“Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem dos que amam a
Deus...” (Rm 8,28)
Era uma vez... um certo homem, que saiu
em uma viagem de avião. Era um homem temente a Deus, e sabia que Deus o
protegeria.
Durante
a viagem, quando sobrevoavam o mar, um dos motores falhou e o piloto teve que fazer
uma aterrissagem forçada no oceano.
Quase
todos morreram, mas o nosso homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o
conservou em cima da água. Ficou boiando a deriva durante muito tempo até que
chegou a uma ilha não habitada.
Chegando
à praia, extenuado, porém vivo, agradeceu a Deus por esse livramento
maravilhoso da morte. Conseguiu derrubar
algumas árvores e, com muito esforço, construiu uma cabana. Era um abrigo
tosco, com paus e folhas, porém, significava proteção.
Ele
ficou satisfeito e, mais uma vez, agradeceu a Deus, pois podia dormir sem
sobressaltos, sem medo de animais selvagens que pudessem existir na ilha.
Havia
na ilha frutas deliciosas e peixes em abundância.
Um
dia, voltando do rio, ao olhar em direção à sua casinha, qual não foi o seu
assombro ao vê-la toda incendiada. As labaredas levantavam-se altas.
Em
desespero, sentou-se em uma pedra, dizendo em prantos: “Deus! como pode fazer
uma coisa dessas comigo? O Senhor sabia o quanto era importante esse refúgio
para mim! Deus! Por que o senhor deixou acontecer isso comigo? O Senhor não tem
mesmo compaixão de mim?” Nesse mesmo momento, sentiu uma mão pousar em seu ombro e, atônito, ouviu uma voz!: “Vamos rapaz!! Está tudo bem!”
Qual
não foi sua surpresa ao ver um marinheiro, impecavelmente fardado, dizendo-lhe:
“Viemos buscá-lo.”
“Mas...como é possível? Como vocês
souberam que eu estava aqui?”, diz
assustado ainda o ilhado.
“Ora
amigo”, responde o marinheiro, “vimos o fogo que você acendeu, pedindo socorro.
O capitão ordenou que o transatlântico parasse e que eu viesse buscá-lo naquele
barco ali adiante.
Assim
o náufrago foi para o navio que o levou em segurança, para os seus entes
queridos.
Reflexão. Muitas
vezes nos desesperamos diante de situações que enfrentamos. É preciso então,
acalmar-se, buscar o equilíbrio em Deus, e descobrir a graça no meio da
desgraça, a luz no meio das trevas. Não
é fácil, mas é o caminho da maturidade, do crescimento espiritual, da vida.
Acredite e
viverás...
Pense
nisso...
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