sexta-feira, 15 de abril de 2022

■ COMECE O DIA FELIZ! ■ Prenderam Jesus e o amarraram. – (Jo 18,1-19,42)

 



ONU # UNESCO

 2022: ANO INTERNACIONAL DAS CIÊNCIAS BÁSICAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 

 2022: ANO INTERNACIONAL DA PESCA ARTESANAL E DA AQUICULTURA

 2022: ANO INTERNACIONAL DO VIDRO

 A B R I L – MÊS DA LITERATURA INFANTIL

 A B R I L – AZUL - MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O AUTISMO

 A B R I L VERDE - MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A SEGURANÇA NO TRABALHO

 A B R I L – MARROM - MÊS DE ALERTA SOBRE DOENÇAS QUE PODEM LEVAR À CEGUEIRA

 GARÇA/SP, 15 DE abril de 2022 (sexta-feira) 105º dia do ano

DESEJAMOS QUE TENHA UM  B O M   D I A!

COMECE O DIA FELIZ!

 

 

 PENSAMENTO DO DIA 

Fonte: https:// www.facebook.com/JRMUNEWS  

NUNCA ALGUÉM TÃO GRANDE SE FEZ TÃO PEQUENO PARA TORNAR GRANDES OS PEQUENOS.”

(Augusto Cury)

 

 

 DATAS COMEMORATIVAS 

Pesquisa:* https://www.instagram.com/jrmunews

DIA da Paixão de Cristo

DIA NACIONAL DA CONSERVAÇÃO DO SOLO

DIA NACIONAL DO CICLISTA

DIA MUNDIAL DO CIRCO

DIA MUNDIAL DA ARTE

DIA INTERNACIONAL DO LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS

DIA do Biomédico Analista Clínico

DIA INTERNACIONAL DA CULTURA

DIA DO DESARMAMENTO INFANTIL

DIA do Desenhista

DIA da Borracha

DIA em Memória das Vítimas do Naufrágio do Titanic

DIA do Pessach - Nascimento do Povo Judeu Como Nação

DIA da Fundação do Tribunal do Júri da Cidade de São Paulo-SP

DIA da Fundação do McDonalds nos Estados Unidos

DIA da Fundação da General Electric nos Estados Unidos

 

Dia do ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÃO DAS CIDADES (ou Município): Anhembi – Iacanga - Jales (São Paulo) Edealina - Porteirão (Goias) Acarapé – Barreira – Graça (Ceará) Mata de São João (Bahia) Rio do Sul - São Francisco do Sul (Santa Catarina)

 

-■Dia do ANIVERSÁRIO DE: ANA PATRICIA CONESSA VERI (minha sobrinha/afilhada São Paulo /SP) MOACIR YASSUNORI ISHISATO (amigo Catanduva /SP) ANA MARIA DIAS DA SILVA PRADO (EQ 03 ENS das GRAÇAS - Setor de Garça /SP) WALDOYLSON DA SILVA MIRANDA (DG LC 2 Lions Clube São Paulo São Miguel Paulista/SP) HENRIQUE TEIXEIRA HELIODORO (PDG LB 2 Lions Clube Araguaína /TOMÁRCIO JOSÉ LUZ FREITAS (Lions Clube de Nova Russas /CE) ADEMAR BONINI (Dentista-Garça/SP) GUSTAVO CRISTIAN ALVES DIAS (Garça/SP)  ANDRÉ BALDINOTTI (Marilia /SPJEAN PAULO SILVAN DA SILVA (Reginópolis /SP) Pe. ILuis de Oliveira Baisso (Administrador Paroquial das Paroquias: São João Batista de São João do Pau D'Alho e de Nossa Senhora Aparecida de Nova Guataporanga /SP)

 

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   

 SANTO DO DIA 

SANTA Anastácia

SÃO CRESCENTE

SANTA Basilissa

SANTA Anastácia

SANTO Abúndio Mansionário

SÃO Ruadhán

 

 

A liturgia diária revela para nós o Amor infinito de Deus. Contemplemos diariamente a Palavra de Deus que vem iluminar a nossa vida, e vivenciemos o Evangelho seguindo e anunciando Jesus.

 

“A PALAVRA DE DEUS EM MINHA VIDA”

 

A liturgia: Sexta-feira da Paixão do Senhor. Um dia de contemplação e comunhão com Jesus, que sofreu e morreu por nós: É conveniente que um só homem morra pelo povo – Jo 18,1-19,42

 

 

A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória: nele está nossa vida e ressurreição; foi ele que nos salvou e libertou (Gl 6,14).

 

 VER JESUS, CAMINHO, VERDADE E VIDA PLENA!”

Solidário com os pobres e sofredores, Jesus assume a cruz por fidelidade à missão que o Pai lhe confiou. Nesta tarde, unimo-nos a ele, Servo sofredor, e acompanhamos seus passos rumo ao julgamento e à condenação. Celebremos em comunhão com as vítimas da pandemia e com todos os abandonados pelas autoridades e pela sociedade.

 

– Oração 

 

PAI, CONFIRMA MINHA CONDIÇÃO DE DISCÍPULO DO REINO INSTAURADO POR JESUS NA HISTÓRIA HUMANA, FAZENDO-ME ACREDITAR SEMPRE MAIS NA FORÇA DA JUSTIÇA E DO AMOR.

Direitos reservados - Essa oração foi retirada do link: http://liturgia.catequisar.com.br/

– Oração do dia 

 

 Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo destruístes a morte que o primeiro pecado transmitiu a todos. Concedei que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho e, assim como trouxemos pela natureza a imagem do homem terreno, possamos trazer pela graça a imagem do homem novo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Direitos reservados - Essa oração foi retirada: Liturgia Diária ano XXVII nº 323

 

 

 15 de abril de 2022 - 6ª-feira da Semana Santa da Páscoa Paixão do Senhor da Páscoa

– Liturgia da Palavra 

  A liturgia da Palavra é o grande momento desta celebração. jesus cumpre plenamente o projeto do Pai, torna-se fonte de graça e de salvação para a humanidade.

 

 

1ª Leitura (Is 52,13-53,12) – Ele foi ferido por causa de nossos pecados.  Leitura do Livro de Isaías:

 

13Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau. 14Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo – tão desfigurado ele estava, que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano -, 15do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis se manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais ouviram. 53,1Quem de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor? 2Diante do Senhor, ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse. 3Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele. 4A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado! 5Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura. 6Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós. 7Foi maltratado e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca. 8Foi atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se preocuparia com sua história de origem? Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu povo, foi golpeado até morrer. 9Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal nem se encontrou falsidade em suas palavras. 10O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor. 11Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu Servo, o justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas. 12Por isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os valentes seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores.  

Palavra do Senhor!  - Graças a Deus.

 

– Salmos 

Salmo responsorial 31(30)

 

Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.

 

 

2ª Leitura (Hb 4,14-16;5,7-9) – Ele aprendeu a ser obediente e tornou-se causa de salvação para todos os que lhe obedecem.  Leitura da Carta aos Hebreus:

 

Irmãos, 14temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos. 15Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. 16Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno. 5,7Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.

Palavra do Senhor!  - Graças a Deus.

 

– 15 de abril de 2022 - 6ª-feira da Semana Santa da Páscoa Paixão do Senhor da Páscoa

– Evangelho do dia 

 

Prenderam Jesus e o amarraram.  (Jo 18,1-19,42)

 Aleluia, aleluia, aleluia.

 

Louvor e honra a vós, Senhor Jesus.

 

E Jesus Cristo se tornou obediente, / obediente até a morte numa cruz, / pelo que o Senhor Deus o exaltou / e deu-lhe um nome muito acima de outro nome (Fl 2,8s).

 

Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.

 

N (Narrador): Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. 2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. 3Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus e chegou ali com lanternas, tochas e armas. 4Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse: P (Presidente): A quem procurais? N: 5Responderam: G (Grupo ou assembleia): A Jesus, o nazareno. N: Ele disse: P: Sou eu. N: Judas, o traidor, estava junto com eles. 6Quando Jesus disse “sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. 7De novo lhes perguntou: P: A quem procurais? N: Eles responderam: G: A Jesus, o nazareno. N: 8Jesus respondeu: P: Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem. N: 9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito: “Não perdi nenhum daqueles que me confiaste”. 10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro: P: Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu? N: 12Então os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o sumo sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho: “É preferível que um só morra pelo povo”. 15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do sumo sacerdote e entrou com Jesus no pátio do sumo sacerdote. 16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do sumo sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. 17A criada que guardava a porta disse a Pedro: L (Leitor): Não pertences também tu aos discípulos desse homem? N: Ele respondeu: L: Não! N: 18Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o sumo sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. 20Jesus lhe respondeu: P: Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. 21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse. N: 22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo: L: É assim que respondes ao sumo sacerdote? N: 23Respondeu-lhe Jesus: P: Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates? N: 24Então Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o sumo sacerdote. 25Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe: G: Não és tu, também, um dos discípulos dele? N: Pedro negou: L: Não! N: 26Então um dos empregados do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse: L: Será que não te vi no jardim com ele? N: 27Novamente Pedro negou. E, na mesma hora, o galo cantou. 28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a Páscoa. 29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse: L: Que acusação apresentais contra este homem? N: 30Eles responderam: G: Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti! N: 31Pilatos disse: L: Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei. N: Os judeus lhe responderam: G: Nós não podemos condenar ninguém à morte. N: 32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. 33Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe: L: Tu és o rei dos judeus? N: 34Jesus respondeu: P: Estás dizendo isso por ti mesmo ou outros te disseram isso de mim? N: 35Pilatos falou: L: Por acaso sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste? N: 36Jesus respondeu: P: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui. N: 37Pilatos disse a Jesus: L: Então tu és rei? N: Jesus respondeu: P: Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz. N: 38Pilatos disse a Jesus: L: O que é a verdade? N: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus e disse-lhes: L: Eu não encontro nenhuma culpa nele. 39Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos judeus? N: 40Então, começaram a gritar de novo: G: Este não, mas Barrabás! N: Barrabás era um bandido. 19,1Então Pilatos mandou flagelar Jesus. 2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho, 3aproximavam-se dele e diziam: G: Viva o rei dos judeus! N: E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus: L: Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum. N: 5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes: L: Eis o homem! N: 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar: G: Crucifica-o! Crucifica-o! N: Pilatos respondeu: L: Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum. N: 7Os judeus responderam: G: Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus. N: 8Ao ouvir essas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus: L: De onde és tu? N: Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse: L: Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar? N: 11Jesus respondeu: P: Tu não terias autoridade alguma sobre mim se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior. N: 12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam: G: Se soltas esse homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei declara-se contra César. N: 13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado Pavimento, em hebraico “Gábata”. 14Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus: L: Eis o vosso rei! N: 15Eles, porém, gritavam: G: Fora! Fora! Crucifica-o! N: Pilatos disse: L: Hei de crucificar o vosso rei? N: Os sumos sacerdotes responderam: G: Não temos outro rei senão César. N: 16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. 17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado Calvário, em hebraico “Gólgota”. 18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. 19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito: “Jesus nazareno, o rei dos judeus”. 20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. 21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: G: Não escrevas “o rei dos judeus”, mas sim o que ele disse: “Eu sou o rei dos judeus”. N: 22Pilatos respondeu: L: O que escrevi está escrito. N: 23Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto a baixo. 24Disseram então entre si: G: Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será. N: Assim se cumpria a Escritura que diz: “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”. Assim procederam os soldados. 25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: P: Mulher, este é o teu filho. N: 27Depois disse ao discípulo: P: Esta é a tua mãe. N: Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse: P: Tenho sede. N: 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse: P: Tudo está consumado. N: E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.

Todos se ajoelham ou inclinam a cabeça e faz-se uma pausa.

 N: 31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e, depois, do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 35Aquele que viu dá testemunho, e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”. 37E outra Escritura ainda diz: “Olharão para aquele que transpassaram”. 38Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus – mas às escondidas, por medo dos judeus -, pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Levou uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. 40Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar. 41No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 42Por causa da preparação da Páscoa e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.

Palavra da Salvação!  - Glória a vós, Senhor.

 

– COMENTÁRIO DO EVANGELHO –

Texto de: Padre José Ulisses da Silva

Sacerdote Missionário Redentorista.

Conteúdo publicado Rezando o Evangelho- grupo: https://web.whatsapp.com/    

 

SEXTA-FEIRA SANTA: PAIXÃO DO SENHOR:

 

“Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: - Mulher, este é o teu filho. Depois disse ao discípulo: - Esta é a tua mãe. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse: - Tenho sede. Havia ali uma jarra cheia de vinagre... Ele tomou o vinagre e disse: - Tudo está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito”.

(João 19,25-28).

 

Jesus, sua mãe nem sempre se fazia presente, quando o senhor era seguido por multidões.

Era uma discípula discreta, guardando em silêncio e meditando em seu coração tudo o que via e ouvia.

Mas, na hora da cruz, fez questão de ser identificada e de ficar a seu lado, ainda que nada pudesse fazer, senão chorar e esperar, cheia de confiança.

As dores que o senhor sentia em seu corpo dilacerado, ela sentia como se fossem espadas transpassando lentamente o seu coração materno.

Ela era tudo o que lhe restava aqui na terra, como experiência maravilhosa de um amor humano, que ninguém lhe poderia dar.

Na medida em que a sua cruz foi se transfigurando, de instrumento de dor em prova maior do amor redentor a toda a humanidade, assim também a maternidade de sua mãe se estendeu a todos nós.

Ao morrer, o senhor nos entregou a sua mãe para ser a a mãe de toda a humanidade redimida pelo seu sangue.

O seu sangue, derramado por nós e sobre nós, para celebrar uma nova e eterna aliança entre o divino e o humano, era o mesmo sangue de Maria.

Por isso, o senhor lhe disse: “Este é o seu filho”.

E disse a todos nós: “Esta é a sua mãe”. Sua sede de amor-doação da própria vida estava saciada, havia consumado a missão que o Pai lhe confiara.

Quando inclinou a cabeça, entregou o seu Espírito, para que continuasse a obra de fazer chegar sua abundante Redenção a todas as gerações.

Aquela mãe aos pés da cruz, sua herança mais preciosa, foi confiada a nós, sua Igreja.

É por isso que desde aquele momento, como o apóstolo João, nós a acolhemos em nossos corações, nós a veneramos com milhares de títulos e sentimos o seu amor e cuidado de mãe em todos os momentos de nossa vida.

Assim, o instante mais agudo da dor transformou-se no ato mais poderoso do seu amor.

E a sua cruz brilhou como um símbolo da aliança e união eterna entre o céu e a terra.

 

Senhor, ainda há muitas cruzes dolorosas que não conseguem ser transfiguradas, como as guerras, as violências, as desigualdades, os vícios do prazer e da ganância.

Que a luz irradiante da sua cruz se estenda sobre a terra e conduza todos os povos pelo caminho da libertação, da humanização e da fraternidade do seu Reino.

 

Maria santíssima, Mãe da Igreja, ajude-a a retomar a coragem e a alegria de ser simplesmente servidora, cujo principal paramento seja uma toalha para lavar e enxugar os pés de tanta gente cansada, ferida e manchada. Amém!

 

 

 

– Recadinho  Reflexão:

Autor: Pe. Luiz Miguel Duarte, ss

https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria

Hoje nosso olhar se volta para Jesus crucificado. Essa cena nos leva a refletir sobre a violência e a dor causadas contra um justo. Sim, Jesus foi um justo por excelência. Por causa de sua luta pela justiça e pela fraternidade, foi condenado como criminoso. Os crucificados eram considerados pessoas perigosas. O texto nos leva a tirar algumas lições para o nosso cotidiano: o gesto de amor de Jesus pela humanidade, doou sua vida para que as pessoas fossem mais valorizadas e amadas, principalmente os mais desprezados. Assim como Jesus, justo e inocente, muitos justos e inocentes são perseguidos e, muitas vezes, condenados por defenderem a causa dos mais pobres. Não há melhor modo de explicar o que é o amor para o cristão do que mostrar a imagem de Jesus crucificado. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos. Com seu sangue derramado, Jesus nos purifica e abre o caminho para a eternidade. Do Evangelho aprendemos que devemos imitar a Jesus, fazer como ele. Ao olhar para a cruz, que é o maior sinal de amor, devemos também oferecer nosso tempo, nossa inteligência, nossos esforços pelo bem das pessoas. Não há necessidade de nosso povo buscar sofrimento e cruzes, pois já sofre o suficiente e carrega cruzes pesadas demais.

 

(autor: Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ss)- fonte do texto dessa página: https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria)

 

– Leitura Orante 

Autora: Irmã Patricia Silva,fsp,

Conteúdo publicado em  LEITURA ORANTE (leituraorantedapalavra.blogspot.com)

Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte.

SEMANA SANTA - Jo 18,1-19,42 - Paixão e morte de Jesus - Ele me amou e se entregou por mim

 

Oração Inicial


Com todos os cristãos de todos os tempos, colocamo-nos diante da cruz de Jesus Cristo e rezamos:

- Nós vos adoramos, ó Cristo e vos bendizemos,

- Porque pela vossa santa cruz salvastes o mundo.

 

Neste dia, Sexta-feira Santa, a Palavra nos conduz para dentro do mistério da salvação no qual o amor e a misericórdia divina chegam a plena doação em favor da humanidade. Um Deus tão humano, como disse alguém, que só podia ser Deus. Um Pai cheio de compaixão e amor por seus filhos.

 

Oração: Ó Deus, foi por nós que o Cristo, vosso Filho, derramando o seu sangue, instituiu o mistério da Páscoa. Lembrai-vos sempre de vossas misericórdias, e santificai-nos pela vossa constante proteção. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

1. Leitura (Verdade)

“Sexta-feira da Paixão do Senhor. Um dia de contemplação e comunhão com Jesus, que sofreu e morreu por nós. Sua morte é a rejeição dos pecadores à sua presença, à pregação do Reino, ao amor do Pai nele revelado. Que papel teremos nessa paixão? Os acusadores de Jesus querendo eliminá-lo porque se sentiam ameaçados por ele. Gente manipulada pelas lideranças do Templo gritando contra Jesus e exigindo sua condenação. Pilatos, mesmo vendo nele um inocente, procurando, no final das contas, salvar a própria pele. Os discípulos, entre assustados e temerosos, sem condições de reagir. Maria e as mulheres presentes solidarizando-se com sua dor. Que papel teremos hoje nessa paixão”.

 

2. Meditação (Caminho)

“Em nenhuma outra oportunidade, o mal esteve tão perto da vitória final. O círculo do ódio fechou-se e o Filho de Deus foi, aparentemente, expulso da terra. A lança abriu-lhe o lado e jorrou sangue e água. Estes dois elementos simbolizam o sacramento – o sangue – e a Reconciliação – a água. Jesus morre, as trevas tomam conta do mundo. Mas estas trevas não seriam definitivas. A comunidade cristã é convidada a fazer a experiência de um mundo sem Deus e, por isso, esmagado pelo pecado. Mas a Sexta-Feira Santa não é definitiva, será suplantada pela manhã pascal. Somos convidados a acompanhar o Senhor Morto, mas não nos detemos aí. Somos um povo de ressuscitados e caminhamos em direção à Páscoa definitiva.” ( Frei Aldo Colombo).

 

 

3.Oração (Vida)

Com que sentimentos eu traço o sinal da cruz sobre mim?

Estou atento(a) aos acontecimentos do mundo, que entram em casa todos os dias pelo jornal, televisão, internet, redes sociais…, e que vão contra ao projeto do Reino de Deus?

Quantas vezes faço o sinal da cruz, confesso minha fé cristã, mas fecho os olhos ao calvário de dores de quem está ao meu lado?

Confio no amor incondicional de Deus? Limpo meu coração machucado com o remédio do perdão?

 

 

4.Contemplação (Vida e Missão)

Faça uma oração pessoal.

 

Bênção

 

Benção da Paixão


O Pai de misericórdia, que vos deu um exemplo de amor na paixão de seu filho, vos conceda pela vossa dedicação a Deus e ao próximo, a graça de sua benção. R. Amém

– O Cristo, cuja morte vos libertou da morte eterna, conceda-vos receber o dom da vida. R. Amém.

– Tendo seguido o dom da humildade deixada pelo Cristo, participeis igualmente de sua ressurreição. R Amém.

 

 

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