Pe. Valdo Bartolomeu de Santana
Pároco da Paróquia
Santo Antônio de Junqueirópolis
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O T R
O N C
O C A
Í D O
Lenda
dos índios Cherokee sobre o "ritual de passagem "
O
pai leva o filho para a floresta, coloca uma venda nos olhos e o deixa lá,
sozinho. O jovem deve permanecer sentado em um tronco a noite toda, sem remover
a venda até que os raios do sol o avisem que é de manhã.
Ele
não pode e não deve pedir ajuda a ninguém. Se ele sobreviver à noite, sem se
desmoronar, será um homem. Não pode contar a sua experiência aos amigos ou a
ninguém, porque cada jovem tem que se tornar um homem sozinho.
O
jovem está claramente aterrorizado, ouve muitos barulhos estranhos ao seu
redor. Certamente existem feras ferozes ao seu redor. Talvez até homens
perigosos que o machuquem.
O
vento sopra forte a noite toda balançando as árvores, mas ele continua
corajosamente, sem tirar a venda dos olhos. Afinal, é a única maneira de se
tornar um homem!
Finalmente,
depois de uma noite assustadora, o sol sai e ele tira a venda dos olhos. E é
nesse momento que ele percebe que o pai está sentado no tronco, ao lado dele.
Esteve de guarda toda a noite protegendo o filho de qualquer perigo.
O
pai estava lá, embora o filho não soubesse.
Reflexão
Nós
também nunca estamos sozinhos.
Na
noite mais assustadora, no escuro mais profundo, na solidão mais completa,
mesmo quando não nos damos conta disso, Deus nunca nos abandona; sempre nos
guarda... sentado no tronco ao nosso lado.
Nesses
tempos de pandemia, tomemos posse dessa palavra: “Sede fortes e corajosos! Não
vos intimideis nem tenhais medo deles! Pois o Senhor teu Deus é ele mesmo o teu
guia, e não te deixará nem te abandonará!”. Dt 31,6
padrevaldo7@gmail.com
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