilatos, o governador. 3 Então Judas, o traidor, ao ver que Jesus fora condenado, sentiu remorso, e foi devolver as trinta moedas de prata aos chefes dos sacerdotes e anciãos, 4 dizendo: «Pequei, entregando à morte sangue inocente.» Eles responderam: «E o que temos nós com isso? O problema é seu.» 5 Judas jogou as moedas no santuário, saiu, e foi enforcar-se. 6 Recolhendo as moedas, os chefes dos sacerdotes disseram: «É contra a Lei colocá-las no tesouro do Templo, porque é preço de sangue.» 7 Então discutiram em conselho, e as deram em troca pelo Campo do Oleiro, para aí fazer o cemitério dos estrangeiros. 8 É por isso que esse campo até hoje é chamado de «Campo de Sangue.» 9 Assim se cumpriu o que tinha dito o profeta Jeremias: «Eles pegaram as trinta moedas de prata - preço com que os israelitas o avaliaram - 10 e as deram em troca pelo Campo do Oleiro, conforme o Senhor me ordenou.»
11 Jesus foi posto diante do governador, e este o interrogou: «Tu és o rei dos judeus?» Jesus declarou: «É você que está dizendo isso.» 12 E nada respondeu quando foi acusado pelos chefes dos sacerdotes e anciãos. 13 Então Pilatos perguntou: «Não estás ouvindo de quanta coisa eles te acusam?» 14 Mas Jesus não respondeu uma só palavra, e o governador ficou vivamente impressionado.
15 Na festa da Páscoa, o governador costumava soltar o prisioneiro que a multidão quisesse. 16 Nessa ocasião tinham um prisioneiro famoso, chamado Barrabás. 17 Então Pilatos perguntou à multidão reunida: «Quem vocês querem que eu solte: Barrabás, ou Jesus, que chamam de Messias?» 18 De fato, Pilatos bem sabia que eles haviam entregado Jesus por inveja. 19 Enquanto Pilatos estava sentado no tribunal, sua mulher mandou dizer a ele: «Não se envolva com esse justo, porque esta noite, em sonhos, sofri muito por causa dele.» 20 Porém os chefes dos sacerdotes e os anciãos convenceram as multidões para que pedissem Barrabás, e que fizessem Jesus morrer. 21 O governador tornou a perguntar: «Qual dos dois vocês querem que eu solte?» Eles gritaram: «Barrabás.» 22 Pilatos perguntou: «E o que vou fazer com Jesus, que chamam de Messias?» Todos gritaram: «Seja crucificado!» 23 Pilatos falou: «Mas que mal fez ele?» Eles, porém, gritaram com mais força: «Seja crucificado!» 24 Pilatos viu que nada conseguia, e que poderia haver uma revolta. Então mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão, e disse: «Eu não sou responsável pelo sangue desse homem. É um problema de vocês.» 25 O povo todo respondeu: «Que o sangue dele caia sobre nós e sobre os nossos filhos.» 26 Então Pilatos soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus, e o entregou para ser crucificado.
27 Em seguida, os soldados de Pilatos levaram Jesus ao palácio do governador, e reuniram toda a tropa em volta de Jesus. 28 Tiraram a roupa dele, e o vestiram com um manto vermelho; 29 depois teceram uma coroa de espinhos, puseram a coroa em sua cabeça, e uma vara em sua mão direita. Então se ajoelharam diante de Jesus e zombaram dele, dizendo: «Salve, rei dos judeus!» 30 Cuspiram nele e, pegando a vara, bateram na sua cabeça. 31 Depois de zombarem de Jesus, tiraram-lhe o manto vermelho, e o vestiram de novo com as próprias roupas dele; daí o levaram para crucificar.
32 Quando saíram, encontraram um homem chamado Simão, da cidade de Cirene, e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus. 33 E chegaram a um lugar chamado Gólgota, que quer dizer «lugar da Caveira.» 34 Aí deram vinho misturado com fel para Jesus beber. Ele provou, mas não quis beber. 35 Depois de o crucificarem, fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas dele. 36 E ficaram aí sentados, montando guarda. 37 Acima da cabeça de Jesus puseram o motivo da sua condenação: «Este é Jesus, o Rei dos Judeus.» 38 Com Jesus, crucificaram também dois ladrões, um à direita e outro à esquerda. 39 As pessoas que passavam por aí, o insultavam, balançando a cabeça, 40 e dizendo: «Tu que ias destruir o Templo, e construí-lo em três dias, salve-te a ti mesmo! Se é o Filho de Deus, desce da cruz!» 41 Do mesmo modo, os chefes dos sacerdotes, junto com os doutores da Lei e os anciãos, também zombavam de Jesus: 42 «A outros ele salvou... A si mesmo não pode salvar! É Rei de Israel... Desça agora da cruz, e acreditaremos nele. 43 Confiou em Deus; que Deus o livre agora, se é que o ama! Pois ele disse: Eu sou Filho de Deus.» 44 Do mesmo modo, também os dois bandidos que foram crucificados com Jesus o insultavam.
45 Desde o meio-dia até às três horas da tarde houve escuridão sobre toda a terra. 46 Pelas três horas da tarde Jesus deu um forte grito: «Eli, Eli, lamá sabactâni?», isto é: «Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?» 47 Alguns dos que aí estavam, ouvindo isso, disseram: «Ele está chamando Elias!» 48 E logo um deles foi correndo pegar uma esponja, a ensopou em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara, e deu para Jesus beber. 49 Outros, porém, disseram: «Deixe, vamos ver se Elias vem salvá-lo!» 50 Então Jesus deu outra vez um forte grito, e entregou o espírito. 51 Imediatamente a cortina do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo; a terra tremeu, e as pedras se partiram. 52 Os túmulos se abriram e muitos santos falecidos ressuscitaram. 53 Saindo dos túmulos depois da ressurreição de Jesus, apareceram na Cidade Santa, e foram vistos por muitas pessoas.
54 O oficial e o soldados que estavam com ele guardando Jesus, ao notarem o terremoto e tudo o que havia acontecido, ficaram com muito medo, e disseram: «De fato, ele era mesmo Filho de Deus!» 55 Grande número de mulheres estavam aí, olhando de longe. Elas haviam acompanhado Jesus desde a Galileia, prestando-lhe serviços. 56 Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu.
57 Ao entardecer, chegou um homem rico de Arimateia, chamado José, que também se tornara discípulo de Jesus. 58 Ele foi procurar Pilatos, e pediu o corpo de Jesus. Então Pilatos deu ordem para que o cadáver fosse entregue a José. 59 José, tomando o corpo, o envolveu num lençol limpo, 60 e o colocou num túmulo novo, que ele mesmo havia mandado escavar na rocha. Em seguida, rolou uma grande pedra para fechar a entrada do túmulo, e retirou-se. 61 Maria Madalena e a outra Maria estavam aí sentadas, em frente ao sepulcro.
62 No dia seguinte, um dia depois da Preparação, os chefes dos sacerdotes e os fariseus foram ter com Pilatos, 63 e disseram: «Senhor, nós lembramos que aquele impostor, quando ainda estava vivo, falou: ‘Depois de três dias eu ressuscitarei’. 64 Portanto, mande guardar o sepulcro até o terceiro dia, para não acontecer que os discípulos venham roubar o corpo, e digam ao povo: ‘Ele ressuscitou dos mortos!’ Então essa última mentira seria pior do que a primeira.» 65 Pilatos respondeu: «Vocês têm uma guarda: vão e guardem o sepulcro o melhor que puderem.» 66 Então eles foram manter o sepulcro em segurança: lacraram a pedra, e montaram guarda.
De novo o Evangelho lembra que o traidor é um discípulo que acompanhou Jesus o tempo todo. Na verdade, ele pode ser qualquer um de nós que não tenha se decidido pelo Projeto de Deus, mas pelo projeto da riqueza, que gera exploração, miséria, doença, não vida, morte.
Jesus, traído, humilhado, torturado, morto, é fiel até o fim.
2 - Meditação (Caminho) – Qual palavra mais me toca o coração? O que o texto diz para nós, hoje?
Qual é o nosso Projeto? Perguntamo-nos: Quais são nossos valores?Identificamo-nos com Jesus e seu Projeto?

 Dizem os bispos:
 “Identificar-se com Jesus Cristo é também compartilhar seu destino: “Onde eu estiver, aí estará também o meu servo” (Jo 12,26). O cristão vive o mesmo destino do Senhor, inclusive até a cruz: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, carregue a sua cruz e me siga” (Mc 8,34). Estimula-nos o testemunho de tantos missionários e mártires de ontem e de hoje em nossos povos que tem chegado a compartilhar a cruz de Cristo até a entrega de sua vida.” (DAp 140).
3 - Oração (Vida)  O que a Palavra me leva a dizer a Deus? (preces e orações com base no texto O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações como a Via-sacra:
VIA-SACRA (diante de um crucifixo)

1. Jesus é condenado à morte por Pilatos (Mt27,26) 
A cada estação, faço um momento de silêncio e depois rezo:
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

2. Jesus carrega a sua Cruz (Mt 27,31) 

3. Jesus cai pela primeira vez 

4. Jesus encontra a sua Mãe 

5. Jesus recebe ajuda de Simão para carregar a Cruz (Mt27.32) 

6. Verônica enxuga o rosto de Jesus 

7. Jesus cai pela segunda vez sob o peso da Cruz 

8. Jesus fala às mulheres de Jerusalém (Lc 23,27) 

9. Jesus cai pela terceira vez sob o peso da Cruz 

10. Jesus é despojado de suas vestes (Mt 27,35) 

11. Jesus é pregado na Cruz 

12. Jesus morre na Cruz (Mt 27,50) 

13. Jesus é descido da Cruz (Mt 27,59) 

14. Jesus é sepultado (Mt27,60) 
15. Jesus ressuscitou (Mt 28,5).
Termino, fazendo com muita consciência o sinal da cruz:
"Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo".
4 - Contemplação (Vida e Missão)  Qual o meu novo olhar a partir da Palavra? (proposta para viver o evangelho hoje)  Qual nosso novo olhar a partir da Palavra? Nosso novo olhar é  de amor para Jesus e de pedido de perdão por  todas as traições que hoje ele sofre no mundo quando as pessoas se deixam vender.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.