sexta-feira, 2 de abril de 2021

–■COMECE O DIA FELIZ!■–Prenderam Jesus e o amarraram. – (Jo 18,1-19,42)

 


– ONU # UNESCO

 2021: ANO INTERNACIONAL PARA A ELIMINAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL 

 A B R I L – MÊS DA LITERATURA INFANTIL

 A B R I L – AZUL - MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O AUTISMO

 A B R I L VERDE - MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A SEGURANÇA NO TRABALHO

 GARÇA/SP, 02 DE ABRIL de 2021 (sexta-feira) 092 dia do ano

DESEJAMOS QUE TENHA UM BOM DIA!

COMECE O DIA FELIZ!

 

 Pensamento do Dia 

Fonte: https://kdfrases.com 

Nada nos torna tão grandes como uma grande dor.”

(Alfred de Musset)

 

 

 Datas Comemorativas 

Pesquisa:* https://www.instagram.com/jrmunews

DIA da Paixão de Cristo

DIA INTERNACIONAL DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O AUTISMO

DIA Mundial de Conscientização do Autismo

DIA INTERNACIONAL DO LIVRO INFANTIL

DIA DO PROPAGANDISTA

DIA DA Identificação Leonística(sp)

DIA dos Veteranos da Guerra das Malvinas

 

Dia do ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÃO DAS CIDADES (ou Município): Alumínio - Capão Bonito – Cotia – Pacaembu – Pongai – Suzano - Ubirajara (São Paulo) CarlópolisJacarezinho (Paraná) Poço Fundo (Minas Gerais)Calumbi (Pernambuco)Porto Franco – Poço Fundo (Maranhão)Sumé (Paraíba)

 

-■Dia do ANIVERSÁRIO DE:ALEXANDRE 5.0 ALVES BALBINO (primo-Advogado em São Paulo/SP) ANDRÉA PERES ANTONIO (Lions Clube de Garça – EQ 02 ENS APARECIDA - Setor de Garça /SP)JOSÉ CARLOS ESCAQUETE (Lions Clube de Garça – EQ 11 ENS IMACULADA CONCEIÇÃO - Garça/SP)DIANA TOMAZ OLIVEIRA ALVES  (Lions Clube de Junqueirópolis Cidade Verde /SP)CARMIRA THEODOZINA PEREIRA (Lions Clube de Marilia Agroecológico /SP) CAROLINE KOMATSU (Lions Clube de Marilia Nova Geração /SP) JOSÉ CLOVIS NOGUEIRA (Lions Clube de Pacaembu Paraíso/SP) LUIZ CABREIRA NUNES (Garça /SP)EZEQUIAS BABOSA CUBA (Garça /SP)

 

 Santo do Dia 

Nossa Senhora do Desterro

SÃO FRANCISCO DE PAULA

SÃO FRANCISCO Coll Guitart

SANTA MARIA DO EGITO

SANTO Abúndio de Como

SÃO Pedro Calungsod

 

A liturgia diária revela para nós o Amor infinito de Deus. Contemplemos diariamente a Palavra de Deus que vem iluminar a nossa vida, e vivenciemos o Evangelho seguindo e anunciando Jesus.

“A PALAVRA DE DEUS EM MINHA VIDA”

Na liturgia diária de hoje lemos o Evangelho: A Paixão do Senhor - Jo 18,1-19,42

Para chegar à Páscoa, precisamos passar pela purificação da Sexta-feira Santa. As trevas são provisórias; a luz pascal é para sempre.

 

- (Não há Antífona de Entrada. O Presidente da Celebração faz a reverência diante do altar e prostra-se por alguns instantes em silêncio. Em seguida, levanta-se e reza a oração seguinte)

 

 VER JESUS, CAMINHO, VERDADE E VIDA PLENA!”

Fiel ao Pai e à humanidade, Jesus consuma sua vida na cruz. Unamo-nos a ele, servo sofredor, acompanhando-o em sua paixão. Esta celebração, que fomenta em nós a solidariedade com os sofredores, é marcada pelo despojamento e pelo silêncio e consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração de Cristo na cruz e rito da comunhão.

 

O presidente e os ministros aproximam-se do altar, fazem reverência e, por breve tempo, prostram-se ou se ajoelham. Em seguida, todos de pé, o presidente faz a oração.

 

– Oração 

 

PAI, CONFIRMA MINHA CONDIÇÃO DE DISCÍPULO DO REINO INSTAURADO POR JESUS NA HISTÓRIA HUMANA, FAZENDO-ME ACREDITAR SEMPRE MAIS NA FORÇA DA JUSTIÇA E DO AMOR.

 

 

Direitos reservados - Essa oração foi retirada do link: http://liturgia.catequisar.com.br/

 

– Oração do dia 

 

 Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo destruístes a morte que o primeiro pecado transmitiu a todos. Concedei que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho e, assim como trouxemos pela natureza a imagem do homem terreno, possamos trazer pela graça a imagem do homem novo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Oração foi retirada: Liturgia Diária ano 30 nº 351

 

– 02 de abril de 2021 6ª-feira da Semana Santa da Páscoa Paixão do Senhor da Páscoa Paixão do SENHOR dia JEJUM E ABSTINÊNCIA

– Liturgia da Palavra 

A Liturgia da Palavra é o momento central da celebração desta 6ª feira. Jesus enfrenta as consequências de sua fidelidade ao projeto do Pai e torna=se fonte de salvação para a humanidade. 

 

1ª Leitura (Is 52,13 - 53,12) – Ele foi ferido por causa de nossos pecados.  Leitura do Livro do Profeta Isaías:

 

13Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau. 14Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo — tão desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano — 15do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis se manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais ouviram.

 

53,1Quem de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor? 2Diante do Senhor ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse. 3Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio

 

de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele. 4A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado! 5Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura. 6Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós. 7Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca. 8Foi atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se preocuparia com sua história de origem? Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu povo foi golpeado até morrer.

9Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal nem se encontrou falsidade em suas palavras. 10O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos.

 

Oferecendo sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura, e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor.

11Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu Servo, o Justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas. 12Por isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os valentes seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores.

 

Palavra do Senhor!  - Graças a Deus.

 

– Salmos 

 

Salmo responsorial 31(30)

Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.

 

2ª Leitura (Hb 4,14-16; 5,7-9) – Ele aprendeu a ser obediente e tornou-se causa de salvação para todos os que lhe obedecem.  Leitura da Carta aos Hebreus:

 

Irmãos: 14Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos. 15Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. 16Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno.

 

5,7Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.

 

Palavra do Senhor!  - Graças a Deus.

 

– 02 de abril de 2021 6ª-feira da Semana Santa da Páscoa Paixão do Senhor da Páscoa Paixão do SENHOR dia JEJUM E ABSTINÊNCIA

– Evangelho do dia 

 

Prenderam Jesus e o amarraram. (Jo 18,1-19,42)

 

Louvor e honra a vós, Senhor Jesus.

 

- Jesus Cristo se tornou obediente, / obediente até a morte numa cruz, / pelo que o Senhor Deus o exaltou / e deu-lhe um nome muito acima de outro nome (Fl 2,8s)..

 

Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João

— Glória a vós, Senhor.

Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo João.
Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. 2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. 3Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas. 4Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:
— “A quem procurais?”

 

Narrador 1: 5Responderam:
— “A Jesus, o Nazareno”.
Narrador 1: Ele disse:
— “Sou eu”.
Narrador 1: Judas, o traidor, estava junto com eles. 6Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. 7De novo lhes perguntou:
— “A quem procurais?”
Narrador 1: Eles responderam:
— “A Jesus, o Nazareno”.
Narrador 1: 8Jesus respondeu:
— “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem”.
Narrador 1: 9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito:
— “Não perdi nenhum daqueles que me confiaste”.
Narrador 2: 10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro:
— “Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?”
Narrador 1: 12Então, os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho:
Leitor 1: “É preferível que um só morra pelo povo”.
Narrador 2: 15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. 16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. 17A criada que guardava a porta disse a Pedro:
Leitor 2: “Não pertences também tu aos discípulos desse homem?”
Narrador 2: Ele respondeu:
Leitor 1: “Não”.
Narrador 2: 18Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. 20Jesus lhe respondeu:
— “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. 21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse”.
Narrador 2: 22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:
Leitor 1: “É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?”
Narrador 2: 23Respondeu-lhe Jesus:
— “Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?”
Narrador 1: 24Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote. 25Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:
Leitor 2: “Não és tu, também, um dos discípulos dele?”
Narrador 1: Pedro negou:
Leitor 1: “Não!”
Narrador 1: 26Então um dos empregados do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:
Leitor 2: “Será que não te vi no jardim com ele?”
Narrador 2: 27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou. 28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa. 29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:
Leitor 1: “Que acusação apresentais contra este homem?”
Narrador 2: 30Eles responderam:
— “Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!”
Narrador 2: 31Pilatos disse:
Leitor 2: “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei”.
Narrador 2: Os judeus lhe responderam:
— “Nós não podemos condenar ninguém à morte”.
Narrador 1: 32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. 33Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:
Leitor 1: “Tu és o rei dos judeus?”
Narrador 1: 34Jesus respondeu:
— “Estás dizendo isto por ti mesmo ou outros te disseram isto de mim?”
Narrador 1: 35Pilatos falou:
Leitor 1: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”.
Narrador 1: 36Jesus respondeu:
— “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”.
Narrador 1: 37Pilatos disse a Jesus:
Leitor 1: “Então, tu és rei?”
Narrador 1: Jesus respondeu:
— “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.
Narrador 1: 38Pilatos disse a Jesus:
Leitor 1: “O que é a verdade?”
Narrador 2: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse-lhes:
Leitor 1: “Eu não encontro nenhuma culpa nele. 39Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos Judeus?”
Narrador 2: 40Então, começaram a gritar de novo:
— “Este não, mas Barrabás!”
Narrador 2: Barrabás era um bandido. 19,1Então Pilatos mandou flagelar Jesus. 2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e colocaram-na na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho, 3aproximavam-se dele e diziam:
— “Viva o rei dos judeus!”
Narrador 2: E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus:
Leitor 1: “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum”.
Narrador 1: 5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:
— “Eis o homem!”
Narrador 1: 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:
— “Crucifica-o! Crucifica-o!”
Narrador 1: Pilatos respondeu:
Leitor 1: “Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum”.
Narrador 1: 7Os judeus responderam:
Leitor 2: “Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus”.
Narrador 2: 8Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:
Leitor 1: “De onde és tu?”
Narrador 2: Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse:
Leitor 1: “Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?”
Narrador 2: 11Jesus respondeu:
— “Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior”.
Narrador 2: 12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:
— “Se soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César”.
Narrador 1: 13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”, em hebraico Gábata”. 14Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
Leitor 2: “Eis o vosso rei!”
Narrador 1: 15Eles, porém, gritavam:
— “Fora! Fora! Crucifica-o!”
Narrador 1: Pilatos disse:
Leitor 1: “Hei de crucificar o vosso rei?”
Narrador 1: Os sumos sacerdotes responderam:
— “Não temos outro rei senão César”.
Narrador 2: 16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. 17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado Calvário”, em hebraico “Gólgota”. 18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. 19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito:
— “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”.
Narrador 2: 20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. 21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:
Leitor 2: “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’”.
Narrador 2: 22Pilatos respondeu:
Leitor 1: “O que escrevi, está escrito”.
Narrador 2: 23Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto abaixo. 24Disseram então entre si:
Leitor 2: “Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será”.
Narrador 2: Assim se cumpria a Escritura que diz:
— “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”.
Narrador 1: Assim procederam os soldados. 25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:
— “Mulher, este é o teu filho”.
Narrador 1: 27Depois disse ao discípulo:
— “Esta é a tua mãe”.
Narrador 1: Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:
— “Tenho sede”.
Narrador 1: 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse:
— “Tudo está consumado”.
Narrador 1: E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
(Todos se ajoelham – Silêncio.)
Narrador 2: 31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
— 35Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro;
Narrador 2: e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz:
— “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”.
Narrador 2: 37E outra Escritura ainda diz:
— “Olharão para aquele que transpassaram”.
Narrador 1: 38Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus — mas às escondidas, por medo dos judeus —, pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido a Jesus de noite. Trouxe uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. 40Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar.
Narrador 2: 41No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 42Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus
.

 

Palavra da Salvação!  - Glória a vós, Senhor.

 

 

– COMENTÁRIO DO EVANGELHO –

Texto de: Padre Roger Araújo

Canção Nova       

Conteúdo publicado http://www.novaalianca.com.br/  

“A Paixão de Cristo nos concede vida nova”

“Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem” 

(Hebreus 5,9)

Toda a Terra silencia para penetrar no mistério da Paixão de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Ele deu a Sua vida, Ele morreu por nós.

 

Contemplamos o Cristo servo e sofredor, que carrega nos seus ombros o sofrimento de toda a humanidade. O Cristo que é desprezado, humilhado, menosprezado e, mais do que isso, que sofre todas as humilhações por amor a nós.

 

Talvez, você pergunte: “Precisava sofrer tanto?”. É o preço que Ele pagou por nos amar e nos salvar. O Pai não ofereceu bois, carneiros e nenhum outro sacrifício, Ele sacrificou o seu próprio Filho, Ele ofereceu o Seu próprio Filho em redenção, em expiação pelos nossos pecados e o Filho tornou-se obediente ao Pai.

 

Que obediência é essa? É a obediência de se tornar homem e aceitar em si as condições humanas para que a nossa humanidade fosse n’Ele resgatada, salva e redimida. O sofrimento de Cristo é o sofrimento de toda a humanidade.

 

“Adoremos o Cristo Crucificado que deu Sua vida para nos salvar”

 

Hoje, voltamos o olhar, em especial, para aqueles que mais sofrem no meio de nós. O olhar de Cristo sofredor se volta para aqueles que padecem nos leitos de hospitais, naqueles que estão sofrendo na solidão, na depressão, na opressão da alma, do corpo e do espírito, aqueles que estão sendo privados do direito à vida. Ele está dando a Sua vida por nós, mas não deixemos de olhar para os sofrimentos daqueles que padecem no dia de hoje, eles são para nós a imagem do Cristo crucificado e sofredor.

 

Olhemos para o sofrimento de Cristo, façamos memória da Paixão do Senhor, não para ter dó e piedade d’Ele, mas para que possamos nos redimir, para que possamos tomar consciência da nossa própria fragilidade humana e assumirmos que um Deus nos amou tanto a ponto de sofrer toda a tragédia humana para nos salvar da tragédia do pecado. Ele sofreu por nós, se entregou por nós, Ele deseja que a salvação chegue hoje em mim, em você, em nossa casa, em nossa família.

 

Façamos silêncio, penetremos no silêncio de Deus. Contemplemos o Cristo crucificado. Que cada chaga de Cristo apague as chagas dos nossos pecados, que cada gota do sangue de Jesus seja derramado em nosso sangue e nos dê a vida.

 

Que a água que brota do lado aberto de Cristo na cruz nos lave, nos purifique e nos redima. Que a água do lado aberto de Cristo nos conceda uma vida nova. Penetremos no mistério da Paixão do Senhor, reverenciemos, adoremos o Cristo Crucificado que deu Sua vida para nos salvar.

 

Deus abençoe você!

 

– Recadinho  Reflexão:

Autor: Pe. Luiz Miguel Duarte, ss

https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria

Um prisioneiro, ainda que inocente, torna-se joguete e objeto de deboche dos chefes. Com relação a Jesus, os dirigentes do povo percebem que estão lidando com um prisioneiro especial. Jesus, de fato, está bem consciente de que é vítima de uma condenação precipitada e injusta. Entretanto, seus frequentes diálogos com o Pai celeste lhe dão a garantia de que sua morte não será em vão. O próprio Jesus dizia: “O bom pastor expõe a sua vida pelas ovelhas” (Jo 10,11). Dizia também que o Filho Homem veio dar a própria vida em resgate da humanidade (cf. Mc 10,45). O apóstolo Paulo compreendeu bem o alcance da morte do Filho de Deus, ao escrever aos Gálatas: “Ele me amou e se entregou por mim” (Gl 2,20). A morte de Jesus em nosso favor nos leva a cultivar sentimentos de perene gratidão.

O R A Ç Ã O

Ó Jesus, Mártir e Redentor nosso, aceita o silêncio respeitoso em reconhecimento pelo teu extremo gesto de amor em favor de toda a humanidade. Ajuda-nos, Senhor, a compreender e valorizar o mistério da total entrega de tua vida para nos salvar. Amém.

 

(autor: (Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades) fonte do texto dessa página: https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria)

 

 

Leitura Orante

Autor: Irmã Patrícia Silva, fsp

Conteúdo publicado em  https://catequizar.com.br/liturgia / 
Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte.

 

SEMANA SANTA - Jo 18,1-19,42 - Paixão e morte de Jesus - Ele me amou e se entregou por mim

 

Oração Inicial

Na liturgia desta Sexta-Feira da Paixão do Senhor, fazemos memória da paixão e morte de Jesus. Com a adoração da cruz, adoramos o Cristo que entregou sua vida por cada um de nós, por amor. Que possamos acolher em nossa vida a Palavra de Deus e sua comunicação do amor sem medidas de Jesus.

 

Peçamos: “Senhor Jesus, dá-me um coração simples para compreender a riqueza de ensinamentos escondida em tua Palavra. Envia teu Espírito Santo para que eu não tenha medo de escutá-la e vivê-la conforme a tua vontade. Que a Palavra transforme o meu coração através da fé e confiança que eu deposito em ti. Amém.”

 

1 - Leitura (Verdade)  O que a Palavra diz? (O que diz o texto?)

O que diz o texto? Leia-o silenciosamente em sua bíblia. Em seguida, leia-o novamente em voz alta, repetindo as palavras que chamaram a sua atenção. Quais personagens aparecem no texto? Onde eles se encontram? O que acontece na narrativa? Como os discípulos reagem? Como Jesus vive a sua Hora?

 

“Poucas vezes o mal esteve tão perto da vitória final. O enviado do Pai, aquele que veio anunciar a Boa-Nova e a plenitude da vida, é preso e condenado à morte. Jesus está sendo expulso do mundo, enquanto Barrabás, símbolo do mal, é aclamado. Mais uma vez, Jesus é sinal de contradição. A Sexta-feira Santa lembra como seria o mundo na ausência de Deus, um mundo sem redenção. Mais do que mostrar o sofrimento de Jesus, assinala o seu amor que o levou a aceitar o sofrimento e a morte para nos libertar do pecado. A Sexta-feira Santa é apenas um dia, a Páscoa será definitiva. Para chegar à manhã pascal, precisamos passar pela purificação deste dia. As trevas são provisórias; a luz pascal é para sempre.”

 

2 - Meditação (Caminho) Qual palavra mais me toca o coração? (O que a Palavra me leva a experimentar)

Que luz Jesus lhe revela com sua pessoa e sua mensagem? O que significa para você a paixão, o sofrimento e a entrega de Cristo? Qual é a mensagem da cruz? Como você entende o amor de Jesus, que dá a vida pela nossa salvação? Qual foi o crime que Jesus cometeu?

 

3- Oração (Vida) O que a Palavra me leva a dizer a Deus? (preces e orações com base no texto - O que a Palavra me leva a falar com Deus)

Diante da cruz do Senhor, faça a sua oração. Contemple sua dor, sua entrega por amor, as marcas da paixão… Recorde também as cruzes carregadas pela humanidade em tantas realidades de sofrimento. Coloque em sua oração os sentimentos que brotaram em seu coração e os apelos revelados pela Palavra.

 

4 - Contemplação (Vida e Missão) Qual o meu novo olhar a partir da Palavra? (proposta para viver o evangelho hoje)

Qual é a aplicação da Palavra em sua vida? Quais apelos o Senhor lhe faz hoje? Beije mais vezes, e com veneração, a cruz de Jesus. Ao beijar a cruz agradeça a salvação que ela nos trouxe e interceda por você e por pessoas concretas.

 

Bênção

 

Que a vossa benção, ó Deus, desça copiosa sobre vosso povo que celebra a morte de vosso Filho, na esperança da ressurreição. Venha o vosso perdão, seja nos dado vosso consolo; cresça a fé verdadeira e a redenção se confirme. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!