Pe. Valdo Bartolomeu de SantanaPároco da Paróquia Santo Antônio de Junqueirópolis |
A
LINHA E A AGULHA
Era
uma vez um certo monge que, vendo a morte chegar, pediu aos seus companheiros
que lhe trouxesse a chave do céu: queria morrer agarrado a ela.
Um
companheiro saiu correndo e lhe trouxe a Bíblia, mas não era isso que o
agonizante queria.
Outro
teve a ideia de trazer a chave do sacrário, também não deu certo.
Foi
então que alguém que conhecia melhor o doente foi buscar agulha e linha.
Agarrado
a esses objetos prosaicos, o monge passou mais tranqüilo pra a vida eterna. Era
o alfaiate da comunidade: sua chave para o céu era a atividade diária,
carinhosamente realizada para servir aos seus irmãos.
Reflexão. O trabalho cotidiano, nossa
missão, tarefa a nós confiada, é a verdadeira chave para entrarmos no céu.
Certamente
precisamos, para bem executar nossa missão-tarefa, estar em comunhão com Nosso
Senhor, através da oração, leitura orante da Palavra, Eucaristia.
No entanto, o
que nos abrirá a porta do céu será o modo como exercemos nosso serviço, amor
com nossos irmãos, o que fazemos bem ou mal no dia a dia.
Pense
nisso.
padre.valdo@uol.com.br
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