Padre Valdo Bartolomeu de Santana Pároco da Paroquia Santo Antonio de Junqueirópolis |
. . A Borboleta Azul .
“Eis que hoje estou colocando diante de ti a vida e
a felicidade, a morte e a infelicidade. (...) Escolhe, pois, a vida, para que
vivas tu e a tua descendência, amando a Javé teu Deus, obedecendo à sua voz e
apegando-te a ele”
(Deuteronômio
30,15.19b-20a)
Era
uma vez...
Um viúvo que
morava com suas duas jovens filhas, meninas muito curiosas e inteligentes.
Suas
filhas sempre lhe faziam muitas perguntas. Algumas ele sabia responder, outras
não fazia a mínima ideia da resposta.
Como
pretendia oferecer a melhor educação para suas filhas, enviou-as para passar as
férias com um velho sábio que morava no alto de uma colina.
Este,
por sua vez, respondia todas as perguntas sem hesitar.
Já
muito impacientes com essa situação, pois constataram que o velho era realmente
sábio, resolveram inventar uma pergunta que o sábio não saberia responder.
Passaram-se
alguns dias e uma das meninas apareceu com uma linda borboleta azul e exclamou
para a sua irmã:
-
Dessa vez o sábio não vai saber a resposta!
-
O que vais fazer? – perguntou a outra menina.
-
Tenho uma borboleta azul em minhas mãos. Vou perguntar para o sábio se a
borboleta está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta, vou abrir
minhas mãos e deixá-la voar para o céu. Se ele disser que ela está viva, vou
apertá-la rapidamente, esmagá-la e assim matá-la. Como consequência, qualquer
resposta que o velho nos der vai estar errada.
As
duas meninas foram, então ao encontro do sábio, que se encontrava meditando sob
um eucalipto na montanha. A menina aproximou-se e perguntou:
-
Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, está ela viva ou morta?
Calmamente
o sábio sorriu e responder:
- Depende de você... ela
está em suas mãos...
Reflexão:
Assim é a nossa vida, é o nosso presente e o nosso
futuro.
Não
devemos culpar ninguém porque deu algo errado. O insucesso é apenas uma oportunidade de começar novamente com mais inteligência.
Somos
nós os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não conquistamos).
Nossa vida está em nossas mãos –
como uma borboleta azul – Cabe a nós decidir o que fazer com ela, só a nós,
contando, é claro, sempre com a graça de Deus.
Pense nisso.
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