domingo, 31 de março de 2019

–■COMECE O DIA FELIZ!■–Este teu irmão estava morto e tornou a viver. - (Lc 15,1-3.11-32)



O pai, com muita pena do filho,
correu, e o abraçou, e beijou

– ONU # UNESCO
 2019: ANO INTERNACIONAL DAS LÍNGUAS INDÍGENAS 
 2019: O ANO INTERNACIONAL DA TABELA PERIÓDICA 
 M A R Ç O MÊS DA FRATERNIDADE  QUARESMA  
 GARÇA/SP, 31 DE MARÇO DE 2019 (domingo) 090º dia do ano 
DESEJAMOS QUE TENHA UM BOM DIA!
COMECE O DIA FELIZ!

 Pensamento do Dia 
NÃO TENHAMOS PRESSA, MAS NÃO PERCAMOS TEMPO.
(José Saramago)

 Datas Comemorativas 
■ Dia Mundial do Backup
Dia do Espiritualismo Moderno
DIA DA INTEGRAÇÃO NACIONAL(SP)
Dia do fim da Semana de Mobilização Nacional para Busca e Defesa da Criança Desaparecida

Dia do ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÃO DAS CIDADES (ou Município): Altair – Borá - Fartura (São Paulo) Benjamin - Boca do Acre - Fonte Boa (Amazonas) Catas Altas da Noruega (Minas Gerais) Pedra Branca – Remígio (Paraíba) Sidrolândia (Mato Grosso do Sul) Arabutã – Ipuaçu (Santa Catarina) Encantado (Rio Grande do Sul)

-■Dia do ANIVERSÁRIO DE: LENI APARECIDA FAVARO BETONI (Duartina/SP)AFRANIO NUNES DOS SANTOS (Garça /SP)SILVIA RAMOS (São Paulo /SP)LUIZ CARLOS DE SOUZA (Santa Maria Park Hotel-Garça /SP)THAIS PEREIRA CHOHFI MUKUDAI (Bauru/SP) MARCO ANTONIO MARTINS BASTOS (Garça /SP)MAURICIO DE SOUZA (PDG CLMJ-Lions Clube de Batatais /SP) MARIA VITÓRIA ROCHA DA SILVA FERNANDES (Lions Clube de Tupã/SP) NEIVA POLLONI (Lions Clube de Andradina Sul/SP) JANIR RODRIGUES TIAGO (Lions Clube de Paranaíba /MS)FREDERICO NESPINI (Garça /SP)ISABEL GARCIA (Cuiabá /MT)
Dia do ANIVERSÁRIO DE CASAMENTO DO CASAL: SILVIA CRISTINA O. V. CARDOSO e WILSON CARLOS L CARDOSOó2001ó18 ANOS (Lins/SP)

 Santo do Dia 
■ são BENJAMIM

Na liturgia diária fazemos um encontro pessoal com Deus nos colocando a disposição para ouvir seus ensinamentos.
- Alegra-te, Jerusalém! Reuni-vos, vós todos que a amais; vós que estais tristes, exultai de alegria! Saciai-vos com a abundância de suas consolações (Is 66,10s).
■ Neste dia de alegria, reunimo-nos para celebrar, na Eucaristia, o mistério pascal de Jesus. Deus nos acolhe de braços abertos e nos faz provar a suavidade do seu amor. Reconciliados por Cristo com nosso Pai, participemos do banquete por ele oferecido, partilhando do seu perdão e da sua misericórdia. 
– Oração 
“ESPÍRITO DE CONVERSÃO, DÁ-ME A GRAÇA DE SUPERAR MEU MODO MESQUINHO DE PENSAR, O QUAL ME IMPEDE DE ESTAR EM SINTONIA COM O PAI.
Direitos reservados - Essa oração foi retirada do link: http://liturgia.catequisar.com.br/

– Oração do dia 
 Ó Deus, que por vosso Filho realizais de modo admirável a reconciliação do gênero humano, concedei ao povo cristão correr ao encontro das festas que se aproximam cheio de fervor e exultando de fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Direitos reservados - Essa oração foi retirada: Liturgia Diária ano XXVIII nº 325

– Leituras 
– 4º Domingo da Quaresma – 31 de março de 2019
Deixando para trás a escravidão, o povo celebra a Páscoa e se alimenta dos frutos da terra conquistada. Vamos nos nutrir da Palavra que nos torna novas criaturas em Cristo e nos faz experimentar o abraço carinhoso do Pai. 

1ª Leitura (Js 5,9a.10-12) – O povo de Deus celebra a Páscoa depois de entrar na Terra Prometida.  Leitura do Livro de Josué:

Naqueles dias, 9ao Senhor disse a Josué: “Hoje tirei de cima de vós o opróbrio do Egito”. 
10Os israelitas ficaram acampados em Guilgal e celebraram a Páscoa no dia catorze do mês, à tarde, na planície de Jericó. 
11No dia seguinte à Páscoa, comeram dos produtos da terra, pães sem fermento e grãos tostados nesse mesmo dia. 
12O maná cessou de cair no dia seguinte, quando comeram dos produtos da terra. Os israelitas não mais tiveram o maná. Naquele ano comeram dos frutos da terra de Canaã.
Palavra do Senhor!  - Graças a Deus.



– Salmos 
Salmo responsorial 50 (51)
Provai e vede quão suave é o Senhor!

2ª Leitura (2Cor 5,17-21) – Por Cristo, Deus nos reconciliou com ele mesmo.  Leitura da Segunda Carta de São Paulo apóstolo aos Coríntios:

Irmãos: 17Se alguém está em Cristo, é uma criatura nova. O mundo velho desapareceu. Tudo agora é novo. 18E tudo vem de Deus, que, por Cristo, nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação. 
19Com efeito, em Cristo, Deus reconciliou o mundo consigo, não imputando aos homens as suas faltas e colocando em nós a palavra da reconciliação. 
20Somos, pois, embaixadores de Cristo, e é Deus mesmo que exorta através de nós. Em nome de Cristo, nós vos suplicamos: deixai-vos reconciliar com Deus. 
21Aquele que não cometeu nenhum pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nós nos tornemos justiça de Deus.
Palavra do Senhor!  - Graças a Deus.


Evangelho do dia
– 4º Domingo da Quaresma – 31 de março de 2019
Este teu irmão estava morto e tornou a viver. - (Lc 15,1-3.11-32)

Aleluia, Aleluia, Aleluia.
Louvor e honra a vós, Senhor Jesus.
Vou levantar-me e vou a meu pai e lhe direi: Meu pai, eu pequei contra o céu e contra ti (Lc 15,18).
Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. 2Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”. 
3Então Jesus contou-lhes esta parábola:
11“Um homem tinha dois filhos. 12O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. 
13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. 14Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. 
15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam. 
17Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. 18Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’.
20Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. 
21O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.
22Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete.24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa. 
25O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança.26Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. 
27O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’. 
28Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’. 
31Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado’.
Palavra da Salvação!  - Glória a vós, Senhor.

– Comentário do Evangelho 
Autor: Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova
Conteúdo publicado em http://homilia.cancaonova.com/ 

“Tenhamos misericórdia e amor para com o próximo”
“Tamanha é a misericórdia de Deus por nós, que nos leva a abraçar o ser humano seja lá qual for a sua situação”
Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado
(Lucas 15,32).
Cada vez que medito a parábola do filho pródigo, que nos é proposta neste quarto domingo da Quaresma, volto-me, em primeiro lugar, para este Pai maravilhoso e pródigo, que esbanja amor e misericórdia de forma única e singular, no qual somos incapazes de chegar a tamanha dimensão.
O filho que estava na casa do pai foi embora e gastou tudo, até a si próprio; quando voltou esquartejado, machucado e triturado pelo mundo, o pai estava de braços abertos para acolhê-lo, para amá-lo, perdoá-lo, curá-lo e refazê-lo.
Precisamos primeiro pedir ao pai que nos dê um coração como o dele, para podermos acolher e nos abrir para buscar cada filho que está perdido no meio dos prazeres e pecados deste mundo. Não pensemos somente nos grandes pecadores, porque, muitas vezes, somos como o pai, mas somos também como esse filho pródigo.
Deixamo-nos levar pelo orgulho, pelas tentações do mundo, pelas tentações do nosso interior, do nosso ser orgulhoso, e vamos nos desviando e nos afastando. Cada vez que vamos no sacramento da confissão para confessar os nossos pecados, vamos como o filho pródigo, e há um pai de braços abertos nos acolhendo e purificando; então, levantamo-nos dali com a disposição de sermos, cada vez mais, pais que acolhem o outro no seu pecado.
Eu não me escandalizo mais com pecado nenhum no mundo, pois tamanha é a misericórdia de Deus em nós, que nos lança a abraçar o ser humano seja lá qual for a sua situação.
Precisamos reconhecer que, muitas vezes, somos aquele irmão mais velho, estamos fechados em nós mesmos, na nossa fé, nas nossas orações, nos nossos compromissos. Estamos julgando, condenando, não estamos acolhendo, não estamos amando, não entramos nas profundezas do coração do pai e nos sentimos melhores que o filho esbanjador, quando, na verdade, estamos esbanjando orgulho, soberba, falta de misericórdia e atenção para com o outro.
Hoje é dia de todos nós nos convertermos, sobretudo, diante de tantas atitudes soberbas e orgulhosas que nos impedem de acolher o irmão que precisa voltar, de acolher a miséria que o outro vive ou a situação um pouco embaraçosa que outros possam se encontrar quando em nós assumimos que precisamos ter o coração do pai, ser cada vez menos esse irmão mais velho e nos tornarmos como o pai pródigo no amor e na misericórdia. Experimentamos em nós esse filho esbanjador, que um dia esbanjou o pecado, mas agora está necessitado profundamente do amor desse pai.
Façamos festa, façamos da Palavra de Deus o júbilo da alma e do coração para acolhermos os irmãos, para nos acolhermos no coração de Deus.
Deus abençoe você!
– Reflexão - A liberdade
Direitos reservados: REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI) 
(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, o filho parte “para um país distante”. Os Pais têm visto aqui, sobretudo o distanciamento interior do mundo de Deus, a magnitude da separação do que é próprio e do que é autêntico. O filho desperdiça sua herança. Só quer desfrutar. Não deseja submeter-se a nenhuma regra pré-estabelecida, ou a nenhuma autoridade: busca a liberdade radical; quer viver só para si mesmo, sem nenhuma exigência. Desfruta da vida; e se sente totalmente independente.

A palavra grega usada nesta parábola para designar a herança desperdiçada significa na linguagem dos filósofos gregos, “substância”, natureza. O filho perdido desperdiça sua “natureza”, e desperdiça a si mesmo. No final gastando tudo. O homem que entende a liberdade como livre arbítrio, vive na mentira, pois, por sua natureza, forma parte de uma reciprocidade, sua liberdade é uma liberdade que se deve compartilhar com os outros.

—Uma falsa autonomia conduz a uma escravidão: o que era “totalmente” livre e se converte em escravo miserável.

– Recadinho  Reflexão:
Autor: Pe. Luiz Miguel Duarte, ss
O capítulo 15 do Evangelho de Lucas traz três parábolas: ovelha, moeda e filho perdidos e resgatados.
O objetivo dessas parábolas é destacar a misericórdia de Deus. A chave para a interpretação dessas parábolas está na acusação que as autoridades fazem a Jesus, no início do capítulo: ele acolhe os pecadores e come com eles.
Neste domingo, a liturgia apresenta a parábola conhecida como a do filho pródigo.
O filho mais novo resolve tomar o destino de sua própria vida: abandona a família e sai em busca de aventura, mas acaba se dando mal e resolve voltar à casa paterna. O pai o acolhe com alegria e festa. Com isso arruma encrenca com o filho mais velho, que não concorda com a volta do irmão e a atitude do pai. Para o filho mais velho, o amor do pai para com o mais novo passou dos limites.
Para alguns estudiosos, o filho mais velho representaria os judeus que não aceitam as atitudes de acolhida de Jesus frente às pessoas “suspeitas”, enquanto o mais novo simbolizaria os judeus e as pessoas de outras etnias que aderem ao projeto de Jesus.
Independentemente disso, a parábola nos mostra a grande misericórdia do Pai, que acolhe, perdoa e se alegra com a volta de seus filhos e filhas.
 (autor: Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ss)- fonte do texto dessa página: https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria

– Leitura Orante 
Autor Ir. Patrícia Silva, fsp
Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte.

Lc 15,1-3.11-32 - A volta do filho
Saudação
Preparo-me para a Leitura Orante, com uma canção que posso também rezar:

Alô, Meu Deus
Alô meu Deus, fazia tanto tempo que eu não mais te procurava.
Alô meu Deus, senti saudades tuas e acabei voltando aqui.
Andei por mil caminhos e, como as andorinhas,
eu vim fazer meu ninho em tua casa e repousar.
Embora eu me afastasse e andasse desligado,
 meu coração cansado,
resolveu voltar.
Eu não me acostumei nas terras onde andei.
Eu não me acostumei nas terras onde andei..
Alô meu Deus, fazia tanto tempo que eu não mais te procurava.
Alô meu Deus, senti saudades tuas e acabei voltando aqui.
Gastei a minha herança, comprando só matéria,
restou-me a esperança de outra vez te encontrar.
Voltei arrependido, meu coração ferido, e volto convencido,
que este é o meu lugar.
( CD Um certo Galileu I, Padre Zezinho) 
1 - Leitura (Verdade)  O que a Palavra diz? (O que diz o texto?) - - O que a Palavra diz?
Tomo um primeiro contato com a Palavra de hoje, lendo na Bíblia, Lc 15,1-3.11-32.
Certa ocasião, muitos cobradores de impostos e outras pessoas de má fama chegaram perto de Jesus para o ouvir. Os fariseus e os mestres da Lei criticavam Jesus, dizendo:
- Este homem se mistura com gente de má fama e toma refeições com eles.
Então Jesus contou esta parábola:
E Jesus disse ainda:
- Um homem tinha dois filhos. Certo dia o mais moço disse ao pai: "Pai, quero que o senhor me dê agora a minha parte da herança."
- E o pai repartiu os bens entre os dois. Poucos dias depois, o filho mais moço ajuntou tudo o que era seu e partiu para um país que ficava muito longe. Ali viveu uma vida cheia de pecado e desperdiçou tudo o que tinha.
- O rapaz já havia gastado tudo, quando houve uma grande fome naquele país, e ele começou a passar necessidade. Então procurou um dos moradores daquela terra e pediu ajuda. Este o mandou para a sua fazenda a fim de tratar dos porcos. Ali, com fome, ele tinha vontade de comer o que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada. Caindo em si, ele pensou: "Quantos trabalhadores do meu pai têm comida de sobra, e eu estou aqui morrendo de fome! Vou voltar para a casa do meu pai e dizer: 'Pai, pequei contra Deus e contra o senhor e não mereço mais ser chamado de seu filho. Me aceite como um dos seus trabalhadores.' " Então saiu dali e voltou para a casa do pai.
- Quando o rapaz ainda estava longe de casa, o pai o avistou. E, com muita pena do filho, correu, e o abraçou, e beijou. E o filho disse: "Pai, pequei contra Deus e contra o senhor e não mereço mais ser chamado de seu filho!"
- Mas o pai ordenou aos empregados: "Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Ponham um anel no dedo dele e sandálias nos seus pés. Também tragam e matem o bezerro gordo. Vamos começar a festejar porque este meu filho estava morto e viveu de novo; estava perdido e foi achado."
- E começaram a festa.
- Enquanto isso, o filho mais velho estava no campo. Quando ele voltou e chegou perto da casa, ouviu a música e o barulho da dança. Então chamou um empregado e perguntou: "O que é que está acontecendo?"
- O empregado respondeu: "O seu irmão voltou para casa vivo e com saúde. Por isso o seu pai mandou matar o bezerro gordo."
- O filho mais velho ficou zangado e não quis entrar. Então o pai veio para fora e insistiu com ele para que entrasse. Mas ele respondeu: "Faz tantos anos que trabalho como um escravo para o senhor e nunca desobedeci a uma ordem sua. Mesmo assim o senhor nunca me deu nem ao menos um cabrito para eu fazer uma festa com os meus amigos. Porém esse seu filho desperdiçou tudo o que era do senhor, gastando dinheiro com prostitutas. E agora ele volta, e o senhor manda matar o bezerro gordo!"
- Então o pai respondeu: "Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que é meu é seu. Mas era preciso fazer esta festa para mostrar a nossa alegria. Pois este seu irmão estava morto e viveu de novo; estava perdido e foi achado."

Refletindo
Este texto de Lucas, conhecido como "parábola do filho pródigo", poderia muito bem ser denominado "parábola do pai misericordioso".
Nela temos a revelação do Deus de Jesus que a todos acolhe em seu infinito amor. Respeita plenamente a liberdade de seus filhos e está com o coração aberto para acolhê-los a qualquer momento, sem censuras, independentemente de sua história passada.
O filho que se vai é imagem da pessoa que se rebela, que se afasta de Deus. Perde-se, confunde-se, se machuca, sofre, perde o rumo, perde de vista aquele objetivo pelo qual vive. Uma certeza, porém, garante a recuperação da identidade original: o reencontro com o Pai.
2 - Meditação (Caminho) Qual palavra mais me toca o coração ? (O que a Palavra me leva a experimentar) - O que a Palavra diz para mim?
Esta, também chamada por muitos como a “rainha das parábolas”, é clara em seu desenvolvimento. Pode se encontrar no texto: a partida, a dissipação libertina, a queda humilhante, as privações, a saudade da casa do pai, o retorno, o abraço sem recriminações, a festa.
Nesta parábola Jesus revela o Pai. Ao filho mais novo cabia um terço dos bens. Foi o que o jovem recebeu.
E o rapaz “partiu para um país que ficava muito longe”. Muito longe significa longe da presença do pai.
Depois de esbanjar e gastar tudo, “ele começou a passar necessidade”. A “necessidade” é consequência de sua conduta.
Lá, “naquela terra e pediu ajuda e o mandaram para a sua fazenda a fim de tratar dos porcos. Ali, com fome, ele tinha vontade de comer o que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada”. Para um judeu, estar no meio de porcos é estar no meio de animais impuros que, ainda tinham sorte melhor do que a dele, pois sequer lhe era permitido comer da comida deles.
Lucas entra na mente e no coração do jovem quando diz “caindo em si, ele pensou: "Quantos trabalhadores do meu pai têm comida de sobra, e eu estou aqui morrendo de fome! Vou voltar para meu pai”. A volta para o pai significa que ele, finalmente, sai de si e percebe que é filho. Mas, percebe também que não merece mais “ser chamado de seu filho”. E impõe-se a pena de perder todos os direitos de filho: “Me aceite como um dos seus trabalhadores”, diz ao pai.
O pai, porém, identifica-o: “estava longe de casa, o pai o avistou. E, com muita pena do filho, correu, e o abraçou, e beijou”. E o rapaz é recebido como filho: “ tragam a melhor roupa e vistam nele. Ponham um anel no dedo dele e sandálias nos seus pés”. Não é uma simples volta. É um reviver, um nascer de novo. E a vida nova tem que ser festejada. Começa a festa. O irmão mais velho retorna do campo. Protesta e fala de retribuição comparativa. Mas, deve aceitar a misericórdia do pai e reconciliar-se com seu irmão. Paternidade gera fraternidade. O irmão mais velho deve “sair de si” e entender o que está acontecendo: “seu irmão estava morto e viveu de novo; estava perdido e foi achado". E mais, ele está sempre com o pai, numa comunhão que não se rompeu: “tudo o que é meu é seu”.
Meditando
Os bispos, em Aparecida, disseram: " A Conversão é a resposta inicial de quem escutou o Senhor com admiração, crê n’Ele pela ação do Espírito, decide-se ser seu amigo e ir após Ele, mudando sua forma de pensar e de viver, aceitando a cruz de Cristo, consciente de que morrer para o pecado é alcançar a vida. No Batismo e no sacramento da reconciliação se atualiza para nós a redenção de Cristo". (DAp 278b).
3 - Oração (Vida) O que a Palavra me leva a dizer a Deus? (preces e orações com base no texto - O que a Palavra me leva a falar com Deus) O que a Palavra me leva a dizer a Deus? Só posso louvá-lo por revelar tão grande amor e misericórdia.

ORAÇÃO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2019

Pai misericordioso e compassivo,
que governais o mundo com justiça e amor,
dai-nos um coração sábio para reconhecer 
a presença do vosso Reino entre nós.

Em sua grande misericórdia, Jesus,

o Filho amado, habitando entre nós
testemunhou o vosso infinito amor
e anunciou o Evangelho da fraternidade e da paz.

Seu exemplo nos ensine a acolher

os pobres e marginalizados, nossos irmãos e irmãs
com políticas públicas justas,
e sejamos construtores de uma sociedade humana e solidária.

O divino Espírito acenda em nossa Igreja

a caridade sincera e o amor fraterno;
a honestidade e o direito resplandeçam em nossa sociedade
e sejamos verdadeiros cidadãos do “novo céu e da nova terra”

Amém.


CF 2019

Tema: Fraternidade e Políticas Públicas

Lema: “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1, 27)
para... (continue esta oração)4 - Contemplação (Vida e Missão)  Qual o meu novo olhar a partir da Palavra? (proposta para viver o evangelho hoje) Meu novo olhar é de confiança no amor misericordioso do Pai que sempre me espera para me abraçar e acolher, não importa qual seja meu erro.
BÊNÇÃO
Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.