O pai, com muita pena do filho, correu, e o abraçou, e beijou |
– ONU # UNESCO–
– 2019: ANO INTERNACIONAL DAS LÍNGUAS INDÍGENAS –
– 2019: O ANO INTERNACIONAL DA TABELA PERIÓDICA –
– M A R Ç O – MÊS DA FRATERNIDADE – QUARESMA –
– GARÇA/SP, 31 DE MARÇO DE 2019 (domingo) 090º dia do ano –
–DESEJAMOS
QUE TENHA UM BOM DIA!–
–■COMECE O DIA FELIZ!■–
– Pensamento do Dia –
“NÃO TENHAMOS
PRESSA, MAS NÃO PERCAMOS TEMPO.”
(José Saramago)
– Datas Comemorativas –
–■ Dia Mundial do Backup ■–
–■
Dia do Espiritualismo Moderno ■–
–■
DIA DA
INTEGRAÇÃO NACIONAL(SP) ■–
–■ Dia do fim da Semana de Mobilização Nacional
para Busca e Defesa da Criança Desaparecida ■–
–■Dia do ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÃO DAS CIDADES
(ou Município): ■Altair – Borá - Fartura (São Paulo) ■Benjamin - Boca do Acre - Fonte Boa (Amazonas) ■Catas Altas da Noruega (Minas Gerais) ■Pedra
Branca – Remígio (Paraíba) ■Sidrolândia (Mato Grosso do Sul) ■Arabutã – Ipuaçu (Santa Catarina) ■Encantado (Rio Grande do Sul)■–
-■Dia
do ANIVERSÁRIO DE: ■ LENI APARECIDA FAVARO BETONI (Duartina/SP) ■AFRANIO NUNES DOS SANTOS (Garça /SP) ■SILVIA RAMOS (São Paulo /SP) ■LUIZ CARLOS DE SOUZA (Santa Maria Park Hotel-Garça /SP) ■THAIS PEREIRA CHOHFI MUKUDAI (Bauru/SP) ■MARCO ANTONIO MARTINS BASTOS (Garça /SP) ■MAURICIO DE SOUZA (PDG CLMJ-Lions Clube de Batatais /SP) ■ MARIA VITÓRIA ROCHA DA SILVA FERNANDES (Lions Clube de Tupã/SP) ■NEIVA POLLONI (Lions Clube de Andradina Sul/SP) ■JANIR RODRIGUES TIAGO (Lions Clube de Paranaíba /MS) ■FREDERICO NESPINI (Garça /SP) ■ISABEL GARCIA (Cuiabá /MT) ■–
–■
Dia
do ANIVERSÁRIO DE CASAMENTO DO CASAL:
■SILVIA CRISTINA O. V. CARDOSO e WILSON CARLOS L CARDOSOó2001ó18 ANOS (Lins/SP) ■–
– Santo do Dia –
–■ são BENJAMIM ■–
Na liturgia diária fazemos um encontro pessoal com
Deus nos colocando a disposição para ouvir seus ensinamentos.
- Alegra-te, Jerusalém! Reuni-vos,
vós todos que a amais; vós que estais tristes, exultai de alegria! Saciai-vos
com a abundância de suas consolações (Is 66,10s).
–■ Neste dia de alegria, reunimo-nos para celebrar, na Eucaristia, o
mistério pascal de Jesus. Deus nos acolhe de braços abertos e nos faz provar a
suavidade do seu amor. Reconciliados por Cristo com nosso Pai, participemos do
banquete por ele oferecido, partilhando do seu perdão e da sua misericórdia.
■–
– Oração –
“ESPÍRITO DE CONVERSÃO, DÁ-ME A GRAÇA DE
SUPERAR MEU MODO MESQUINHO DE PENSAR, O QUAL ME IMPEDE DE ESTAR EM SINTONIA COM
O PAI.”
– Oração do dia –
–■ Ó Deus, que por
vosso Filho realizais de modo admirável a reconciliação do gênero humano,
concedei ao povo cristão correr ao encontro das festas que se aproximam cheio
de fervor e exultando de fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo. ■–
– Leituras –
– 4º Domingo da Quaresma – 31 de março de 2019 –
–■
Deixando para trás a escravidão, o povo celebra a Páscoa e se alimenta dos
frutos da terra conquistada. Vamos nos nutrir da Palavra que nos torna novas
criaturas em Cristo e nos faz experimentar o abraço carinhoso do Pai. ■–
1ª Leitura (Js 5,9a.10-12) – O povo de Deus celebra a Páscoa depois de entrar na Terra Prometida. – Leitura do Livro de Josué:
Naqueles dias, 9ao Senhor disse a Josué: “Hoje tirei de cima de vós o opróbrio do Egito”.
10Os israelitas ficaram acampados em Guilgal e celebraram a Páscoa no dia catorze do mês, à tarde, na planície de Jericó.
11No dia seguinte à Páscoa, comeram dos produtos da terra, pães sem fermento e grãos tostados nesse mesmo dia.
12O maná cessou de cair no dia seguinte, quando comeram dos produtos da terra. Os israelitas não mais tiveram o maná. Naquele ano comeram dos frutos da terra de Canaã.
Palavra do Senhor! - Graças a Deus.
– Salmos –
Salmo responsorial 50 (51)
Provai e vede quão suave é o Senhor!
2ª Leitura (2Cor 5,17-21) – Por Cristo, Deus nos reconciliou com ele mesmo. – Leitura da Segunda Carta de
São Paulo apóstolo aos Coríntios:
Irmãos: 17Se alguém está em Cristo, é uma criatura nova. O mundo velho desapareceu. Tudo agora é novo. 18E tudo vem de Deus, que, por Cristo, nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação.
19Com efeito, em Cristo, Deus reconciliou o mundo consigo, não imputando aos homens as suas faltas e colocando em nós a palavra da reconciliação.
20Somos, pois, embaixadores de Cristo, e é Deus mesmo que exorta através de nós. Em nome de Cristo, nós vos suplicamos: deixai-vos reconciliar com Deus.
21Aquele que não cometeu nenhum pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nós nos tornemos justiça de Deus.
Palavra do Senhor! - Graças a Deus.
– Evangelho do dia –
– 4º Domingo da Quaresma – 31 de março de 2019 –
Este teu irmão estava morto e tornou a viver. -
(Lc 15,1-3.11-32)
Aleluia, Aleluia, Aleluia.
Louvor e honra
a vós, Senhor Jesus.
Vou
levantar-me e vou a meu pai e lhe direi: Meu pai, eu pequei contra o céu e
contra ti (Lc 15,18).
Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Ele está no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de
Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o
escutar. 2Os fariseus, porém,
e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz
refeição com eles”.
3Então Jesus contou-lhes esta parábola:
11“Um homem tinha dois filhos. 12O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles.
13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. 14Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade.
15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam.
17Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. 18Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’.
20Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos.
21O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.
22Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete.24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa.
25O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança.26Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo.
27O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’.
28Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’.
31Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado’.
3Então Jesus contou-lhes esta parábola:
11“Um homem tinha dois filhos. 12O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles.
13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. 14Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade.
15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam.
17Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. 18Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’.
20Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos.
21O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.
22Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete.24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa.
25O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança.26Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo.
27O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’.
28Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’.
31Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado’.
Palavra da
Salvação! - Glória a vós, Senhor.
– Comentário do Evangelho –
Autor: Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova,
jornalista e colaborador do Portal Canção Nova
“Tenhamos misericórdia e amor para com
o próximo”
“Tamanha é a misericórdia de Deus por
nós, que nos leva a abraçar o ser humano seja lá qual for a sua situação”
“Mas era preciso festejar e alegrar-nos,
porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi
encontrado”
(Lucas 15,32).
Cada
vez que medito a parábola do filho pródigo, que nos é proposta neste quarto
domingo da Quaresma, volto-me, em primeiro lugar, para este Pai maravilhoso e
pródigo, que esbanja amor e misericórdia de forma única e singular, no qual
somos incapazes de chegar a tamanha dimensão.
O
filho que estava na casa do pai foi embora e gastou tudo, até a si próprio;
quando voltou esquartejado, machucado e triturado pelo mundo, o pai estava de
braços abertos para acolhê-lo, para amá-lo, perdoá-lo, curá-lo e refazê-lo.
Precisamos
primeiro pedir ao pai que nos dê um coração como o dele, para podermos acolher
e nos abrir para buscar cada filho que está perdido no meio dos prazeres e
pecados deste mundo. Não pensemos somente nos grandes pecadores, porque, muitas
vezes, somos como o pai, mas somos também como esse filho pródigo.
Deixamo-nos
levar pelo orgulho, pelas tentações do mundo, pelas tentações do nosso
interior, do nosso ser orgulhoso, e vamos nos desviando e nos afastando. Cada
vez que vamos no sacramento da confissão para confessar os nossos pecados,
vamos como o filho pródigo, e há um pai de braços abertos nos acolhendo e
purificando; então, levantamo-nos dali com a disposição de sermos, cada vez
mais, pais que acolhem o outro no seu pecado.
Eu
não me escandalizo mais com pecado nenhum no mundo, pois tamanha é a
misericórdia de Deus em nós, que nos lança a abraçar o ser humano seja lá qual
for a sua situação.
Precisamos
reconhecer que, muitas vezes, somos aquele irmão mais velho, estamos fechados
em nós mesmos, na nossa fé, nas nossas orações, nos nossos compromissos.
Estamos julgando, condenando, não estamos acolhendo, não estamos amando, não
entramos nas profundezas do coração do pai e nos sentimos melhores que o filho
esbanjador, quando, na verdade, estamos esbanjando orgulho, soberba, falta de
misericórdia e atenção para com o outro.
Hoje
é dia de todos nós nos convertermos, sobretudo, diante de tantas atitudes
soberbas e orgulhosas que nos impedem de acolher o irmão que precisa voltar, de
acolher a miséria que o outro vive ou a situação um pouco embaraçosa que outros
possam se encontrar quando em nós assumimos que precisamos ter o coração do
pai, ser cada vez menos esse irmão mais velho e nos tornarmos como o pai
pródigo no amor e na misericórdia. Experimentamos em nós esse filho esbanjador,
que um dia esbanjou o pecado, mas agora está necessitado profundamente do amor
desse pai.
Façamos
festa, façamos da Palavra de Deus o júbilo da alma e do coração para acolhermos
os irmãos, para nos acolhermos no coração de Deus.
Deus
abençoe você!
– Reflexão - A liberdade –
Direitos reservados: REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos
textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)
(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, o filho parte
“para um país distante”. Os Pais têm visto aqui, sobretudo o distanciamento
interior do mundo de Deus, a magnitude da separação do que é próprio e do que é
autêntico. O filho desperdiça sua herança. Só quer desfrutar. Não deseja
submeter-se a nenhuma regra pré-estabelecida, ou a nenhuma autoridade: busca a
liberdade radical; quer viver só para si mesmo, sem nenhuma exigência. Desfruta
da vida; e se sente totalmente independente.
A palavra grega usada
nesta parábola para designar a herança desperdiçada significa na linguagem dos
filósofos gregos, “substância”, natureza. O filho perdido desperdiça sua
“natureza”, e desperdiça a si mesmo. No final gastando tudo. O homem que
entende a liberdade como livre arbítrio, vive na mentira, pois, por sua
natureza, forma parte de uma reciprocidade, sua liberdade é uma liberdade que
se deve compartilhar com os outros.
—Uma falsa autonomia
conduz a uma escravidão: o que era “totalmente” livre e se converte em escravo
miserável.
– Recadinho – Reflexão:
Autor: Pe. Luiz Miguel Duarte, ss
O
capítulo 15 do Evangelho de Lucas traz três parábolas: ovelha, moeda e filho
perdidos e resgatados.
O
objetivo dessas parábolas é destacar a misericórdia de Deus. A chave para a
interpretação dessas parábolas está na acusação que as autoridades fazem a
Jesus, no início do capítulo: ele acolhe os pecadores e come com eles.
Neste
domingo, a liturgia apresenta a parábola conhecida como a do filho pródigo.
O
filho mais novo resolve tomar o destino de sua própria vida: abandona a família
e sai em busca de aventura, mas acaba se dando mal e resolve voltar à casa paterna.
O pai o acolhe com alegria e festa. Com isso arruma encrenca com o filho mais
velho, que não concorda com a volta do irmão e a atitude do pai. Para o filho
mais velho, o amor do pai para com o mais novo passou dos limites.
Para
alguns estudiosos, o filho mais velho representaria os judeus que não aceitam
as atitudes de acolhida de Jesus frente às pessoas “suspeitas”, enquanto o mais
novo simbolizaria os judeus e as pessoas de outras etnias que aderem ao projeto
de Jesus.
Independentemente
disso, a parábola nos mostra a grande misericórdia do Pai, que acolhe, perdoa e
se alegra com a volta de seus filhos e filhas.
(autor: Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz
Miguel Duarte, ss)- fonte do texto dessa página: https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria
– Leitura
Orante –
Autor: Ir. Patrícia Silva, fsp
Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte.
Lc 15,1-3.11-32 - A
volta do filho
Saudação
Preparo-me para a Leitura Orante, com uma canção que posso
também rezar:
Alô, Meu Deus
Alô meu Deus, fazia tanto tempo que eu não mais te procurava.
Alô meu Deus, senti saudades tuas e acabei voltando aqui.
Andei por mil caminhos e, como as andorinhas,
eu vim fazer meu ninho em tua casa e repousar.
Embora eu me afastasse e andasse desligado,
meu coração cansado,
resolveu voltar.
Eu não me acostumei nas terras onde andei.
Eu não me acostumei nas terras onde andei..
Alô meu Deus, fazia tanto tempo que eu não mais te procurava.
Alô meu Deus, senti saudades tuas e acabei voltando aqui.
Gastei a minha herança, comprando só matéria,
restou-me a esperança de outra vez te encontrar.
Voltei arrependido, meu coração ferido, e volto convencido,
que este é o meu lugar.
( CD Um certo Galileu I, Padre Zezinho)
1
- Leitura
(Verdade) – O que a Palavra diz? (O que diz o texto?) - - O que a Palavra diz?
Tomo
um primeiro contato com a Palavra de hoje, lendo na Bíblia, Lc 15,1-3.11-32.
Certa
ocasião, muitos cobradores de impostos e outras pessoas de má fama chegaram
perto de Jesus para o ouvir. Os fariseus e os mestres da Lei criticavam Jesus,
dizendo:
- Este
homem se mistura com gente de má fama e toma refeições com eles.
Então
Jesus contou esta parábola:
E
Jesus disse ainda:
- Um
homem tinha dois filhos. Certo dia o mais moço disse ao pai: "Pai, quero
que o senhor me dê agora a minha parte da herança."
- E o
pai repartiu os bens entre os dois. Poucos dias depois, o filho mais moço
ajuntou tudo o que era seu e partiu para um país que ficava muito longe. Ali
viveu uma vida cheia de pecado e desperdiçou tudo o que tinha.
- O
rapaz já havia gastado tudo, quando houve uma grande fome naquele país, e ele
começou a passar necessidade. Então procurou um dos moradores daquela terra e
pediu ajuda. Este o mandou para a sua fazenda a fim de tratar dos porcos. Ali,
com fome, ele tinha vontade de comer o que os porcos comiam, mas ninguém lhe
dava nada. Caindo em si, ele pensou: "Quantos trabalhadores do meu pai têm
comida de sobra, e eu estou aqui morrendo de fome! Vou voltar para a casa do
meu pai e dizer: 'Pai, pequei contra Deus e contra o senhor e não mereço mais
ser chamado de seu filho. Me aceite como um dos seus trabalhadores.' "
Então saiu dali e voltou para a casa do pai.
-
Quando o rapaz ainda estava longe de casa, o pai o avistou. E, com muita pena
do filho, correu, e o abraçou, e beijou. E o filho disse: "Pai, pequei
contra Deus e contra o senhor e não mereço mais ser chamado de seu filho!"
- Mas
o pai ordenou aos empregados: "Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam
nele. Ponham um anel no dedo dele e sandálias nos seus pés. Também tragam e
matem o bezerro gordo. Vamos começar a festejar porque este meu filho estava
morto e viveu de novo; estava perdido e foi achado."
- E
começaram a festa.
-
Enquanto isso, o filho mais velho estava no campo. Quando ele voltou e chegou
perto da casa, ouviu a música e o barulho da dança. Então chamou um empregado e
perguntou: "O que é que está acontecendo?"
- O
empregado respondeu: "O seu irmão voltou para casa vivo e com saúde. Por
isso o seu pai mandou matar o bezerro gordo."
- O
filho mais velho ficou zangado e não quis entrar. Então o pai veio para fora e
insistiu com ele para que entrasse. Mas ele respondeu: "Faz tantos anos
que trabalho como um escravo para o senhor e nunca desobedeci a uma ordem sua.
Mesmo assim o senhor nunca me deu nem ao menos um cabrito para eu fazer uma
festa com os meus amigos. Porém esse seu filho desperdiçou tudo o que era do
senhor, gastando dinheiro com prostitutas. E agora ele volta, e o senhor manda
matar o bezerro gordo!"
-
Então o pai respondeu: "Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que é
meu é seu. Mas era preciso fazer esta festa para mostrar a nossa alegria. Pois
este seu irmão estava morto e viveu de novo; estava perdido e foi achado."
Refletindo
Este
texto de Lucas, conhecido como "parábola do filho pródigo", poderia
muito bem ser denominado "parábola do pai misericordioso".
Nela
temos a revelação do Deus de Jesus que a todos acolhe em seu infinito amor.
Respeita plenamente a liberdade de seus filhos e está com o coração aberto para
acolhê-los a qualquer momento, sem censuras, independentemente de sua história
passada.
O
filho que se vai é imagem da pessoa que se rebela, que se afasta de Deus.
Perde-se, confunde-se, se machuca, sofre, perde o rumo, perde de vista aquele
objetivo pelo qual vive. Uma certeza, porém, garante a recuperação da
identidade original: o reencontro com o Pai.
2 -
Meditação (Caminho) – Qual palavra mais me toca o coração ? (O que a Palavra me leva a experimentar) - O que a Palavra diz para mim?
Esta, também chamada por muitos como a “rainha
das parábolas”, é clara em seu desenvolvimento. Pode se encontrar no texto: a
partida, a dissipação libertina, a queda humilhante, as privações, a saudade da
casa do pai, o retorno, o abraço sem recriminações, a festa.
Nesta parábola Jesus revela o Pai. Ao filho
mais novo cabia um terço dos bens. Foi o que o jovem recebeu.
E o rapaz “partiu para um país que ficava muito
longe”. Muito longe significa longe da presença do pai.
Depois de esbanjar e gastar tudo, “ele começou
a passar necessidade”. A “necessidade” é consequência de sua conduta.
Lá, “naquela terra e pediu ajuda e o mandaram
para a sua fazenda a fim de tratar dos porcos. Ali, com fome, ele tinha vontade
de comer o que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada”. Para um judeu,
estar no meio de porcos é estar no meio de animais impuros que, ainda tinham
sorte melhor do que a dele, pois sequer lhe era permitido comer da comida
deles.
Lucas entra na mente e no coração do jovem
quando diz “caindo em si, ele pensou: "Quantos trabalhadores do meu pai
têm comida de sobra, e eu estou aqui morrendo de fome! Vou voltar para meu
pai”. A volta para o pai significa que ele, finalmente, sai de si e percebe que
é filho. Mas, percebe também que não merece mais “ser chamado de seu filho”. E
impõe-se a pena de perder todos os direitos de filho: “Me aceite como um dos
seus trabalhadores”, diz ao pai.
O pai, porém, identifica-o: “estava longe de
casa, o pai o avistou. E, com muita pena do filho, correu, e o abraçou, e
beijou”. E o rapaz é recebido como filho: “ tragam a melhor roupa e vistam
nele. Ponham um anel no dedo dele e sandálias nos seus pés”. Não é uma simples
volta. É um reviver, um nascer de novo. E a vida nova tem que ser festejada.
Começa a festa. O irmão mais velho retorna do campo. Protesta e fala de
retribuição comparativa. Mas, deve aceitar a misericórdia do pai e reconciliar-se
com seu irmão. Paternidade gera fraternidade. O irmão mais velho deve “sair de
si” e entender o que está acontecendo: “seu irmão estava morto e viveu de novo;
estava perdido e foi achado". E mais, ele está sempre com o pai, numa
comunhão que não se rompeu: “tudo o que é meu é seu”.
Meditando
Os bispos, em Aparecida, disseram: " A
Conversão é a resposta inicial de quem escutou o Senhor com admiração, crê
n’Ele pela ação do Espírito, decide-se ser seu amigo e ir após Ele, mudando sua
forma de pensar e de viver, aceitando a cruz de Cristo, consciente de que
morrer para o pecado é alcançar a vida. No Batismo e no sacramento da
reconciliação se atualiza para nós a redenção de Cristo". (DAp 278b).
3 -
Oração (Vida) – O que a Palavra me leva a dizer a Deus? (preces
e orações com base no texto - O que a Palavra me leva a falar com Deus) O que a Palavra me leva a dizer a Deus? Só posso louvá-lo por
revelar tão grande amor e misericórdia.
ORAÇÃO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2019
Pai misericordioso e compassivo,
que governais o mundo com justiça e amor,
dai-nos um coração sábio para reconhecer
a presença do vosso Reino entre nós.
Em sua grande misericórdia, Jesus,
o Filho amado, habitando entre nós
testemunhou o vosso infinito amor
e anunciou o Evangelho da fraternidade e da paz.
Seu exemplo nos ensine a acolher
os pobres e marginalizados, nossos irmãos e irmãs
com políticas públicas justas,
e sejamos construtores de uma sociedade humana e solidária.
O divino Espírito acenda em nossa Igreja
a caridade sincera e o amor fraterno;
a honestidade e o direito resplandeçam em nossa sociedade
e sejamos verdadeiros cidadãos do “novo céu e da nova terra”
Amém.
CF 2019
Tema: Fraternidade e Políticas Públicas
Lema: “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1, 27)
Pai misericordioso e compassivo,
que governais o mundo com justiça e amor,
dai-nos um coração sábio para reconhecer
a presença do vosso Reino entre nós.
Em sua grande misericórdia, Jesus,
o Filho amado, habitando entre nós
testemunhou o vosso infinito amor
e anunciou o Evangelho da fraternidade e da paz.
Seu exemplo nos ensine a acolher
os pobres e marginalizados, nossos irmãos e irmãs
com políticas públicas justas,
e sejamos construtores de uma sociedade humana e solidária.
O divino Espírito acenda em nossa Igreja
a caridade sincera e o amor fraterno;
a honestidade e o direito resplandeçam em nossa sociedade
e sejamos verdadeiros cidadãos do “novo céu e da nova terra”
Amém.
CF 2019
Tema: Fraternidade e Políticas Públicas
Lema: “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1, 27)
para... (continue esta oração)4 - Contemplação (Vida e
Missão) – Qual
o meu novo olhar a partir da Palavra? (proposta para viver
o evangelho hoje) Meu novo olhar é de
confiança no amor misericordioso do Pai que sempre me espera para me abraçar e
acolher, não importa qual seja meu erro.
BÊNÇÃO
■ Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
■ Que
Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
■ Que
volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
■ Abençoe-nos,
Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Sites acessados e consultados: http://liturgia.catequisar.com.br - http://liturgiadiaria.cnbb.org.br - http://evangeli.net/evangelho-master - http://www.novaalianca.com.br - Liturgia Diária
ano XXVIII nº 325 PAULUS Pia Sociedade de São Paulo - http://www.novaalianca.com.br – http://datascomemorativas.org - https://www.frasesfamosas.com.br - http://www.aparecidadasaguas.com - http://leituraorantedapalavra.blogspot.com/ - http://www.catolicoorante.com.br/liturgia_diaria - http://diocesedemarilia.net.br/
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